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PARTES DE MIM - CAPÍTULO 02


 

PARTES DE MIM
Capítulo 02

Criada e escrita por: Thiago Celestino
Produção Executiva: Ranable Webs

ABERTURA: 


CENA 01. PRAIA DE MARESIAS. CASA DE DONA JUREMA. INT. SALA. NOITE 

Roberval e Gael estão assistindo um filme, enquanto Jurema prepara a pipoca, a campainha toca e Helena que estava passando vai atender.

HELENA: Deixa que eu atendo.

Helena abre a porta e se depara com Genésio. Jurema que passava para a sala ver o pai de Gael e assustada deixa o pote de vidro que contia pipoca cair no chão, o som atrai a atenção de Roberval e Gael que vão até a porta. Genésio ver seu filho.

GENÉSIO: Meu filho! (Emocionado)

Gael fica sem entender.

ROBERVAL: O que você faz aqui?

A CAM dá um close na expressão raivosa de Roberval e foca no rosto de Genésio com uma expressão de determinado.

GENÉSIO: Eu poderia entrar?

GAEL: Tio, quem é esse homem?

GENÉSIO: Eu sou seu pai.

Genésio entra na casa sem a aprovação de Roberval.

ROBERVAL: Se você fosse pai dele já teria vindo a muito tempo.

GENÉSIO: Você sabe muito bem o porquê.

JUREMA: Do que ele está falando?

GENÉSIO: Anda Roberval, conte a todos o que você fez há 28 anos atrás.

Jurema, Gael e Helena olham espantados. 

CENA 02. PRAIA DE MARESIAS. CARRO DE LUCAS. INT. NOITE 

Lucas estar dirigindo e Carla está com a cabeça encostada no vidro da janela apreciando a paisagem e triste.

LUCAS: A essa hora meu tio já deve estar lá.

Carla não fala nada. E Lucas respeita o silêncio dela, enquanto Lucas vira em uma rua, Carla avista um menino sendo puxado pelo braço por um homem.

CARLA: Para o carro.

LUCAS: O que foi?

CARLA: Para o carro.

Lucas para o carro e Carla desce, Lucas vai atrás dela. Carla vai até o menino para defender.

CARLA: Quem que o senhor pensa que é para maltratar uma criança assim?

MENDIGO: Isso não é da sua conta dona, esse moleque trabalha pra mim.

CARLA: Trabalho infantil é crime.

MENDIGO: Pouco me importa as leis.

Carla pega na mão do menino, o mendigo pega no braço de Carla e perto de bater nela, Lucas entra no meio e dá um soco no mendigo, ele vai embora. Carla se abaixa a altura dele.

CARLA: Oi, como se chama?

O menino com medo não responde.

CARLA: Não precisa ter medo, eu não vou te machucar, estar com fome?

O menino balança a cabeça. Carla estende a mão para o menino e os dois andam juntos.

LUCAS: Você é corajosa.

CARLA: Obrigada por me defender.

Lucas vai estacionar o carro, enquanto Carla e o menino espera.

CENA 03. SÃO PAULO. RESTAURANTE. INT. NOITE

Vemos um garçom servindo vinho para Enrique que estar acompanhado por Rebeca.

REBECA: Milagre você tirar um tempo para você.

ENRIQUE: Por que da surpresa?

REBECA: Pelo simples fato de você dar mais tempo ao trabalho do que para você, a nós.

ENRIQUE: Se eu estou te trazendo nesse restaurante chique é porque posso pagar graças ao meu trabalho.

REBECA: Por que tá sendo frio comigo?

ENRIQUE: Eu não estou sendo frio.

REBECA: Tá sim, desde que você me trouxe aqui não abriu a boca, nem para me dizer que eu estou bonita. Agora me diga, o que estar acontecendo?

ENRIQUE: Não, nada, só você dando seu showzinho de sempre.

Rebeca fica calada. Por coincidência Frida, ex-mulher de Enrique avista o ex e vai até a mesa dele.

FRIDA: Enrique? Que ironia, nós jantando no mesmo lugar.

ENRIQUE: Como vai Frida? 

FRIDA: Eu estou bem, não gostariam de se juntar conosco.

REBECA: Eu não sei se você é cega mais estamos jantamos, só nós dois.

FRIDA (sonsa): Desculpe, eu não tinha visto, bom só deu para ouvir seus faniquitos.

