novela criada e escrita por
MARCOS VINÍCIUS
supervisão de texto por
FELIPE LIMA BORGES
CAPÍTULO 03
No capítulo anterior...
Delegado Santos - Aí está, comecem as buscas a partir de agora!
Detetives - (em coral) Sim, seu Delegado!
Os Detetives saem em busca das meninas.
Delegado Santos - Não se preocupe, a senhora vai achar suas filhas!
O Delegado pega nas mãos de Meire.
Meire - Deus te ouça, seu Delegado.
Meire se emociona e uma lágrima desce sobre seu rosto.
Fique agora com o capítulo de hoje.
Cena 1 | Delegacia | Interior | Dia
Meire olha emocionada para o Delegado. Ele também a olha com os olhos brilhando.
Meire - (emocionada) Obrigada, seu delegado! O senhor está me ajudando muito!
Delegado - Por favor, me chame apenas de Santos.
Meire - Mas...
Delegado - Por favor, dona Meire!
Meire - (sorrindo) Está bem! E o senhor, seu dele... Digo, Santos... Me chame só de Meire!
Delegado Santos - (sorrindo) Está bem. Meire!
Meire - Bem, eu vou para casa descansar um pouco. Até mais!
Delegado Santos - Até!
Meire sai da delegacia e vai para casa.
Delegado Santos - (em pensamento) A Meire é uma mulher muito atraente. Gostei dela!
Cena 2 | Rua | Dia
Meire também está pensando no delegado.
Meire - (triste) Ai, só o Delegado pode me fazer esquecer um pouco essa tristeza que estou sentindo... Ele deve ser um ótimo homem!
Cena 3 | Carro de Miguel | Estrada | Dia
Depois de muito tempo dirigindo, Miguel para o carro novamente para deixar Eliza. Ele desce, abre a porta e a puxa.
Eliza - (gritando) Não, moço! Não!
Miguel - (gritando) Cala a boca, pirralha!!! Fica quieta!
Eliza - (assustada) Não! Eu não quero descer!Miguel se irrita e dá um tapa na menina!
Miguel - Isso é pra você aprender a obedecer as pessoas, sua pirralha nojenta!
Ele a puxa do carro violentamente e a joga no chão. Eliza bate com o braço e machuca, mas ela resiste.
Miguel entra rapidamente no carro e acelera.
Miguel - Ufa! Me livrei dessas pestes!
Eliza se levanta com dores na perna, mas consegue andar.
Eliza - (respiração ofegante) E agora? O que será que está acontecendo com a Alícia?!
Cena 4 | Estrada | Dia
Alícia está caminhando pela estrada.
Alícia - (respiração cansada) Ai!... Porque não passa ninguém?...
Por um milagre, atrás de Alícia vem um carro. Ela olha para trás e faz sinal com as mãos para ele parar.
O carro para após se aproximar da garota. Dentro está um casal, Telma e Lúcio. Eles não têm filhos e são casados há 19 anos. Telma tem 45 anos e Lúcio tem 49
*Carro
Telma - Lúcio, olha!... Tem uma menina pedindo pra gente parar...
Lúcio - O que será que ela quer?
Telma - Pare o carro para sabermos!
Lúcio para o carro e abaixa o vidro para falar com Alícia.
Lúcio - O que quer, menina?
Alícia - (desesperada) Senhor, me ajuda! Eu e minha irmã fomos sequestradas por um cara estranho! Não o conhecemos!
Lúcio - Onde está sua irmã?
Alícia - Aquele homem separou nós duas!
Lúcio - Essa história está muito estranha, viu?*No carro
Telma - Deixe ela entrar para nos explicar melhor.
Lúcio - Certeza?
Telma - Sim!
Alice entra.
Lúcio a leva para a casa deles, e durante o caminho Alícia conta tudo para eles tudo o que houve.
Cena 5 | Estrada | Eliza | Perto do Entardecer
Eliza também está caminhando pela estrada à procura de ajuda. Também por sorte aparece um carro e para pra ajudá-la.
Quem está no carro é outro casal, Fernanda de 42 anos e Ricardo de 39; eles não têm filhos.
O carro para.
Fernanda - Menina! O que houve com você?!
Eliza - (cansada e assustada) Um homem sequestrou eu e minha irmã, mas separou a gente! Me ajuda, moça, por favor!
Fernanda - Claro! Entra aí!
Eliza entra no carro e conta para o casal todo o acontecido.
Cena 6 | Mansão de Luíza | Interior | Entardecer
Luíza está sentada no sofá assistindo TV. Então a campainha toca.
Ela expira, se levanta e abre a porta; é Miguel.
Miguel - (sarcástico) Serviço feito, senhorita!
Luíza - Muito bem!
Miguel - E como vai me pagar?
Luíza dá um sorriso safado.
Luíza - Vem aqui, vem!
Ela o puxa para dentro de casa e os dois começam a se beijar.
Cena 7 | Casa de Meire | Interior | Noite
Meire está deitada no sofá, dormindo. Então alguém bate na porta, e ela acorda.
Meire - Quem será?...
Ela levanta e vai abrir a porta. É um homem com um buquê de flores na mão.
Homem - É pra senhora!
Meire - (surpresa) Pra mim?
Ele balança a cabeça afirmando.
A imagem congela no rosto de Meire
FIM DO CAPÍTULO
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