Budapeste -
Capítulo 11
Budapeste – Hungria
Cena 01 – Mansão Angyal – Escritório–
Int. - Dia
Lorenzo: O que
houve, Emese?
Emese (chorando):
Lorenzo, o meu avô... Ele fazia parte do exército alemão. Olha só isso (mostra
a foto)
Lorenzo: Como você
encontrou essa foto?
Emese: Uma das
faxineiras responsável pela limpeza da biblioteca encontrou essa foto em um
livro que caiu. Lorenzo, o meu avô, ele era um monstro!
Lorenzo: Emese,
não fica assim. Por favor, não chore.
Sebestyénne chega
preocupada e ofegante.
Sebestyénne: O que
aconteceu?
Emese: Você sabia, Sebestyénne? Você sabia que meu avô fazia parte do exército alemão na
segunda guerra?
Sebestyénne: Como
você descobriu isso?
Emese: A Faxineira
encontrou essa maldita foto dentro de um livro. Esse canalha! Olha esse maldito
sorriso na cara desse nojento. Estou me sentindo nojenta, estou com nojo de
mim.
Lorenzo: Emese,
você não é o seu avô. O que ele fez não pode te definir no seu presente.
Sebestyénne (Se
abaixa): Emese, presta atenção. O seu pai, o Kórnel, o odiava. A sua mãe sabia
dessa história e mesmo assim casou com o Kórnel.
Emese: E o que
isso importa? Isso anula os fatos que esse crápula fez com tanta gente. Nossa
família carrega morte nas costas!
Sebestyénne
(fria): Emese, por favor. Tenha descencia ao pensar. Seu pai já se martirizou
durante toda a vida dele, não quero que você faça o mesmo. Os Angyal são
descendentes de ciganos! Sua mãe já sabia de tudo quando casou com o Kórnel.
Emese (seca):
Saiam daqui. Me deixem sozinha.
Lorenzo: Emese...
Emese (grita):
SAIAM!
Lorenzo e
Sebestyénne olham para Emese e saem do escritório. Close no rosto de Emese que
está com ódio.
Cena
02 – Casa de Bárbara – Int. Dia
Barbara está
deitada em sua cama. Ela está trajando apenas um babydoll. Neste exato momento,
a companhia toca. Ao abrir a porta, se depara com Konrad.
Barbara: Não
lembro de ter te convidado para minha casa.
Konrad: Preciso
conversar com você. Vai me deixar entrar?
Barbara abre a
porta totalmente e Konrad entra e se acomoda no sofá.
Barbara: E então?
Por que veio até aqui?
Konrad: Antes de
tudo, quero te parabenizar, sei que teve dedo seu na morte do Orsolya. Você
mandou muito bem.
Barbara: Veio até
aqui para me parabenizar?
Konrad: Na
verdade, não. Eu preciso da sua ajuda.
Barbara: E o que
seria?
Konrad: Eu quero
matar o Diretor Kim
Barbara: O atual
presidente da Bartha Enterprise? (Ri em deboche) Você só pode ter ficado
maluco. Obviamente, você seria o principal suspeito.
Konrad: É por isso
que eu estou aqui. Quero sua ajuda para que a morte dele seja acidental. Sei
lá, cortar o freio, empurrar o carro de alguma ribanceira, não sei, mas quero
ele fora da jogada. Eu quero a presidência da Bartha’s.
Barbara (arfa):
Tudo bem. Vou pensar em alguma coisa, mas preciso de um tempo, as coisas estão
recentes e pelo que eu já fiquei sabendo, sua querida priminha foi no Jornal do
Zóltar, ou seja, ela deve ter contado algo para aquele jornalista.
Konrad: Ela
colocou alguns capangas dela pra me vigiar, eles acham que eu não sei.
Inclusive, não podemos mais ir até a cabana.
Barbara: Certo, o
nosso ponto de encontro então sempre será o Monster Grill.
Konrad e Barbara
riem.
Cena
03 – Haras Kovács – Escritório - Int. - Dia
Kimerul entra em
seu escritório. Ele senta-se em sua cadeira e encontra o fichário com a
proposta de sociedade de Frank. Ele folheia e fica espantado. András entra em
cena.