REBECA (irritada/segurando a raiva): Porquê não volta para suas conversas fúteis?

FRIDA: Olha aqui, eu acho melhor você medir suas palavras comigo.

Rebeca pega o copo de vinho e joga na cara de Frida. O clima fica tenso.

CENA 04. MANSÃO RANGEL. INT. QUARTO DE EDUARDO. NOITE

Lucrécia vai até a porta do quarto de Eduardo e bate na porta, o mesmo deixa entrar.

LUCRÉCIA (amiga): Podemos conversar?

EDUARDO: Se for o que eu estou pensando, não.

Lucrécia senta ao lado do filho.

LUCRÉCIA: Porque está assim?

EDUARDO: Eu já estou cansado de ser passado para trás pelo meu próprio pai.

LUCRÉCIA: Você tem um pensamento totalmente errado.

EDUARDO: Como errado? Se ele só fala daquele filho dele.

LUCRÉCIA: Filho coloca a mão na consciência, desde que eu conheço ele está investigando o paradeiro do filho, eu acompanhei tudo e estive ao lado dele, o seu pai jamais daria o seu lugar para ele.

EDUARDO: Como ter certeza disso?

LUCRÉCIA: Eu vou te contar, mas fique em silêncio, é só entre nós.

EDUARDO: Tudo bem.

LUCRÉCIA: O seu pai vai dividir todas as ações da empresa Rangel em três, divididos igualmente, uma parte para o Lucas, para o Gael e para você.

Eduardo fica surpreso com o que ouve.

EDUARDO: Sério?

LUCRÉCIA: Eu estive na última reunião e seu pai me explicou direitinho. Escute um conselho meu, não seu duro com o seu pai e com o Gael, o seu pai quer ter a família completa, então faz isso por ele, por favor.

EDUARDO: Prometo. Farei um sacrifício.

Lucrécia abraça seu filho.

CENA 05. PRAIA DE MARESIAS. CASA DE DONA JUREMA. INT. SALA. NOITE

Genésio estar com uma expressão de determinado.

ROBERVAL: Você só pode estar louco.

GENÉSIO: Eu nunca estive tão lúcido, por suas mentiras, eu carreguei um peso durante 28 anos, por sua culpa a Lilian estar morta.

Gael fica em estado de choque ao ouvir a revelação. E senta no sofá chorando, Genésio senta ao lado e o abraça. Jurema enfrenta Roberval.

JUREMA: Me explique essa história Roberval.

ROBERVAL: Os pais desse traste me pagou para poder mentir e esconder de Genesio que Lilian estava grávida.

JUREMA: Como você teve coragem? Se os dois se amavam, encontrariam uma solução prática para criar o Gael, desde sempre você só pensa em você.

ROBERVAL: Nesse tempo a gente iria perder essa casa e esse dinheiro foi a única solução.

JUREMA: Por causa dessa “solução” a sua irmã estar morta.

Roberval fica abatido. Jurema vai abraçar Gael. De repente Roberval começa a passar mal.

HELENA: Pai, tá tudo bem?

Roberval tem uma parada cardíaca e desmaia. Helena e Jurema vai até ele.

HELENA: Pai por favor acorda, vai ficar bem, mãe liga para uma ambulância, rápido.

Helena olha furiosa para Gael.

HELENA: Espero que esteje satisfeito pelo que fez.

GAEL: Eu não causei isso, eu não tive culpa.

JUREMA: Tem razão, Gael não era nascido e não é hora de acusa ninguém.

Gael fica aflito com o que aconteceu.

CENA 06. PRAIA DE MARESIAS. HOTEL. INT. SALA. NOITE

O menino Arthur estar se alimentando, Carla chega em seu quarto de hotel carregando algumas sacolas, Lucas fica sem entender.

LUCAS: Que sacolas são essas?

CARLA: Roupas. Comprei para ele, deve servir.

LUCAS: Você não acha um exagero?

CARLA: Por incrível que pareça não. Meu amor, é ele.

LUCAS: Ele?

CARLA: Sim amor, a minha intuição me diz, é ele.

Carla se senta ao lado de Arthur.

CARLA: O lanche tá bom, meu amor?

O menino Arthur diz sim, balançando a cabeça.

CARLA: Como se chama?

O menino cria coragem, por se sentir seguro ao lado de Carla e Lucas.

ARTHUR: Me chamo Arthur.

CARLA: Graças a Deus você falou.

