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A Luz nas Trevas - Episódio 04

 



A Luz Nas Trevas - Episódio 04

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"Bento se joga em uma roseira para se cortar e não puder sentir nenhuma atração pela mulher que estava nua em sua frente, após se cortar todo, a mulher se transforma em um monstro horroroso e ataca Bento o jogando contra uma parede de pedra existente na caverna."

Cena 01 Caverna/ Interior/ Noite 

Bento está jogado ao chão, com sangue por seus braços e pernas. O monstro, furioso, rugia e se aproximava do jovem caído. Bento tenta se levantar mas não consegue. O monstro pega fôlego e cospe fogo contra ele, neste momento, uma luz aparece entre o monstro e Bento, a luz é forte e vai brilhando por toda a caverna. Uma mulher aparece nesta luz, é a Virgem Maria. O fogo cuspido do monstro é desviado e atinge as paredes.

MONSTRO (voz com eco) - Você aqui? Mas o que você está fazendo aqui? Desapareça daqui agora!
MARIA (Séria) - Por tristeza sua e de seus chefes, sim, sempre estarei aqui cuidando de meus filhos amados. E como a Bíblia diz que iria haver inimizade entre a Serpente e a Mulher e seus descendentes. Eu estou aqui para proteger todos os meus descendentes.  
MONSTRO (gargalhando) - E quem você pensa que é?! 
MARIA - Eu sou a mãe do altíssimo e protetora e guia dos pobres pecadores.

Bento observava tudo. O monstro se aproxima dela.

MARIA (abre seu manto na direção do monstro) - Eu te expulso deste lugar. 

Do mando dela, sai raios de luz mais brilhante que o Sol. O monstro começa gritar e sair fumaça dele. O monstro se transforma em um corvo e tenta sair da caverna. Maria faz o sinal da cruz na direção do corvo e ele explode e se transforma em fumaça. Bento se levanta e se aproxima da mulher.

BENTO - Obrigado por me ajudar... não tenho nem palavras para agradecer.

Maria da um sorriso discreto.

Corta para/

Cena 02 Casa de Rafael/ Interior/ Noite

João e Rafael estão comendo algo. João se levanta e vai até a janela, olha para e céu e se volta para dentro da casa.

JOÃO (Olhando para o chão) - Estou preocupado com o Bento... 
RAFAEL (se levanta) - Creio que ele vai se adaptar fácil. Ele é muito esperto.
JOÃO - Ele é rico e abandonar tudo pra viver como eremita não é fácil. É uma vida completamente oposta a que ele vivia aqui.

Corta para/

Cena 03 Caverna/ Interior/ Noite

Bento estava sentado no chão, ainda sob choque com o fato que abacava de presenciar. 

BENTO - Não tenho palavras para descrever o que acabei de ver aqui.
MARIA - Oh meu filho, eu só te peço uma coisa: continue firme na fé e no meu filho, Jesus Cristo. É nele que você deve continuar crendo. 
BENTO - Sim! Sempre irei crendo nele.
MARIA (caminhando até a entrada da caverna) - Quero que saiba que você não irá ser mais atentado por aquele corvo e seus outros aliados, válido para este lugar. Continue a fazer penitência, você fará parte do time de Miguel e meu no combate contra demônios, mas antes disso, você irá enfrentar muita tempestade ainda mas siga firme.
BENTO (de joelhos) - Não sei se consigo...
MARIA - Você vai sim.
Fique em paz.

Antes do jovem responder, a mulher some como um raio de luz. Bento se surpreende com a rapidez e fica sem palavras.

Corta para/



Ocorre uma passagem de tempo de cinco anos. É visto Bento fazendo penitência debaixo da chuva, sol e ventania, enquanto Rodrigo rindo para o nada em meio a muitas moedas de ouro. Marina e João se beijando e Rafael rindo deles. 

Corta para/

Cena 04 Serra/ Dia

Juca, um monge, está caminhando pelos montes. Juca para na imensidão do encontro de suas montanhas e olha para o vale abaixo. O vento batia. Ele volta a caminhar e, sem perceber, pisa em umas pedras soltas e começa a cair, ele bate com a cabeça em uma árvore perto de um rio. O monge passa a mão pela perna e vê muito sangue. Bento avista o homem caído logo a frente, o jovem corre até o local. 

BENTO - Meu Deus... como você veio chegar aqui? Este local é muito perigoso. 
JUCA (Se levantando) - Eu estava viajando pela estrada que passa serra acima. 
BENTO (Ajudando Juca a se levantar) - Venha, vamos até minha casa. Lá eu te ajudo com este corte.

Os dois homens caminham até a caverna onde Bento mora. Juca se senta, Bento começa a limpar a perna dele e Juca começa a sentir dor. 

BENTO - Não fique assim, já estou quase terminando aqui.
JUCA (Revirando os olhos) - Tenho pavor de sangue e tá ardendo muito.
BENTO - Pronto, terminei.
JUCA - Oh meu rapaz, Deus te abençoe por este favor. Agora me explique o porquê de morar em uma caverna.
BENTO - Estou em um certo retiro espiritual. Graças ao nosso bom Deus, estou fortalecido na fé. 
JUCA - Meu nome é Juca e qual é o seu? Nossa, garoto, sua história é brilhante!
BENTO - É Bento, agradeço o elogio mas tudo que é feito voltado para Deus é mais que um dever.
JUCA - Oh meu caro Bento, vejo em você tudo que o monsteiro que administro precisa: de um homem de fé. Te convido a fazer parte de nosso grupo.
BENTO - Não sei se é uma boa ideia... 
JUCA - Venha, lá podemos te ajudar e você nos ajudar. 
BENTO - Está bem, eu vou.

Os dois riem e Bento se prepara para ir para o monsteiro. 

Corta para/

Cena 05 Monsteiro/ Quintal/ Tardezinha

Bento e Juca chegam até o monsteiro. Um local grande, bonito, cheio de árvores e flores. Os outros monges recebem os dois homens. Bento admira a beleza do local.

Corta para/

Cena 06 Monsteiro/ Interior/ Noite

Todos estão jantando. Juca se levanta.

JUCA - Gostaria que todos prestassem atenção em mim agora. Quero que tratem o Bento como se fosse outro monge, ele é um eremita mas a partir de agora se torna um monge. Palmas para ele.

Todos batem palma. Bento fica vergonhoso.

Corta para/

Cena 07 Cristais/ Dia

Amanhece. Um grupo de monges vão até a cidade, incluindo Bento. Bento é recebido por seus amigos, João, Rafael e Marina, ele os abraça. Uma mulher desesperada se aproxima do grupo de cinco monges.

MULHER (chorando) - Oh monges, pelo amor de Deus, me ajudem.
BENTO - O que aconteceu? 
MULHER - Meu filho está morrendo. Venham até minha casa e rezem nele, ele não pode morrer.

Os monges vão até a casa da mulher. Bento faz uma oração sobre o garoto, que estava em convulsões. Após as orações, o garoto fecha os olhos. A mulher começa a gritar que seu filho morreu, no momento, o garoto acorda e abraça a mãe. Os monges ficam alegres e a mulher corre até a rua.

MULHER - Meu filho está vivo!



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