Kimerul (raiva):
Posso saber o que é isso aqui, András?
András (temeroso):
Isso é uma proposta de sociedade com a família do Frank. Particularmente, eu
acho que é uma boa.
Kimerul (raiva):
Você não tem que achar nada, András. Essa ideia está fora de cogitação! Eu
jamais dividiria metade do meu haras com alguém que eu nem se quer conheço.
András: Pai, ele é
dono daquela empresa de tratores. Ele também é amigo da Felícia.
Kimerul: Pouco me
importa de quem ele é amigo, András. Isso é um ultraje contra o nome da nossa
família.
András (perde a
paciência): Chega, pai. Até quando o senhor vai negar que estamos precisando de
dinheiro? Estou tendo um trabalho imenso pra manter as contas no azul e eu nem
sei se esse mês vamos conseguir pagar os funcionários.
Kimerul (grita):
Está fora de cogitação, András!
András: Poisa,
saiba que esse haras também é meu e eu não vou deixar o senhor levá-lo para a
falência por conta de pensamento retrógado!
Kimerul: Se você
fizer isso, você irá me ver em um caixão. Porque irei me jogar da ponte das
chaves.
Kimerul sai da
sala e bate a porta com muita força. András fica ali com raiva
Cena
04 – Mansão Angyal – Escritório– Int. - Dia
Emese olha
fixamente para a foto. Ela está sentada no chão do seu escritório, seu olhar
está vazio e distante.
Emese (para aí): É
como se tivesse aparecido 1 bilhão de toneladas nas minhas costas. Não consigo
lidar com isso, é demais pra minha cabeça. Mãe, por que isso teve que
acontecer? Eu queria tanto que estivesse aqui. Tudo em meu corpo dói neste
momento. TUDO!
Lorenzo bate na
porta e seu rosto aparece
Lorenzo: Eu sei que
você não quer ver ninguém, mas me dói te ver desse jeito. Posso ficar aqui
somente te olhando, prometo não abrir minha boca.
Emese o ignora.
Lorenzo entra de vez no escritório e senta-se na poltrona.
Emese (fria): Você
sabia disso?
Lorenzo: Pra ser
sincero, mais ou menos. Desde pequeno sempre ouvi a Sebestyénne e a Ilona
falando sobre um assunto que seria proibido aqui nessa casa, mas sempre
envolvia o passado do seu pai.
Emese: Não entendo
porque esconderam isso de mim todos esses anos, eu merecia saber disso!
Lorenzo: Talvez
pra evitar essa reação que você está tendo agora.
Emese: Ninguém
tinha esse direito. É a minha história, Lorenzo. O pior é minha mãe ter
aceitado isso!
Lorenzo: Emese,
acho que você está buscando um culpado pra amenizar uma culpa que você está se
autocolocando. Seus pais não tem culpa do passado do seu avô, muito menos você.
Emese: Minhas
costas doem, eu sinto como se eu estivesse com a garganta seca precisando de
ar.
Lorenzo (se
aproxima): Escuta… Tudo que sua mãe e seu pai fizeram, foi pelo seu bem, todo
mundo, na verdade. Tenha orgulho dos seus pais, principalmente do Kórnel. Ele
foi um homem incrível
Emese (chora):
Lorenzo, me abraça, por favor.
A música inicia.
Lorenzo vai até Emese e a abraça. Seu queixo está apoiado na cabeça dela. Ela
chora em seu ombro, mas ao mesmo tempo sente-se protegida.
Lorenzo: Eu
prometi pra sua tia Ilona que iria te proteger sempre, infelizmente não posso
proteger de coisas assim, mas meu abraço está aqui sempre.
Cena
05 – Delegacia – Escritório – INT. - Dia
Nala está andando
de um lado para outro, é interrompida do seu transe por Severus que adentra o
escritório.
Nala (susto): Isso
é jeito de entrar, Severus?
Severus: Desculpa,
mas eu só estava entrando. Acho que você está assustada mais que o normal,
nunca te vi assim.