Arthur dá um leve sorriso.

CARLA: Você tem algum parente com você?

ARTHUR: Não.

LUCAS: E seus pais?

ARTHUR: A única coisa que eu sei é que fui achado no lixo.

Carla olha para Lucas lagrimejando e enxuga as lagrimas.

CARLA: Olha comprei algumas roupas para você. Deve caber.

Carla entrega a sacola para Arthur.

CARLA: No banheiro tem água quente, sabão, sabonete e xampu. Qualquer coisa me chame, ok?

ARTHUR: Ok.

Arthur vai em direção ao banheiro. Lucas se senta ao lado de Carla que ainda se encontra emotiva.

LUCAS: Você acha que é uma boa ideia?

CARLA: Você ouviu o menino, ele estar sozinho no mundo.

LUCAS: E o que pensa em fazer?

CARLA: Eu vou adotar o Arthur. A partir de hoje Arthur será nosso filho.

LUCAS: Que seja feita vossa vontade. Na cidade iremos registrar o Arthur com o nosso sobrenome.

Carla sorrir.

CENA 07. SÃO PAULO. TRIPLEX DE ENRIQUE. INT. QUARTO DE ENRIQUE. NOITE.

Rebeca sai do banho com uma camisola sensual com a intenção de seduzir Enrique.

REBECA: Boa noite meu bem.

Enrique olha para Rebeca e depois volta a olhar para a tela do seu notebook.

REBECA: Ah não! Uma hora dessas e você trabalhando?

ENRIQUE: E eu não acredito que você fez aquele barraco hoje no restaurante.

REBECA: Sério que você vai ficar bolado comigo a noite toda?

ENRIQUE: Se você soubesse se comportar, eu não estaria chateado com você.

Rebeca se irrita com a frieza de Enrique. Vai até ele e fecha a tela do notebook.

REBECA: Olha aqui eu ja estou farta de sua frieza, desde que você se divorciou da Frida estar me tratando desse jeito e mesmo que eu faça de tudo você nunca muda. Só escuta um conselho, se você não mudar o seu jeito, vai acabar morrendo sozinho. Boa noite.

Rebeca sai do quarto batendo a porta deixando Enrique intrigado e pensativo.

CENA 08. PRAIA DE MARESIAS. EXT. NOITE/DIA

Stock-shots das ondas do mar. Um belo nascer do sol nascendo sobe ao mar. Ao som de Misunderstood – Bon Jovi:


CENA 09. PRAIA DE MARESIAS. CEMITERIO DE MARESIAS. INT. MANHÃ

Vemos pessoas tristes carregando o caixão de Roberval. Gael, Jurema e Helena vão na frente ambos os emotivos com o acontecimento. Logo atras conhecidos carregando o caixão, logo atras estar Genésio, Lucas e Carla.

LUCAS: Como ele morreu?

GENÉSIO: O Carma chegou para ele.

Jurema e Gael saem fora do cortejo.

JUREMA: Lembre-se de tudo que conversamos.

GAEL: Tenho medo do novo.

JUREMA: Simplesmente voe, você é muito inteligente merece algo melhor do que ser pescador a vida toda. 

Jurema pega nas mãos de Gael.

JUREMA: Vá com seu pai, ouça com atenção os ensinamentos dele e cresça ao lado dele, tenho certeza que você vai longe e mais uma coisa não abaixe cabeça para qualquer desavença enfrente com a cabeça erguida.

Genésio vai até eles.

JUREMA: Cuide bem dele.

Genésio abraça emocionado seu filho.

GENÉSIO: Eu prometo e muito obrigado por cuidar dele.

Jurema emocionada abraça forte seu sobrinho e volta para o cortejo.

GAEL: Vamos?

GENÉSIO: Sim, nosso jato deve estar esperando.

Gael e Genésio caminham para fora do cemitério, Helena com uma expressão de ódio olha seu primo indo embora.

HELENA: Onde ele vai?

JUREMA: Ele vai com o pai dele.

HELENA: Muito fácil ir embora depois de causar uma tragédia.

JUREMA: Eu já falei para você não acusar o Gael.

HELENA: Já parou para pensar que se a Lilian não estive grávida dele tudo isso teria sido diferente?

Helena se afasta da mãe caminhando até onde seu pai será enterrado, Jurema fica intrigada.

