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Uma Prova de Fogo - Capítulo 04

 

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UMA PROVA DE FOGO 




ORIGINAL RANABLE WEBS 
















NOVELA DE

EZEL LEMOS E ANDER XYMMER 








CAPÍTULO 04


Cena 01 -  EXT. Tarde, Transito do Rio de janeiro


Clara está caída, sentada no chão, enquanto Acácio a olha parado.

Louise, Riana e Juliete chegam.


Louise: Você tá bem?


Acácio ajuda Clara a levantar. Ela está aparentemente chateada com o acontecido, mas devido estar preocupada com a irmã acaba não se importando em reclamar.


Clara: Eu tô bem, não foi nada demais.

Louise: Me perdoa, por favor, desculpa minha falta de atenção.

Clara: Tá tudo bem, só tome mais cuidado, o sinal tava fechado.

Acácio: Você não quer ir a um hospital, checar se está tudo bem?

Clara: Não, não precisa. Não foi nada.


Clara sai andando e Louise fica pensativa. Acácio a olha admirado, enquanto ela se distancia.


Acácio: Ela é…

Louise: Nossa, essa foi por pouco. Tenho que tomar cuidado.


Os carros logo atrás buzinam em meio ao trânsito que está parcialmente parado.

Louise ver que o sinal abriu.


Cena 02 - INT. Tarde, Mansão Bergamal, quarto - Rio de janeiro


Deodora está na banheira de hidromassagem tomando banho, ela está com o celular na mão e começa gravar um áudio.


Deodora: (feliz) Oi, Tomaz! Eu estou aqui esperando você! Cadê você? Nós tínhamos combinado nesse horário. 


Deodora coloca o celular ao lado da banheira e fica pensativa.


Deodora: Cadê esse motorista? Será que nem pra garoto de programa ele serve?


Cena 03 -  EXT. Imagens do Rio de janeiro 


Passeamos pelas lindas paisagens da cidade maravilhosa. Em destaque o Cristo Redentor que ilustra a cena em meio ao anoitecer.


Cena 04 -  INT. Anoitecer, Mansão Bergamal, sala - Rio de janeiro


Acácio, Riana, Juliete e Louise chegam na sala da mansão. 


Acácio: Gostei muito de conhecer um pouco da cidade.

Riana: Eu também.

Juliete: Foi muito bom. Obrigada, Louise! 

Louise: Vocês podem contar comigo sempre.


Acácio,Juliete e Louise sobem a escada. 


Riana se dirige a cozinha, ela vai andando até chegar onde está Tomáz na mesa, vestido de terno e gravata.

Tomáz e Riana se olham por alguns segundos.


Tomáz: Você é uma das filhas do patrão?

Riana: Sim, eu sou Riana.

Tomáz: Eu sou Tomáz, motorista da família, às suas ordens. Posso ajudar?

Riana: Não, eu só vim tomar água.

Tomáz: Eu pego pra você.


Tomáz pega um copo no armário e abre a geladeira, onde enche o copo entregando para ela.


Riana: Muito obrigado!


Riana toma a água olhando para Tomáz, que também a olha.


Cena 05 - INT. Anoitecer, Casa de Gleice. Sala. Santa Teresa.


Gleice limpa a casa com aspirador, ela limpa a testa suada e respira cansada.


CORTA PARA:

Marivalda entrando em casa.


Marivalda: Mãe!


Gleice desliga o aspirador e fica surpresa ao ver a filha.


Gleice: (feliz) Filha! Que bom que você veio.

Marivalda: Não vim jantar como falei, mas vim ao menos dar um beijo em vocês.

Gleice: Seu pai ainda não chegou.

Marivalda: E a Adele?

Gleice: Ela tá no quarto. Mas você sabe, não quer falar com você.

Marivalda: Ela nunca vai me perdoar, mas eu tinha que trabalhar, não ia ficar cuidando de bebê chorão.

Gleice: Você deveria conversar com ela, mas parece que não tem interesse em consertar as coisas.

Marivalda: (irritada) Vai começar outra vez? Eu vou embora. Não sei nem porque eu vim.


Marivalda vai saindo chateada, deixando Gleice aflita.


Gleice: Filha, espera! 

Marivalda: Me deixa!


Marivalda vai embora e Gleice solta o aspirador, triste. Adele chega na sala e encara a avó.


Cena 06 - INT. Anoitecer, Mansão Bergamal, sala - Rio de janeiro


Acácio vai saindo do andar de cima e chegando para descer a escada.


CORTA PARA:

Arlete observa logo atrás escondida.

Acácio continua e vai descendo a escada, Arlete anda rápido e chega atrás dele e o empurra.


Acácio cai e vai rolando a escada até chegar no chão, onde fica desacordado.


Arlete se mostra assustada diante da situação. 

Acácio fica desacordado no chão da sala.


Cena 07 - INT. Anoitecer, Hospital Dituan, quarto - Rio de Janeiro


Clara está sentada na poltrona do quarto onde Cleia está deitada em seu leito, o médico checa os sinais de Cleia e Clara observa apreensiva.


Clara levanta e fica próxima ao médico enquanto ele observa a irmã.


Clara: Então, doutor? Como está o quadro dela?

