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PRA FRENTE BRASIL - CAPÍTULO 025 (ÚLTIMOS CAPÍTULOS):

 



-CAPÍTULO 025-

Criada e escrita por: Luan Maciel
Supervisão: Fernando Luís
Direção Artística: Dennis Carvalho

FIQUE AGORA COM MAIS UM CAPÍTULO ����

CENA 1. INT — DELEGACIA — CARCERAGEM — DIA
PLANO GERAL DA CENA. UM POLICIAL VEM TRAZENDO ARTHUR PRESO. ELE COLOCA
ARTHUR DENTRO DE UMA CELA JUNTO COM OUTROS PRESOS. A CÂMERA MOSTRA
QUE ARTHUR ESTÁ VISIVELMENTE ABATIDO COM TUDO O QUE ESTÁ ACONTECENDO.
ELE BALANÇA AS GRADES DA CELA PARA TENTAR SAIR DALI.
ARTHUR   — (gritando) Me deixa sair daqui. Eu sou inocente. (P) Eu não matei a

Luciana. Vocês precisam acreditar em mim.

O POLICIAL VAI INDO EMBORA SEM OLHAR PARA TRÁS. NESSE MOMENTO PARA A
SURPRESA DE ARTHUR QUE NÃO ESPERAVA POR ISSO BEATRIZ VAI SE APROXIMANDO
DA CELA ONDE ARTHUR ESTÁ.

BEATRIZ   — (séria) Finalmente você está onde já deveria estar. A justiça pode tardar,
mas ela não falha. Agora você vai sentir na pele tudo o que eu senti quando
a minha filha morreu.

ARTHUR   — Você está louca Beatriz? Eu não matei a Luciana. Você está fazendo uma
enorme injustiça comigo. Como você consegue colocar a cabeça no
travesseiro e ter paz?

BEATRIZ   — (sorrindo) Agora finalmente eu vou ter paz. Você não vai machucar
ninguém seu desgraçado. Maldita a hora que a minha filha te conheceu
Arthur. Mas você vai pagar por tudo o que fez.

BEATRIZ DÁ AS COSTAS PARA AETHUR. NESSE MOMENTO O NOSSO PROTAGONISTA A
SEGURA PELO BRAÇO E BEATRIZ OLHA PARA ELE COM MUITO ÓDIO.

ARTHUR   — Escura bem l que eu vou te falar Beatriz. Eu não matei a Luciana. Se há
justiça nesse país eu vou conseguir provar que eu sou inocente. Você ainda
vai ver que o que eu estou dizendo é verdade.

BEATRIZ   — (nervosa) Se depender de mim isso nunca vai acontecer. Você vai

apodrecer atrás dessa cela. Isso sim eu chamo de justiça.

BEATRIZ VAI INDO EMBORA DA CARCERAGEM DA DELEGACIA TOTALMENTE
SAROSFEO. A CÂMERA MOSTRA QUE ARTHUR ESTÁ REVOLTADO COM ESSA INJUSTIÇA
QUE VEM ACONTECENDO.
CORTA PARA/


CENA 2. INT — HOSPITAL — LEITO — TARDE
DONATO ESTÁ DEITADO NA CAMA LENDO UM LIVRO. NESSE MOMENTO OLAVO
ENTRA NO QUARTO COM TODO O CUIDADO PARA NÃO CHAMAR A ATENÇÃO DE
NENHUM MÉDICO OU ENFERMEIRO. ELE VAO ANDANDO NA DIREÇÃO DE DONATO
QUE FICA NERVOSO AO VER ELE EM SUA FRENTE.
DONATO   — (furioso) O que você está fazendo aqui? Se você não sair daqui agora eu
vou gritar para chamar os médicos. (P) Eu sei muito bem quem você é seu
desgraçado.

OLAVO   — (ardiloso) Que ótimo, pois assim não vou ter que ficar fingindo. Eu
quero apenas uma coisa de você velho. Eu exigo saber onde a maldita da
sua neta está. Aquela desgraçada tem se tornado uma pedra em meu
sapato.

DONATO   — (sério) Eu nunca vou dizer para você onde a minha neta está. Eu sei que
foi você que mandou sequestrar ela. Você não passa de um bandido. Você
estar preso.

OLAVO FICA MUITO NERVOSO E ELE PARTE PARA CIMA DE DONATO. O VILÃO
COLOCA AS SUAS MÃOS NO PESCOÇO DE DONATO, MAS LOGO DEPOIS ELE VAI
ANDANDO PELO LEITO DO HOSPITAL.

OLAVO   — (cínico) Eu fiz mesmo e se a sua neta não sair do meu caminho eu vou
ser obrigado a matar ela. Eu acho bom você tentar convencer ela a desistir
dessa ideia de tentar acabar com a minha vida. Eu estou apenas avisando.
DONATO   — (gritando) Você não ouse encostar essa sua mão nojenta na minha neta.
Eu juro por tudo que é mais sagrado que eu acabo com a sua raça. Eu não
vou deixar que você faça nada com ela.

OLAVO   — (sorrindo) Não me faça rir seu velho idiota. O que você poderia fazer
contra mim? Eu não vou ficar mais perdendo meu tempo com alguém tão
insignificante que nem você.

