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SAGRADA FAMÍLIA - CAPÍTULO 25

SAGRADA FAMÍLIA

“Capítulo 25”

 

Novela criada e escrita por

Wesley Franco

 

Personagens deste capítulo

BÁRBARA

HELENA

ADÉLIA

MURILO

TARCÍSIO

GUTO

EDUARDO

TOBIAS

 

Esta é uma obra de ficção e sem compromisso com a realidade.

 

CENA 1. MANSÃO DA FAMÍLIA CASTRO. INT. CORREDOR. DIA.

CONTINUAÇÃO IMEDIATA DA CENA FINAL DO CAPÍTULO ANTERIOR.

BÁRBARA – Eu não terminei, você espera eu terminar de falar.

HELENA – Eu não quero continuar essa conversa, preciso falar com o Murilo sobre isso.

BÁRBARA – Não é você que decide quando a conversa termina, eu é quem decido! Você estragou a minha vida, tudo que acontecer comigo e com o meu filho será sua culpa.

Bárbara desce as escadas, finge um tropeço e se joga da escada, ela rola todos os degraus da escada caindo desmaiada no chão.

HELENA – (assustada) Meu Deus! (grita) Adélia, Adélia, Adélia!

Helena desce as escadas e vai até Bárbara para verificar se ela está viva. Adélia entra.

ADÉLIA – (assustada) O que aconteceu?

HELENA – Ela caiu da escada, precisamos chamar uma ambulância.

Bárbara acorda do seu falso desmaio.

BÁRBARA – Liguem para o meu médico, ele vai saber o que fazer. Meu celular está na minha bolsa.

HELENA – Não se move, deixa que eu pego seu celular na bolsa. (procura o celular na bolsa de Bárbara que estava caída na escada)

ADÉLIA – Fica calma dona Bárbara, vai dar tudo certo com você e com seu bebê.

BÁRBARA – (finge chorar) Estou sentindo muita dor Adélia, estou com medo de perder o meu filho. A culpa é toda dela!

CORTA PARA

CENA 2. HOSPITAL. INT. QUARTO. DIA.

Bárbara está deitada em um leito do quarto do hospital, ela está sendo medicada através de um acesso com soro. Ao lado dela está Adélia que a tranquiliza, e sentada em uma cadeira próxima está Helena. Murilo entra na sala.

MURILO – Vim assim que recebi a ligação.

BÁRBARA – Meu amor, que bom que você chegou.

Murilo percebe a presença de Helena.

MURILO – (surpreso) Helena? O que aconteceu aqui?

BÁRBARA – Eu tive uma discussão com a Helena, acabei tropeçando e caindo da escada.

MURILO – Discussão? Por que vocês discutiram?

HELENA – Ela foi até o meu trabalho para conversar sobre o fato de você ter terminado o noivado com ela, deixando ela grávida para ficar comigo.

MURILO – (para Bárbara) Você foi até lá para falar com ela?

BÁRBARA – Eu te amo Murilo, eu fui pelo nosso filho. Ele não pode crescer sem um pai!

MURILO – (exaltado) Ele não vai crescer sem um pai, não é porque eu e você não estamos mais juntos, que o nosso filho vai crescer longe do pai.

BÁRBARA – (finge chorar) Por que você está nervoso comigo? Essa mulher te enfeitiçou Murilo!

HELENA – Eu não fiz nada! Eu nem sabia que ele tinha uma noiva que estava grávida dele, se eu soubesse disso jamais me envolveria com ele.

ADÉLIA – Vamos ficar calmos, isso aqui é um hospital, depois vocês resolvem isso melhor.

HELENA – Vou embora daqui, o clima está insuportável.

MURILO – Espera Helena, precisamos conversar.

BÁRBARA – Murilo, você não está entendendo o que está acontecendo? Eu cair da escada.

O médico entra na sala.

MÉDICO – Os resultados do ultrassom saiu.

BÁRBARA – E então doutor, o meu filho está bem?

