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Teen Workout: Sentindo o Amor - Capítulo 18

 



CAPÍTULO 18



Uma novela de Crisley




Personagens deste capítulo (ordem de aparição):

Sílvia

Carol

Laís

Lara

Karen

Márcio



Participações especiais:

Segurança






CENA 1: REFEITÓRIO/ INT./ MANHÃ

(Continuação do capítulo anterior)

Sílvia chega e logo senta-se com suas amigas.


SÍLVIA — Tenho uma novidade. Na verdade, uma bomba!

CAROL — Conta. 

LAÍS — Deve ser só uma bobeira, quer ver?

SÍLVIA — Bobeira nada. Escutem só: Talvez a Karen não seja tão rica quanto a gente imaginava que fosse. 

CAROL — Por quê? A mãe dela quebrou? Ninguém comprou aquelas roupas maravilhosas da mãe dela? 

LAÍS — Eu duvido, hein.

SÍLVIA — Pior: Aquela bonitona, a dona das lojas, não é a mãe da Karen.

CAROL — Eu sabia! Não tinha como a Karen ser filha dela.

LARA — Calma, gente. Talvez vocês estejam exagerando, sei lá.

CAROL — Fica quieta, Lara! Todo mundo sabe que a Karen é uma esquisita e que não tinha como ela fazer parte da alta que nem a gente. 

SÍLVIA — Fato é que a gente precisa descobrir qual o saldo na conta dela.

LARA — Isso é realmente relevante? 

CAROL — Claro que sim! Não conheço uma pessoa que não tenha pelo menos sete dígitos na conta bancária da família que estuda aqui.

LAÍS — Ok, ok, gente. Chega. 

CAROL — Chega por quê?

LAÍS — Eu sei exatamente quem pode descobrir isso.

CAROL — Quem?

LAÍS — Vocês não conhecem. Deixa comigo.


Todas olham para Laís. Laís faz uma cara maligna.


CAROL — (estranha) Pera aí, Laís. Cê tá dizendo pra gente que alguém pode simplesmente descobrir tudo sobre a Karen?

LAÍS — Já disse que vocês não conhecem.

CAROL — Tá, mas não interessa se a gente conhece ou não. Eu só queria saber o porquê de você guardar essa carta na manga.

LAÍS — Talvez não fosse interessante saber tudo sobre a Karen agora.

CAROL — Cê tá falando sério? Eu queria danar com ela agora mesmo.

LAÍS — Aí o problema é seu.

CAROL — Laís, olha como cê fala, hein. 

LAÍS — Eu falo do jeito que eu quiser. Vou pra sala. 


Laís se levanta e sai do refeitório.


SÍLVIA — Ela sempre foi misteriosa assim.

CAROL — É. Mas não importa. Eu quero saber o que a líder da nossa sala faz, quem ela realmente é. 

LARA — Eu acho que também vou pra sala.

CAROL — Vai, então.

LARA — Até depois.


Lara se levanta e sai dali.


CAROL — A Laís até que vai, mas a Lara parece que tá abandonando a gente.

SÍLVIA — Relaxa, Carol. Eu já entendi que você só quer derrubar a Karen só porque ela é a líder da nossa sala.

CAROL — Cala a boca, Sílvia!

SÍLVIA — Cala a boca nada. É a verdade. Agora bora comer um pouco.

CAROL — Não tô com fome.

SÍLVIA — Ih...


Karen passa pelo refeitório e Carol fica olhando.


SÍLVIA — (observando Carol) Que foi? Vai puxar o cabelo dela, bater na cara dela... Vai fazer o quê? Tá com esse ódio todo aí.

CAROL — Melhor. Cê vai ver. 


Carol se levanta e sai dali.


SÍLVIA — (falando sozinha) Carol vai fazer alguma besteira... Tomara que não ferre com o plano da Laís.


Corta para:


CENA 2: CORREDORES/ INT./ MANHÃ

Karen está andando e Carol para na frente dela.


KAREN — Eu posso passar?

CAROL — (com muito cinismo) Eu só queria dar uma palavrinha com você.

KAREN — Eu não quero. Eu posso ir, por favor?

CAROL — É que eu não quero mais brigar, sabe.

KAREN — No caso você briga sozinha.

CAROL — Eu quero selar a paz. Pode ser?

KAREN — (desconfiada) Cê tá falando sério?

CAROL — Tô. Eu quero mesmo que a gente faça as pazes. Mas não quero que você vire minha melhor amiga por isso. Só se você quiser.

KAREN — Eu não consigo acreditar em nada do que você fala.