Médico: Ele tem tido uma melhora, mas como você sabe precisa iniciar aquele tratamento que falei para você. Além de ser avançado, ele tem um percentual maior de cura em pacientes com leucemia.

Cleia: (desanimada) Eu vou morrer, não precisa tá batalhando por mim, Clara.

Clara: Para com isso, Cleia. Você não vai morrer! Você precisa confiar mais na medicina.

Médico: Clara, sei que você está passando por problemas quanto aos gastos com o hospital. Então, eu pensei que você poderia trabalhar aqui como enfermeira, já que está próximo a sua conclusão de curso.

Clara: mas eu tô fazendo estágio remunerado, já doutor.

Médico: Mas aqui você poderia ganhar muito mais, não seria propriamente um estágio. Mas claro, isso se você achar que tá preparada.

Clara: Preparada eu tô, doutor! Eu tenho me dedicado muito à profissão de enfermagem.

Médico: Então você já pode se considerar como parte do quadro de enfermeiras do Dituan. 

Clara: Muito obrigada, doutor, eu nem sei como agradecer.


Cena 08 -  INT. Anoitecer, Mansão Bergamal, sala - Rio de janeiro


Acácio está desacordado.

Arlete olha séria e sai rapidamente do local.


Ouve-se algumas vozes vindo da cozinha e Arlete vai embora dali.

Riana e Tomáz chegam ao local onde está Acácio desacordado.


Riana: (assustada) Acácio! O que aconteceu?

Tomáz: (surpreso) Ao que parece ele caiu da escada!

Riana: (assustada) Meu Deus!


Riana vai mexer no irmão, mas Tomáz pega em seu braço.


Tomáz: Não, é melhor deixar ele, só os médicos podem locomover a pessoa nesta situação.


CORTA PARA:

Sulamita, Germano, Juliete e Daniela descem a escada.

Sulamita vê Acácio no chão.


Sulamita: (assustada) O que aconteceu com meu filho?

Riana: Eu não sei, mãe. Tava na cozinha quando de repente ouvi um barulho.

Sulamita: Eu também ouvi o barulho.

Germano checa o pulso de Acácio.

Germano: Ele está vivo.

Daniela: Vamos chamar uma ambulância, gente.


Cena 09 - INT. Noite, Casa de Gleice, sala de jantar, Santa Teresa - Rio de janeiro


Gleice janta na mesa com o marido Plutarco, os filhos Fábio e Melina e a neta Adele.


Gleice: Vocês não sabem o que a Marivalda me contou do patrão dela.

Melina: O homem que morreu?

Adele: Lá vem babado! Achei ela tinha ido embora assim que chegou.

Gleice: E foi. Mas ela me mandou algumas mensagens pedindo desculpas. Aí falou algumas coisas. É babado mesmo, ele morreu mas deixou um monte de filhos.

Plutarco: Que história é essa? Eu trabalho na metalúrgica e não sei.

Fábio: Pois é pai, nós trabalhamos lá e não sabemos nada disso.

Gleice: Pois é, ele foi casado com três mulheres esse tempo todo e apareceu os filhos dele de repente lá no velório dele. Parece que agora são oito filhos brigando pela herança. E as esposas não herdaram nada.

Melina: (sorrindo) Mas que história boa, meu chefe vai adorar! Vai publicar na primeira página do blog.

Gleice: (assustada) Para com isso, Melina! Não vai falar nada pra ele, não! Eu não quero me passar por informante não.

Melina: Fica tranquila, mãe! Ninguém vai citar você!

Plutarco: Mas rapaz, quem diria que o homem tinha três esposas.

Adele: Que cafageste esse Teodoro!


Cena 10 -  INT. Noite, Mansão Bergamal, sala - Rio de janeiro


Acácio está desacordado no chão próximo a escada, onde Tomáz, Riana, Germano, Juliete e Daniela observam Sulamita debruçada sobre o filho, preocupada.


Germano: Vamos, quem sabe o número de algum hospital daqui?

Tomáz: Bem, tem os hospitais públicos.


CORTA PARA:

Deodora vai descendo a escada.


Deodora: Nada disso. hospital público ninguém merece! è muita demora para atender, um caos completo.

Sulamita: Então, você tem outra solução.

Deodora: Tenho sim, nós pagamos plano de saúde, eu vou ligar pedindo uma ambulância, logo vai chegar.


Deodora se afasta um pouco, e coloca o celular no ouvido.


Deodora: Alô, estamos precisando de uma ambulância urgente aqui na mansão Bergamal.


Germano se aproxima de Deodora.


Germano: Porque você tá fazendo isso? Você não gosta da gente! Qual é sua intenção?


Germano encara Deodora, que se mostra chateada.


Deodora: Olha aqui, eu tô ajudando seu irmão. Você quer que eu o deixe morrer?

Germano: (chateado) Nosso irmão, nosso irmão!

Juliete: Cadê essa ambulância?

Deodora:  Já tá vindo. Tenham calma, ele vai ficar bem.


Dedora vira de costas para Germano, e ele se aproxima demostrando toda sua desconfiança.


Germano: Qual é o seu jogo? Eu sei que está fingindo! 


Germano encara Deodora e ela se mostra incomodada.







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