OLAVO DÁ AS COSTAS PARA DONATO E VAI SAINDO DO LEITO DO HOSPITAL. LOGO
EM SEGUIDA DONATO VAI NA DIREÇÃO DE OLAVO E TENTA AGREDIR O VILÃO, MAS
OLAVO ACABA EMPURRANDO DONATO QUE CAI NO CHÃO.
CORTA PARA/

CENA 3. EXT — RUA — NOITE
A CÂMERA MOSTRA QUE MAURÍCIO ESTÁ AOS BEIJOS COM UMA LOIRA MUITO
BONITA. NESSE MOMENTO VALÉRIA APARECE E VAI PUXANDO A LOIRA PELOS
CABELOS E A EXPULSANDO DALI. MAURÍCIO OLHA PARA VALÉRIA E SORRI
CINICAMENTE.
MAURÍCIO   — (sorrindo) Você não precisa ficar com ciúmes Valéria. Eu posso estar
conhecendo outras pessoas, mas você sempre vai ser a minha preferida. (P)
Eu sabia que você iria correr atrás de mim quando o Raí te desse um chute
já bunda.

VALÉRIA   — (nervosa) Você sabe muito bem porque eu estou aqui Maurício. Você
contou para o Raí que eu armei para ele pegar você e a minha irmã se
beijando. Você não passa de um cachorro mesmo.

MAURÍCIO   — Eu falei mesmo Valéria. Você acha que pode me usar para ter o que mais
deseja, mas eu vou te ensinar que comigo as coisas são bem diferentes. Você
ainda vai admitir que é louca por mim.

VALÉRIA FICA NERVOSA E LEVANTA A MÃO PARA DAR UM TAPA EM MAURÍCIO, MAS
ELE A SEGURA PELO BRAÇO.

VALÉRIA   — (irritada) Você é mesmo patético Maurício. Eu nunca vou ficar com
você. Eu sei que eu ainda vou conseguir separar o Raí e aquela sonsa da
minha irmã. Eu nunca vou desistir.

MAURÍCIO   — (sorrindo) Isso é o que nós vamos ver Valéria. (P) Até onde eu sei o Raí
não quer te ver nem pintada de ouro. Não tem nada que você possa fazer
para separar eles. É melhor você desistir.

VALÉRIA   — (gritando) Nunca. O Raí vai ser meu custe o que custar. Eu vou ficar
com ele nem que para isso eu tenha que tirar a mosca morta da minha irmã
do meu caminho. Eu sempre consigo o que eu quero.

VALÉRIA OLHA COM DESPREZO PARA MAURÍCIO. ELA COMEÇA A ANDAR PELA RUA E
MAURÍCIO VAI ATRÁS DELA. MAURÍCIO PUXA VALÉRIA PELA CINTURA E A BEIJA.
CORTA PARA/

CENA 4. INT — MANSÃO DOS PELLEGRINI — SALA DE ESTAR — NOITE
CÉSAR E MARION ESTÃO DANDO UMA FESTA DE GALA PARA PESSOAS MUITO
IMPORTANTES. SCARLET VAI PASSANDO PELA SALA DE ESTAR OFERECENDO
CHAMPAGNE. OLAVO OLHA PARA ELA COM UM SORRISO CÍNICO NO ROSTO. CÉSAR
LEVANTA A TAÇA DE CHAMPAGNE PARA FAZER UM BRINDE.
CÉSAR   — (sorrindo) Eu gostaria de fazer um brinde. (P) Eu espero que a
construção desse novo shopping no subúrbio possa trazer mais visibilidade
para a minha empresa, e claro mais dinheiro em nossos bolsos. Um brinde.

CÉSAR E TODAS AS PESSOAS QUE ALI ESTÃO LEVANTAM A TAÇA DE CHAMPAGNE
PARA FAZER O BRINDE. NESSE MOMENTO PARA O DESESPERO BDE CÉSAR QUE NÃO
ESTAVA ESPERANDO MARINA ENTRA NA MANSÃO APLAUDINDO O DISCURSO DE
CÉSAR DE UMA FORMA IRÔNICA.

CÉSAR   — (furioso) O que você está fazendo aqui sua desgraçada? Como você vai
entrando assim na casa das outras pessoas sem ser convidada? Sai daqui
agora antes que eu chame a polícia.

MARINA   — (séria) Eu vim apenas te parabenizar César Pellegrini. (P) Os seus dias
de liberdade estão contados. É uma questão de tempo para você e esse
maldito do Olavo serem presos. Finalmente eu vou conseguir ver a justiça
ser feita nesse país.

MARION   — (nervosa) O que essa mulherzinha está dizendo César? Eu quero saber o
que está acontecendo aqui. (P) Porque você não nos deixa em paz? .

CÉSAR OLHA COM ÓDIO PARA MARINA. A NOSSA PROTAGONISTA JOGA SOBRE A
MESA TODAS AS PROVAS QUE ELA TEM CONTRA CÉSAR E OLAVO.

MARINA   — Acabou César Pellegrini. Você e o Olavo vão apodrecer atrás das grades.
Eu disse que a justiça iria ser feita mais cedo ou mais tarde. Finalmente eu
posso ver uma luz no fim do túnel.

CÉSAR   — (rasgando as provas) Você foi muito ingênua em trazer nessas provas
aqui em minha casa. Agora você não tem mais como provar o que eu fiz.
Eu acho melhor você não tentar destruir a minha vida ou acabar se
machucando.

MARINA   — (sorrindo) Você achou mesmo que seria tão inocente assim? Isso que
você rasgou não passam de cópias. Eu já me certifiquei de mandar essas
provas para a imprensa e a Polícia Federal. Esse vai ser o seu fim.

MARINA VAI SAINDO DA MANSÃO COMPLETAMENTE SATISFEITA. CÉSAR FICA MUITO
NERVOSO E ELE JOGA A TAÇA DE CHAMPAGNE NA PARRDE COM MUITA RAIVA.

A IMAGEM CONGELA NO OLHAR DE ÓDIO DE CÉSAR, E AOS POUCOS UM EFEITO COM
AS CORES AZUL, VERDE E AMARELO TOMAM CONTA DA TELA.




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