SAGRADA FAMÍLIA
“Capítulo 27”
Novela criada e escrita por
Wesley Franco
Esta é uma obra de ficção e sem compromisso com a realidade.
CENA 1. CASA DE ADÉLIA. EXT. ENTRADA
DA CASA. NOITE.
Pedro, Guilherme e Adélia seguem na entrada da casa após a
chegada de Guilherme com o carro novo.
GUILHERME – Gostou? Comprei e fui buscar hoje!
ADÉLIA – Comprou? Com quem dinheiro, você
comprou esse carro?
GUILHERME – Com o dinheiro do meu trabalho,
entrou uma boa grana e eu resolvi comprar esse carro. A senhora sabe que sempre
foi meu sonho ter um carro e agora eu consegui.
ADÉLIA – Você começou a trabalhar como
modelo tem pouquíssimo tempo, não teria dado tempo suficiente para você
levantar dinheiro para comprar um carro.
GUILHERME – Lógico que deu, você não está vendo
o carro aí na sua frente.
ADÉLIA – Entra Guilherme! A gente precisa
conversar.
GUILHERME – Conversar sobre o que?
ADÉLIA – Entra Guilherme, lá dentro a gente
conversa, não quero que os vizinhos ouçam.
Guilherme visivelmente irritado entra em casa.
PEDRO – Dona Adélia eu vou pra casa e volto
mais tarde quando a Sol tiver chegado.
ADÉLIA – Tudo bem meu filho, vou avisar a
ela que você veio aqui.
PEDRO – Obrigado dona Adélia.
Pedro vai embora carregando o presente e Adélia entra em
casa.
CORTE IMEDIATO
CENA 2. CASA DE ADÉLIA. INT. SALA.
NOITE
Adélia entra em casa, joga bolsa no sofá e vai até Guilherme
que está em pé de braços cruzados no meio da sala.
ADÉLIA – Agora você vai me explicar
direitinho como conseguiu esse dinheiro para comprar esse carro.
GUILHERME – Eu já expliquei, é dinheiro do meu
trabalho como modelo, dos desfiles que eu fiz, das campanhas, das fotos, foi o
suficiente para comprar esse carro.
ADÉLIA – Você está mentindo Guilherme! Eu te
conheço perfeitamente e sei quando você está mentindo.
GUILHERME – Ai, mãe, quer saber, eu não vou
ficar aqui perdendo tempo discutindo com a senhora sobre isso, eu já sou maior
de idade, não tenho que ficar dando satisfação da minha vida não. Vou tomar um
banho e dormir, que estou cansado.
ADÉLIA – Você mora na minha casa, se quiser
continuar vivendo aqui tem que me dá satisfações sim.
GUILHERME – Você está me expulsando?
ADÉLIA – Só estou te lembrando que eu mando
aqui!
GUILHERME – Se você quiser que eu saia, eu
saio, agora não vou ficar dando satisfações da minha vida.
ADÉLIA – Se você quiser continuar vivendo
aqui, você vai ter que dar satisfações.
GUILHERME – Então eu não moro mais aqui! Vou
pegar minhas coisas e ir embora. (começa a andar em direção ao quarto)
ADÉLIA – (indo atrás de Guilherme) Aonde você
vai Guilherme?
GUILHERME – (para e olha para Adélia) Não interessa,
eu não moro mais aqui então não te devo mais satisfações, não lembra?
CORTA PARA
CENA 3. CASTRO COSMÉTICOS. INT. SALA
DE CARUSO. NOITE.
Antônio entra na sala carregando várias sacolas de comida,
ele coloca as sacolas sobre a mesa de Caruso. Na sala está Caruso sozinho
sentado em sua cadeira diante da mesa.
ANTÔNIO – Comprei tudo que o senhor pediu seu
Antônio. As comidas estão quentinhas, acabaram de ficar prontas.