Nala: Não estou
assustada. Só não consigo confiar em ninguém aqui nessa delegacia. Não tem como
trabalhar desse jeito. Agora que o Orsolya morreu, todo mundo me olha estranho
como se eu fosse a culpada.
Severus: Calma.
Temos que avaliar bem todo o nosso campo… Mas vem cá, será se o Orsolya se
matou mesmo?
Nala: Pelas cenas,
sim. Apenas vi as fotos que o perito trouxe, mas quero examinar o local assim
que o corpo for liberado.
Severus: Essa
morte está estranha, hein?
Nala: Certeza que
ele se matou para não abrir a boca, mas não se preocupe, eu vou esmiuçar tudo,
não vai ter pra onde esse grupo correr. Eu vou pegar todos de um por um.
Cena
06 – Fame Magazine – Sala – INT. - Dia
Alguns estilistas
estão tirando medidas das modelos que estão de biquíni na sala. Otávio analisa
cada detalhe dos tecidos.
Otávio: Tem
certeza que esse tecido vai ser bom para o desfile?
ESTILISTA:
Absoluta. Eu pedi para que esses tecidos viessem do Marrocos.
Otávio: Só espero
que nada estrague esse desfile. Não pode ter um erro se quer.
ESTILISTA: Fica
tranquilo, a coleção está incrível! Vamos ser a notícia do mundo da moda por
meses e quem dirá anos.
O estilista ri e
Otávio permanece ali com concentrado com o olhar de preocupado.
Cena
07 – Haras Kovács – Escritório - Int. - Dia
Felicia entra no
escritório de András que está com o pensamento longe. Felicia bate palmas e ele
é acordado.
Felícia: Parece
que alguém não dormiu muito bem ontem, né? O que está te preocupando?
András: O papai
negou a sociedade que o seu amigo Frank propôs. Eu já imaginava, mas não podia
pensar que ele fosse tão irredutível a esse ponto.
Felícia: Acho que
o Kimerul está se saindo um belo de um egoísta. As contas estão no vermelho,
não estão?
András: Estão, mas
não é isso (ele levanta-se da cadeira) Esse haras faz a memória da minha anya
ser perpetuada, talvez esse seja o medo dele.
Felicia: Mas o
Frank vai construir um condomínio aqui por acaso? Se for pensar dessa forma,
ele terá que colocar Budapeste inteira abaixo.
András: Não é tão
fácil, Felícia.
Felícia: Não estou
dizendo que seja. A verdade é que seu pai precisa de terapia! Ele está vivendo
um luto constante há 30 anos.
András: Segundo
alguns amigos dele, meu pai nunca foi mais o mesmo depois da morte dela. Nunca
mais voltou a ser o cara alegre que era antes.
Felícia: Vou falar
com ele. Acho que uma opinião feminina pode ajudar.
CORTA PARA
Cena
08 – Jornal – INT. – DIA.
Aranka sai do
elevador e coloca a bolsa na sua mesa. István está tomando um cafezinho na
copa. Ela vislumbra a imagem dele e vai até lá.
István: Aceita um
café?
Aranka: Não,
obrigada. István, estou preocupada. Não consigo parar de imaginar que estou
sendo seguida a todo momento. A todo instante acho que alguém vai invadir o meu
apartamento e vai me matar. Estou ficando louca!
István: É essa
história do grupo neonazista, não é? A gente estava fazendo o papel da polícia,
mas pelo que eu fiquei sabendo, essa nova delegada é incrível.
Aranka: Espero que
seja e coloque esse povo atrás das grades o quanto antes! (Nervosa)
István (abraça): Ei,
fica calma. Vai dar tudo certo no final.
O Zóltar vai falar com ela hoje… Se você quiser, pode ficar lá em casa. Eu
durmo no sofá, sem problemas.
Aranka: Imagina
que eu vou sair da minha casa pra ir pra sua e deixar você dormir no sofá.
István: Não tem
problema, Aranka. Até isso tudo passar.
Aranka: Tudo bem…
Mas e se isso não passar?
István: Mas vai!
Não se preocupe. Estarei do seu lado pra segurar sua mão.
István beija a
testa de Aranka que o abraça de volta.