CENA 10. PRAIA DE MARESIAS. CASA DE DONA JUREMA. INT. QUARTO DE GAEL. MANHà

Gael terminando de ajeitar suas coisas na mala, dobrando umas camisas, Carla bate na porta.

GAEL: Pode entrar.

CARLA: Oi, só vim ver se você precisava de ajuda.

GAEL: Não, obrigado, já estou terminando, não tinha tenta roupa.

CARLA: Bem aconchegante seu quarto.

Gael se senta em sua cama.

GAEL: Eu vou sentir falta disso tudo. O que eu mais sinto medo é o choque de realidade que vou receber porque eu nunca fui para São Paulo, sempre fiquei aqui.

CARLA: Olha (sentando-se ao seu lado) você saberá enfrentar esse choque, caso não consiga estou aqui para o que precisar, meu marido Lucas também, graças a ele que seu pai te encontrou.

GAEL: De uma coisa eu sei, irei atras do meu futuro, assim que eu pisar em São Paulo irei procurar trabalho.

CARLA: Já trabalhou?

GAEL: Além da pesca, eu trabalhei como secretario de um hotel aqui no litoral.

CARLA: Maravilha, meu marido tem um amigo que precisa de uma pessoa para ajudá-lo em sua agenda que é lotada. Posso conversar com ele se você quiser.

GAEL: Eu adoraria receber essa ajuda. Além disso gostaria de conhecer mais sobre a minha família, conheço muito pouco.

CARLA: Bom todos lá em São Paulo são boas pessoas tirando algumas.

GAEL: A única lembrança que eu tenho é esse colar.

Gael mostra para Carla um colar de prata com um pingente de ancora.

GAEL: Pertenceu a minha mãe. É a única lembrança que eu tenho.

Genésio entra no quarto.

GENÉSIO: Meu filho, estar tudo pronto?

GAEL: Sim, estar.

Genésio ver o colar de Gael.

GENÉSIO: Esse colar me traz tantas lembranças.

CARLA: Vou deixar vocês a sós.

Carla sai do quarto.

GENÉSIO: Esse colar tem um segredo.

Genésio tira um colar que estava escondido sobre sua camisa, é um colar de prata com pingente de uma concha. Genésio pega o colar de Gael e é nos mostrado que uma ponta da ancora tem uma chave secreta que só Genésio e Lilian sabiam. Com a chave ele destrava a ancora e dentro tem uma foto de Genésio e Lilian jovens, a concha é entregue para Gael que fica comovido com a foto. Gael abraça com emoção seu pai, Genésio fica emocionado.

GAEL: Por que não venho antes pai?

GENÉSIO: Eu passei 28 anos te procurando feito um condenado. Mas agora estou aqui, e posso te dar tudo que você merece meu filho.

GAEL: Eu só preciso ter você por perto meu pai, quero passar mais tempo com você, para te conhecer melhor.

GENÉSIO: E faremos isso, eu, você e o seu irmão.

GAEL: Eu tenho um irmão?

GENÉSIO: Sim, se chama Eduardo, ele é um pouco difícil, mas é um ótimo filho.

GAEL: Estou doido para conhecer minha nova família.

Gael pega suas malas e sai ao lado de seu pai.

CENA 11. PRAIA DE MARESIAS. CASA DE DONA JUREMA. INT. SALA. MANHà

Lucas de pé segurando algumas malas do Gael, Carla estar sentada no sofá com Arthur sobre o seu colo. Gael e Genésio entram na sala e Gael reconhece o menino Arthur.

GAEL: Arthur? Você aqui?

CARLA: Já se conhecem?

ARTHUR: Mais claro, a gente pescava junto, tive um ótimo professor de pescaria.

LUCAS (rir): Agora tudo fica mais fácil.

CARLA: Enfim você falou mais coisas.

ARTHUR: Você não viu nada ainda.

Gael rir.

GAEL: Carla, só para você ficar sabendo esse menino apronta, porém com quem merece.

LUCAS: Ainda bem que você preveniu a gente.

CARLA: Se a Catarina infartar já sabe.

Carla rir de Lucas. Todos caminham para fora da casa, Gael fecha a porta.

CENA 12. SÃO PAULO. PISTA DE FÓRMULA 1. INT. PISTA. MANHà

A CAM mostra uma grande pista de fórmula 1, vemos vários carros em alta velocidade, três carros estão perto de chegar na linha de chegada. O carro de Diego acelera ainda mais e chega primeiro na linha de chegada. Todos da equipe de Diego comemoram a vitória. 