CARUSO – Maravilha Antônio. Agora você já
pode ir, pega um táxi para voltar para casa e pode deixar que eu mesmo dirijo
de volta.
ANTÔNIO – Tudo bem seu Antônio. (entrega as
chaves)
CARUSO – Como você ficou até tarde hoje,
amanhã pode chegar mais tarde. Muito provavelmente só venho para fábrica no
turno da tarde.
ANTÔNIO – Certo, então vou indo. Boa noite.
Antônio sai da sala e deixa Caruso sozinho. Sol entra logo
em seguida carregando uma pasta.
SOL – Demorei, mas conseguir terminar
todos os relatórios à tempo. Deu um trabalho que você nem imagina!
CARUSO – Muito obrigado Sol, não sei o que
faria sem você aqui nesta empresa para me ajudar.
SOL – (sorrir) Não precisa agradecer, eu
gosto muito do meu trabalho, mesmo que seja desgastante.
CARUSO – Tá com fome? Mandei pedir esse
jantar para nós dois.
SOL – Estou com bastante fome. (olha o
relógio de pulso), mas já está bem tarde e eu tenho que ir para casa.
CARUSO – Nada disso, come antes e depois eu
te deixo em casa. Pode ser?
SOL – Eu vou aceitar porque o cheiro
dessa comida está irresistível.
CARUSO – (sorrir) É do meu restaurante
favorito, você vai adorar a comida.
CORTA PARA
CENA 4. APARTAMENTO DE EDUARDO. INT.
QUARTO. NOITE.
Eduardo e Beatriz estão pelados e deitados na cama, o quarto
está meio escuro, e os dois estão agarrados se beijando. Eduardo vai por cima
de Beatriz e tenta penetrá-la, mas não consegue, ele tenta mais uma vez, e
novamente não consegue por falta de ereção. Após as tentativas frustradas ele
se deita ao lado de Beatriz que olha fixamente para o teto demonstrando
frustração.
EDUARDO – Isso nunca tinha acontecido comigo.
Me desculpa.
BEATRIZ – Tudo bem meu amor, acontece, é
normal.
EDUARDO – Já fazia tempo que a gente não
transava, e quando finalmente a gente conseguiu estar juntos, acontece isso.
BEATRIZ – Realmente, faz bastante tempo.
EDUARDO – Posso te ajudar a relaxar de outra
forma. (sorrir)
Eduardo abre as pernas de Beatriz e se coloca no meio delas
e começa a fazer um sexo oral em Beatriz que muda de feição rapidamente, indo
da frustração ao prazer, soltando vários sorrisos e gemidos.
CORTA PARA
CENA 5. CASA DE ADÉLIA. EXT. ENTRADA
DA CASA. NOITE.
Guilherme sai da casa de Adélia carregando uma mochila, ele
está com o telefone em mãos tentando ligar para Eduardo, mas as ligações não
são atendidas.
GUILHERME – Droga, o Eduardo não atende!
GUILHERME – Quer saber, eu vou lá mesmo assim.
Guilherme destrava o carro, entra nele e coloca a mochila no
banco do passageiro, ele dá a partida no carro e dirige até o apartamento de
Eduardo.
CORTA PARA
CENA 6. RESTAURANTE. INT. SALÃO.
NOITE.
Guto e Helena estão sentados na mesa de um restaurante, o
garçom serve as sobremesas para os dois.
GARÇOM – Ambrosia para a senhora e Brownie
com sorvete de pistache para o senhor.
HELENA – (sorrir) Obrigada.
GARÇOM – Com licença. (sai da mesa)
GUTO – Esse brownie com sorvete de
pistache é uma maravilha, sempre que veio aqui eu tenho que pedir. Adoro
pistache!
HELENA – A cara é ótima, mas eu prefiro
ambrosia, a minha mãe fazia muito para mim, é um dos meus doces preferidos. Na
Bahia a gente chama de doce de leite.