MÉDICO – (triste) Infelizmente a senhora perdeu o bebê, a queda da escada foi muito violenta e propiciou a perda. Eu sinto muito!

BÁRBARA – (chora e grita) Meu bebê! Meu bebê, não, não, não. (se rebate na cama)

ADÉLIA – Calma filha, vai ficar tudo bem!

BÁRBARA – (chora e grita) Meu filho Adélia, eu perdi meu filho! A culpa é dessa maldita da Helena, ela veio de tão longe para destruir a minha vida, roubar o meu noivo e matar o meu bebê. Eu te odeio Helena, eu te odeio!

Helena começa a chorar e sai da sala. Murilo vai atrás dela.

CORTE IMEDIATO

CENA 3. HOSPITAL. INT. CORREDOR. DIA.

MURILO – Helena, não vai embora, nós precisamos conversar.

HELENA – Conversar? Eu não quero falar com você nunca mais Murilo, você mentiu para mim. Como você pode ter coragem de terminar um noivado com a sua noiva grávida de você?

MURILO – Eu não amava mais a Bárbara, eu não podia manter um noivado só porque ela estava grávida de mim.

HELENA – Só? Você acha pouco ela estar grávida de você?

MURILO – Quando viajei para Bahia e te conheci, me apaixonei de imediato, só quando voltei para cá que ela me contou que estava grávida, mas eu já estava apaixonado por você.

HELENA – Não me procura nunca mais Murilo, acabou!

MURILO – Helena você não pode fazer isso comigo, eu te amo.

HELENA – Eu não quero mais te ver, volta com a Bárbara, nenhuma mulher merece passar pelo que ela está passando. Se você tem um mínimo de decência, volta com ela e dá todo o apoio que ela precisa nesse momento tão difícil

Helena vai embora e deixa Murilo.

CORTA PARA

CENA 4. CASA DE MURILO. INT. SALA. DIA.

SONOPLASTIA: DEZEMBROS – RAIMUNDO FAGNER

Helena entra em casa chorando bastante após tudo que acabou de acontecer, ela se deita no sofá, abraça um dos travesseiros e continua chorando.

HELENA – (chora) Por que você fez isso comigo Murilo? Por quê?

HELENA – (chora) Não vou te perdoar por isso nunca!

Tarcísio chega em casa carregando umas sacolas de compras no mercado, ele ouve o choro de Helena e ao se aproximar do sofá encontra a filha chorando, ele coloca as sacolas no chão e se ajoelha ao lado de Helena que está deitada no sofá.

SONOPLASTIA OFF

TARCÍSIO – O que aconteceu filha? Por que está chorando?

HELENA – (chora) O Murilo papai, eu terminei tudo com o Murilo.

TARCÍSIO – O que aconteceu?

HELENA – Ele mentiu para mim, descobrir que ele tinha uma noiva grávida, e ele largou ela grávida para ficar comigo. Hoje ela foi até o meu trabalho me dizer coisas horríveis, acabou caindo da escada e perdeu o bebê, por minha culpa.

TARCÍSIO – Você não teve culpa de nada, você não empurrou ela, foi um acidente.

HELENA – Se eu não tivesse aparecido na vida do Murilo, nada disso tinha acontecido.

TARCÍSIO – A gente não pode lutar contra o destino filha, foi o destino que quis que vocês se conhecessem.

HELENA – E é o destino que não está permitindo que a gente fique juntos. Nós vamos embora dessa casa, não quero mais nada dele! Amanhã eu vou ver se consigo um adiantamento para levantarmos algum dinheiro para alugar um cantinho para nós dois.

TARCÍSIO – Se é o que você quer filha, eu vou te apoiar. Eu vou buscar fazer alguns bicos para levantar um dinheirinho também e te ajudar na mudança.

CORTA PARA

CENA 5. HOSPITAL. INT. QUARTO. DIA.

O médico conversa com Bárbara e Murilo.

MÉDICO – O que você precisa agora é de repouso e cuidado, pelos próximos três dias, quero repouso absoluto, depois você pode ir retornando as atividades aos poucos.