Cena
09 – Haras Kovács – Escritório - Int. - Dia
Nala está mexendo
em seu computador, enquanto Severus está no seu laptop.
Nala: Existem
diversas pastas com senhas, olha só pra isso. (Close na tela do computador) Eu
preciso de alguém de TI pra liberar essas pastas.
Severus: Algum dos
polícias deve ter a senha.
Nala: E você acha
que eu vou confiar neles, Severus?
Severus: Voce tem
razão. Vou verificar com alguém em Debrecen pra vir até aqui.
Nala: Ótimo. Eu me
sinto muito mais tranquila. Você tem sido um ótimo aliado, obrigada por ter
vindo pra cá comigo.
Severus: Eu estava
precisando de um pouco de agito (risos)
Há três batidas na
porta, um policial abre.
Policial: Delegada
Nala, o Zóltar, jornalista do Jornal da cidade está aqui.
Nala: Mande-o
entrar.
Zóltar adentra a
sala e aperta a mão de Nala e Severus
Nala: É uma honra
ter você aqui, Zóltar. Já estou aparte do que você fez. Que bom que existem
pessoas que estão dispostas a lutar pelo que é certo e não querem ser omissas.
Zóltar: Estou
lisonjeado pelo elogio.
Nala: Esse é o
Severus, ele é policial há anos e veio pra Budapeste comigo.
Zóltar: Prazer…
Bem, o motivo da minha visita é que eu tenho algumas coisas para te pontuar
sobre esse grupo.
Nala e Severus
olham para Zóltar.
Cena
10 - Mansão Angyal – Escritório– Int. - Dia
Emese está deitada
em sua cama. Gabor abre a porta do quarto e corre para abraçá-la.
Gabor: Eu vim o
mais rápido que pude. Assim que o Lorenzo me ligou, eu já estava com o carro na
sua porta.
Emese (fria):
Estou me sentindo péssima. Só de imaginar que várias pessoas foram mortas pelo
meu avô me enoja.
Gabor: Exatamente,
seu avô não é você. A culpa não é sua. Se eu fosse você, usava isso para
alertar as pessoas e a população. Sei que você nunca quis seguir os passos da
sua mãe e ser a presidente da Angyal Alimentos, mas é um bom momento para
entenderem a sua história. Quem é Emese Angyal?
Emese (decidida):
Uma mulher que tem sangue de ciganos em suas veias. Isso, a Hungria não vai
poder apagar.
Gabor: É assim que
se fala!
Emese (corta):
Como estão os preparativos para o casamento?
Gabor: Estão a
todo vapor, mas não estou sabendo de nada. Quem está cuidando de tudo é o
Vencel, inclusive ele virá nos próximos dias para Budapeste.
Emese: Finalmente
vou poder conversar com o meu cunhado e ver as intenções dele.
Gabor: E quanto as
minhas? Todo mundo sabe que eu só quero levá-lo para a cama.
Emese: Como você
pode ser tão depravado? (Risos)
Cena
11 – Apartamento de Fatima – Sala – INT.
Fatima está lendo
“A tempestade”, livro de William Shakespeare, enquanto toma um chá. Alguém bate
na porta.
Fatima (estranha):
Não estou esperando ninguém.
Ela levanta-se do
sofá e vai em direção a porta, ao abrir ela fica surpresa.
Fatima: Você?
CORTA PARA.
Cena
12 – Parlamento Hungaro – Gabinete – Int. – Dia
O Senador Fridrich
fuma seu charuto, apenas despreocupado com tudo. Konrad invade a sala.
Konrad (deboche):
Nada melhor do que mamar nos peitos do dinheiro público, não é mesmo?
Fridrich: Espero
que tenha vindo com notícias agradáveis e não somente com suas ironias, Konrad.
Konrad: Você tem
razão. Mas vamos ao que nos interessa. A alta cúpula nos deu uma missão,
imagino que você já esteja sabendo qual seja.
Fridrich: Sim, eu
sei. Já adianto que eu não estou de acordo com isso. Atacar o parlamento é
perigoso.
Konrad:
Compartilho do mesmo pensamento, mas você sabe como a Barbara é totalmente
irredutível. Enfim, trouxe o mapa aonde irão ficar as dinamites.