CENA 13. SÃO PAULO. PISTA DE FÓRMULA 1. INT. VESTIÁRIO. MANHÃ

Diego estar no vestiário, sentado em um banco e estar ema uma ligação com Cláudio, seu empresário.

|LIGAÇÃO ON|

CLÁUDIO: Diego, fala aí, o que aconteceu? 

DIEGO: Dessa vez é notícia boa! Foi um sucesso, eu venci! 

CLÁUDIO (Sorrindo): Isso é uma maravilha. Eu te falei que daria super certo! 

DIEGO: Liguei também pra te convidar pra gente sair mais tarde, comemorar essa vitória! 

CLÁUDIO: Será um prazer! 

DIEGO: Ótimo, tudo certo. Te espero as sete! 

| LIGAÇÃO OFF | 

Ao desligar, Diego se surpreende com Juan atrás dele e fica espantado. 

DIEGO (Sério): Você de novo?? 

JUAN: Te disse que não ia desistir fácil de você. 

DIEGO: Isso já está passando dos limites! Será que você não entende? Acabou, deu no que deu caramba! 

JUAN: Para você acabou, para mim não. É só uma fase, logo passa e você vai perceber que eu sou a pessoa certa para você, o amor da sua vida! 

DIEGO: Para de falar merda, seu doente! Eu vou logo te avisando uma coisa: quero distância de você ou você vai se arrepender! 

JUAN: Eu não tenho medo, porque se você não for meu não vai ser de mais ninguém! Está avisado! 

Diego sai do vestiário indo embora, Juan o lança um olhar psicótico.

CENA 14. SÃO PAULO. HOTEL. INT. QUARTO. MANHÃ

Cláudio estar deitado na cama com Rebeca, os dois estão se beijando semi-nus.

REBECA: Quem era amor?

CLÁUDIO: Minha galinha dos ovos de ouro

Os dois riam juntos, o telefone de Cláudio toca novamente desta vez é Frida ligando para ele, mas não atende.

CLÁUDIO: Adivinha a minha mulher óbvio aff! 
 
REBECA: Deixa ela vamos focar no que importa agora.
 
Ela tenta beijá-lo mas o mesmo se levanta.
 
CLÁUDIO: Não! Eu ainda tenho que ir para agência.
 
REBECA: Verdade e eu ainda tenho que enfrentar a Fera.

Rebeca acaricia o peitoral de Cláudio.
 
REBECA: Quando você vai pedir divórcio em?

CLÁUDIO: logo, não se preocupa que eu sou homem de palavra.
 
Rebeca dá uma leve risada ambos se beijam.

CENA 15. MANSÃO RANGEL. INT. HALL DE ENTRADA. TARDE

Arthur, Carla, Gael, Genésio e Lucas acabam de chegar de viagem, os empregados da casa retiram as malas do carro para levar nos devidos quartos, Arthur e Gael ficam admirados com o tamanho da casa. Genésio vai até seu filho.

GENÉSIO: Seja muito bem-vindo meu filho.

Eduardo observa a aproximação dos dois pela janela de seu quarto.

LUCAS: Vamos entrando gente.

Lucas pega Arthur no colo.

LUCAS: Você vai adorar o seu quarto, meu filho.

Carla se aproxima dos dois. Carla e Lucas beijam as bochechas de Arthur. Todos entram na mansão.

CENA 16. MANSÃO RANGEL. INT. SALA DE ESTAR. TARDE

Os novos moradores da grande mansão ficam admirados com a beleza de detalhes que contêm no ambiente. Lucrécia aparece para receber todos.

LUCRÉCIA: Sejam muitos bem-vindos. Você deve ser o tão falado Gael.

GAEL: Muito prazer senhora.

LUCRÉCIA: Por favor me chame de você, aliás somos parentes agora.

Lucrécia oferece um abraço para Gael e os dois se abraçam.

LUCRÉCIA: Saiba que você é muito importante para todos nós, agora a família toda estar completa.

Eduardo aparece e interrompe sua mãe.

EDUARDO: Quase completa.

Eduardo fica frente a frente com Gael.

EDUARDO: Não vai me apresentar, papai?

Todos ficam aflitos com a atitude de Eduardo. Close no rosto de Eduardo com uma expressão de seriedade. A cena escurece.

ENCERRAMENTO:
 



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