BÁRBARA – Eu poderei ter filhos novamente, doutor?

MÉDICO – Claro que pode, você é uma mulher jovem, poderá ainda ter muitos filhos. E você rapaz, vê se cuida da sua noiva.

MURILO – Pode deixar doutor, eu vou cuidar para que ela fique em repouso esses dias.

MÉDICO – Qualquer coisa é só voltar aqui, que estarei a disposição. Até logo!

O médico sai, deixando Murilo e Bárbara a sós.

BÁRBARA – Muito obrigada por estar aqui comigo me apoiando nesse momento tão difícil.

MURILO – Me desculpa Bárbara por ter te causado tudo isso, a culpa disso tudo ter acontecido também foi minha.

BÁRBARA – Eu te desculpo meu amor, eu te amo.

Bárbara ergue os braços pedindo um abraço de Murilo, que retribui a abraçando.

CORTA PARA

CENA 6. HOSPITAL. INT. CONSULTÓRIO MÉDICO. DIA.

Guto conversa com o médico.

GUTO – (sorrir) Excelente trabalho doutor! (coloca maleta na mesa do médico) Ai está o prêmio, acredito que tenha sido bastante vantajoso para você.

MÉDICO – (abre a maleta e sorrir) Qualquer coisa vale a pena diante de tanto dinheiro, e foi mais simples do que pensei e parece que deu certo.

GUTO – Deu muito certo! (rir)

CORTA PARA

CENA 7. RIO DE JANEIRO. DIA/NOITE/DIA.

SONOPLASTIA: NÃO FAZ MAL A NINGUÉM - LENINE

Tomada de vários pontos da cidade do Rio de Janeiro anoitecendo e depois amanhecendo.

SONOPLASTIA OFF

CORTA PARA

CENA 8. MANSÃO DA FAMÍLIA CASTRO. INT. COZINHA. DIA.

Guto entra na cozinha e encontra Helena lavando os pratos.

GUTO – Olha só quem reapareceu, se não é a Helena. Andou sumida hein.

HELENA – Oi Guto, ontem acabei tendo uns probleminhas e acabei saindo mais cedo.

GUTO – Mas já está tudo bem?

HELENA – Vai ficar.

GUTO – Ei, que carinha é essa? Não gosto de te ver assim, você é a alegria dessa casa, sempre sorrindo pra lá e pra cá.

HELENA – (sorrir) Tá tudo bem.

GUTO – Queria te fazer um convite.

HELENA – Convite?

GUTO – Sim, queria te levar para conhecer a fábrica. O que você acha? Lá tem tanta coisa legal, que eu acho que você vai gostar.

HELENA – Mas eu não posso, tenho que trabalhar.

GUTO – Olha, a fábrica também é da minha tia Nathalia, igual essa casa, então tecnicamente você estaria a serviço. Não acha?

HELENA – Acho que não.

GUTO – Pois eu acho que sim, e outra coisa, tecnicamente eu sou seu patrão também, então é uma ordem. (sorrir)

HELENA – Sendo assim, acho que tenho que aceitar. (rir)

GUTO – Muito bem, vai tirar esse uniforme que já vamos.

CORTA PARA

CENA 9. CASA DE JOGOS. INT. DIA.

Tarcísio entra em uma casa de jogos, ele logo se dirige até o caixa da casa e entrega algumas notas de dinheiro, em troca ele recebe várias fichas, ele pega as fichas e  guarda algumas dentro do bolso, se dirige até uma das mesas de pôquer e começa a jogar. Em outra mesa, está Tobias jogando com outras pessoas, ele vê Tarcísio e o encara por alguns instantes como se o conhecesse de algum lugar, até que ele tem um flashback e se lembra que após ter seqüestrado Helena quando ainda era um bebê ele entregou a criança a Tarcísio para que ele fosse para bem longe e cuidasse da criança.

CONGELAMENTO FINAL EM TOBIAS.



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