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O Encontro - Capítulo 10


novela criada e escrita por 

MARCOS VINÍCIUS 

 

supervisão de texto por 

FELIPE LIMA BORGES


CAPÍTULO 10


No capítulo anterior...  

Miguel - Finalmente nos encontramos de novo, garotinha!
        Eliza - (assustada) O que é isso?! Pra onde tá me levando?!
Enquanto Miguel dirige em alta velocidade, Eliza tenta abrir as portas traseiras do veículo.
        Miguel - Não adianta, as portas estão trancadas!
Eliza se desespera.
        Miguel - Não se preocupe, agora estou indo buscar sua irmãzinha para te fazer companhia!
Miguel acelera.

Fique agora com o capítulo de hoje.

Cena 1 | Rio de Janeiro | Tarde
Miguel está em alta velocidade em seu carro até chegar na casa de Luíza.
Miguel para o carro. Desce e abre a porta do carro para Eliza descer.
        Miguel - Vai, desce!
Eliza desce. Miguel pega nos braços dela e a puxa para dentro de casa. Eles entram
| Sala |
        Miguel - Oi, Lu!
        Luíza - Oi, Miguel!
Miguel olha para Eliza.
        Miguel - Fala oi, pirralha!
Assustada, Eliza fala.
        Eliza - Oi.
        Luíza - (fingindo) Oi, qual seu nome?
Eliza demora uns segundos para responder.
        Eliza - (assustada) Eliza...
        Luíza - Miguel, vem cá!
Miguel chega perto de Luíza.
        Luíza - (cochichando) Onde vamos escondê-la? Ela não pode ficar aqui!
        Miguel - (cochichando) Vamos por ela no porão!
        Luíza - (cochichando) Isso! Vai lá!
Miguel pega no braço de Eliza.
        Miguel - Vem!
        Luíza - Espera!
        Miguel - O quê?
        Luíza - Põe alguma coisa na boca dela pra ela não gritar!
        Miguel - Tá.
Miguel pega um pano e amarra boca de Eliza. A menina tenta reagir mas não consegue evitar.
Miguel arrasta a menina para o porão, abre a porta e a joga dentro.
Amordaçada, Eliza tentar gritar, mas não consegue.
Miguel fecha a porta do porão com força.
Luíza, que está vendo tudo da sala, brinca.
        Luíza - (sarcástica) Nossa, que violência, meu bem!

Cena 2 | Rio de Janeiro | Tarde
Imagens dos detetives fazendo as buscas na cidade...
Os detetives perguntam em cada casa...
Espalham fotos das meninas...
Continuam investigando...

Cena 3 | Rio de Janeiro | Casa de Luíza | Tarde
Miguel e Luíza estão vendo TV quando sai a noticia das buscas das meninas na capital.
        Luíza - Tá vendo, Miguel? Ela não pode ficar aqui!
        Miguel - Vamos viajar.
        Luíza - Como assim?
        Miguel - Vamos viajar, levamos a Eliza, buscamos a outra menina e levaremos também, aí quando chegarmos, nós largamos elas em um lugar aleatório e depois voltamos!
        Luíza - Perfeito!
        Miguel - Vou logo achar a outra menina!

Cena 4 | Casa de Meire | Interior do RJ | Sala | Tarde
Meire está vendo e TV e também viu a notícia das buscas pelas filhas
        Meire - (angustiada) Onde será que elas estão? Que sejam encontradas logo!

Cena 4 | Rio de Janeiro | Casa de Luíza | Porão | Tarde
Imagens escuras do porão...
Sons da Eliza chorando.
Imagem de Eliza assustada, chorando e soluçando...

Cena 5 | Casa de Fernanda | Interior | Tarde
Fernanda está desesperada.
        Fernanda - (chorando) Eu vi ela sendo sequestrada e não pude fazer nada!
Ricardo abraça Fernanda emocionado.

Cena 6 | Rio de Janeiro | Ruas | Tarde
Imagens da capital...
Imagens de Miguel andando de carro à procura de Alícia.
| Carro |
        Miguel - Só falta você!
Miguel acelera.

Cena 7 | Casa de Meire | Interior do RJ | Tarde
Meire desliga a TV.
        Meire - (angustiada) Vou tentar dormir um pouco.
Meire tenta dormir, mas continua com pressentimento sobre suas filhas.
        Meire - (angustiada) Por que eu fico sentindo isso?... Que seja só uma bobagem mesmo!
Meire se deita e dorme.

Cena 8 | Rio de Janeiro | Casa de Luíza | Sala | Tarde
Luíza está vendo TV quando alguém bate na porta.
        Luíza - Quem será?
Luíza se levanta e abre a porta. É um dos detetives
        Detetive 1 - Boa tarde, senhorita. Nós viemos do  interior do estado em busca de duas garotas desaparecidas. A senhorita as viu alguma vez?
Ele mostra a foto para ela.
        Luíza - Não, senhor... Não vi.
| Porão |
Eliza consegue bater na porta do porão e o detetive escuta.
        Detetive 1 - Que barulho foi esse?
        Luíza - (disfarçando) Eu não ouvi nada.
Eliza consegue dar um grito médio e o detetive escuta.
        Detetive 1 - Isso foi um grito?!
Close no rosto de Luíza, assustada com a situação.
A imagem congela no rosto de Luíza, assustada.

FIM DO CAPÍTULO
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