Konrad entrega o
mapa do parlamento a Fridrich. No mapa em questão, há alguns pontos circulados
de vermelho.
Fridrich (em
choque): Vocês só podem estar completamente loucos! Esse ponto aqui é perto do
meu gabinete.
Konrad: Nessa hora
você estará nesse ponto aqui (aponta para o mapa). Em hipótese alguma você
poderá sair, afinal precisará de álibis.
Fridrich: Se
alguma coisa der errado...
Konrad (corta): Se
algo der errado, a gente te mata, não tem erro.
Cena
12 – Apartamento de Fatima – Sala – INT.
Fatima está
paralisada na porta.
Fatima: O que você
está fazendo aqui? Melhor, como me encontrou?
Simbad: Eu acho
que seria muito mais conivente se você me convidasse para entrar.
Fatima (reluta):
Mas eu não quero que você entre na minha casa. Está fora de cogitação.
Simbad (deboche):
Quanto mal humor logo pela manhã, Fátima. Isso não faz bem para o seu coração,
hein?
Fatima: Você ainda
não respondeu minha pergunta. Como você me encontrou aqui?
Simbad: A Bagüzar
me deu sua localização, obviamente depois de eu pedir muito.
Fatima: Não quero
te ver aqui rondando meu apartamento, ouviu bem? Agora, se me der licença.
Fatima tenta
fechar a porta, mas Simbad coloca o pé e impede.
Simbad: É verdade
o que a Bagüzar disse? Você matou o seu marido, Fatima?
Fatima (engole
seco): Não sei do que você está falando.
Simbad: Acho que
sabe sim (risos) Então a polícia está te procurando, não é?
Fatima: Do mesmo
jeito que eu o matei, eu posso te matar, não duvide da minha capacidade.
Simbad: Ui,
realmente você me dá calafrios.
Fatima: Sai daqui!
Fatima fecha a
porta e cai no chão e começa esmurrar a parede com raiva
Cena
13 – Monster Grill – Int – Dia
Uma das garçonetes
(mulher branca, 20 anos) acaba de chegar, ela já coloca seu avental e começa a
colocar as cadeiras em cima das mesas. Konrad chega e fica parado perto dela
Konrad (malícia):
Sabe, acho que eu dei sorte de ter contratado algumas funcionárias tão lindas
como você
Ráchel (corada):
Obrigada! Fico grata com seu elogio
Konrad (a cerca):
Não é querendo falar nada, mas podemos ir para meu escritório e podemos
resolver um possível aumento do seu salário, o que acha?
Ráchel (nervosa):
Desculpa, senhor Konrad, mas eu jamais faria isso.
Konrad acaricia o
ombro de Ráchel que está exposto por conta da sua blusa.
Ráchel (se esquiva):
Por favor, pare.
Konrad: Não banque
a difícil, por favor. Você terá que fazer isso uma hora ou outra, então pra que
adiar?
Ráchel (grita):
Não se atreva a encostar seus dedos em mim!
Konrad
(incrédulo): Você gritou comigo? Perdeu a noção do perigo?
Konrad vai em
direção de Ráchel que tenta fugir, mas é em vão. Ele a pega com os dois braços
e a joga no chão.
Konrad (tirando o
cinto): Hoje, você vai entender que quando alguém te dá uma ordem, é preciso
cumprir.
Ele vai pra cima
de Ráchel que tenta sair, há força corporal, mas ela não consegue tirá-lo de
cima e ao tentar gritar, Konrad tapa sua boca com sua mão. Close no rosto de
Ráchel que apenas desiste de lutar. Dos seus olhos, lágrimas saem e um olhar
assustado fica evidenciado em cena.
A História não tem conexão real com a realidade. O
preconceito e o ódio jamais deverão ser aceitos em qualquer sociedade! Apologia
ao Nazismo no Brasil é crime previsto no art. 20, da Lei nº 7.716/89 do Código
Penal, que define os crimes resultantes de
preconceito de raça ou de cor.
DENUNCIE!
Fim do capítulo 11
Obrigado pelo seu comentário!