GUTO – Eu achava que doce de leite era
aquele outro doce feito com leite, que é marronzinho e cremoso.
HELENA – Também! Mas esse também chamamos de
doce de leite, só que ele é feito de ovos, mas se você provar tem o mesmo
gosto.
GUTO – Posso provar?
HELENA – Claro. (pega uma colher da ambrosia
e coloca na boca de Guto)
GUTO – Realmente o gosto é bastante
parecido, e é muito bom.
HELENA – Gostou?
GUTO – Amei! Agora prova esse brownie com
esse sorvete. (pega uma colher do brownie e do sorvete e coloca na boca de
Helena)
HELENA – Gostosinho, nunca tinha provado
esse pistache. Adorei!
GUTO – Eu sabia que você ia gostar, muito
bom.
HELENA – Adorei ter vindo jantar com você,
que companhia excelente para finalizar um dia tão importante.
GUTO – Eu também adoro a sua companhia, há
muito tempo não me sentia assim.
HELENA – Assim como?
GUTO – Não sei explicar. (rir) Um
friozinho na barriga quando estou com você.
Helena sorrir para Guto.
GUTO – Depois que a gente terminar essas delicia
aqui, quero te levar para um lugar, você vai gostar.
HELENA – Onde?
GUTO – Quando chegar lá você descobre.
CORTA PARA
CENA 7. CASTRO COSMÉTICOS. INT. SALA
DE CARUSO. NOITE.
Caruso e Sol estão sentados no sofá da sala, lado a lado.
SOL – Essa comida estava divina!
CARUSO – Eu sabia que você ia gostar, eu
adoro a comida de lá.
SOL – Quero comer mais vezes, depois você
me diz o nome.
CARUSO – Te levo lá novamente quando você
quiser. (sorrir)
SOL – (sorrir) Assim eu fico sem graça.
CARUSO – Não precisa ficar. (se aproxima de
Sol)
SOL – Eu namoro Caruso.
CARUSO – Ele não precisa ficar sabendo.
Caruso beija Sol, ela fica retraída, mas acaba retribuindo o
beijo.
CORTA PARA
CENA 8. APARTAMENTO DE EDUARDO. INT.
SALA. NOITE.
A campainha do apartamento de Eduardo toca algumas vezes.
Beatriz sai do quarto vestida com um baby doll e abre a porta dando de cara com
Guilherme que fica surpreso ao ver Beatriz.
BEATRIZ – (surpresa) Guilherme, você aqui?
CORTA PARA
CENA 9. VISTA CHINESA. EXT. NOITE.
Guto chega com Helena na vista chinesa, um mirante que dá
uma visão de boa parte da cidade do Rio de Janeiro toda iluminada a noite.
HELENA – (sorrir) Que lugar lindo!
GUTO – Eu sabia que você ia gostar, é um
dos meus lugares favoritos no Rio de Janeiro. Essa cidade é maravilhosa!
HELENA – Eu estou adorando viver aqui, sinto
saudades de Salvador, mas não sei explicar, tenho uma sensação de pertencer a
esse lugar, como se eu já tivesse morado aqui antes.
GUTO – Talvez em vidas passadas.
HELENA – Você acredita em vidas passadas?
GUTO – Eu não acredito e nem desacredito, mas
pode ser que haja realmente, vai saber.
HELENA – (rir) Bobo!
GUTO – Posso te pedir uma coisa?
HELENA – Depende, o que?
GUTO – Aproveita esse cenário lindo e
romântico, e me dá um beijo. (sorrir)
HELENA – (rir) Beijo não se pede, se
conquista.
GUTO – (rir) Tem razão, é que você me
deixa com aquele friozinho que eu comentei no restaurante.
Helena rir mais uma vez e encara Guto, ele se aproxima de
Helena a agarra pela cintura e a beija.
CONGELAMENTO FINAL EM HELENA E GUTO
SE BEIJANDO.
Obrigado pelo seu comentário!