CAROL — Mas é a verdade. Como eu disse, Karen, você não precisa virar a minha amiga pra gente ficar em paz. É só isso. Eu cansei disso, sabe?

KAREN — Hum... Tá bom. É... Vou pra sala.

CAROL — Eu também. Vamos juntas?

KAREN — Vai na frente, então. 

CAROL — Ok.


Sorrindo, Carol vai andando e Karen fica ali parada, desconfiada. 


Corta para:


CENA 3: SALA C/ INT./ MANHÃ

Carol entra na sala e se senta ao lado de Laís.


CAROL — E aí? Como tá o negócio lá?

LAÍS — Eu pedi pra sair mais cedo. 

CAROL — Que cê falou pra diretora pra sair mais cedo?

LAÍS — Hemorroida. 

CAROL — (ri) Meu Deus! Você é muito doida!

LAÍS — Mas o plano vai dar certo. Pode apostar.

CAROL — Ok.


Karen entra na sala. Carol olha para ela e sorri. Laís observa.


LAÍS — Quê que tá rolando?

CAROL — Até a gente descobrir a verdade sobre ela, é assim que eu vou tratar a líder da nossa sala. 

LAÍS — Com muito cinismo. 

CAROL — Exatamente.

LAÍS — Sabe, Carol, que esse título de cínica combina muito com você?

CAROL — Cala a boca, Laís!

LAÍS — Verdades precisam ser ditas, não acha?

CAROL — Tá, tá. Continua aí com sei lá o quê que você tá fazendo.


Corta para:


CENA 4: AP. DE MÁRCIO/ QUARTO/ INT./ TARDE

O Sol acelera. Laís e Márcio entram no quarto e sentam-se na cama.


MÁRCIO — A gente vai...//

LAÍS — Vai nada. Escuta, Márcio. A gente quer ver o que uma pessoa faz, onde ela mora, sei lá.

MÁRCIO — Tô dentro.

LAÍS — Cê nem escutou, amor. 

MÁRCIO — Não tem problema. Eu faço.

LAÍS — Então tá. Depois que essa possível máscara da Karen cair, é a vez... Hum...

MÁRCIO — De quem?

LAÍS — Deixa pra lá. Vamos dar uns beijos e a gente corre pra escola pra eu mostrar quem você vai seguir.

MÁRCIO — Ok.


Eles se deitam na cama e se beijam.


Corte descontínuo para:


CENA 5: ESCOLA MARA TÂNIA/ EXT./ TARDE

Laís e Márcio já estão parados ali de carro. Karen sai da escola e Laís aponta com o dedo. Márcio e Laís vão seguindo Karen devagar. Karen apanha um ônibus. 


Corta para:


CENA 6: RUA/ EXT./ TARDE

O ônibus para. Karen salta. De longe, Laís e Márcio a vigiam.


LAÍS — Ela desceu, olha.

MÁRCIO — Eu vi. E agora?

LAÍS — Eu nunca vi essa menina pegar ônibus. Já começa errado aí. 

MÁRCIO — Mas e daí? Qual o problema?

LAÍS — É uma história longa. O problema maior pode vir ainda. Esse lugar que ela saltou... Sei não, hein.

MÁRCIO — Tô entendendo nada.

LAÍS — Desce do carro e segue ela você mesmo. Rápido!


Márcio sai do carro e vai atrás de Karen. Indo atrás de Karen, Márcio a vê entrando num apartamento simples até demais. Ela vai voltando para o carro. Márcio vai se aproximando do carro. Márcio entra no carro e Laís já vai pra cima dele.


LAÍS — Fala, fala. Viu alguma coisa ali?

MÁRCIO — Ela mora ali. 

LAÍS — Como que alguém mora ali?

MÁRCIO — Eu moraria ali, ué.

LAÍS — Bora sair daqui, então.

MÁRCIO — Vamos.


Márcio liga o carro e sai dali. Dentro do carro, Laís fica pensativa.


LAÍS — Não sei... Será que ela mora mesmo aqui?

MÁRCIO — Mas qual o problema, amor?

LAÍS — Márcio, cê pode passar lá na escola?

MÁRCIO — Todo mundo já deve ter ido embora.

LAÍS — Por isso mesmo. Vamos lá.


Corte descontínuo para:


CENA 7: ESCOLA MARA TÂNIA/ EXT./ FIM DE TARDE

Laís deixa a mochila dentro do carro e sai dali. Ela vai até o segurança.


LAÍS — Boa tarde.

SEGURANÇA — Boa tarde.

LAÍS — Eu deixei um papel importantíssimo na secretaria. Será que eu posso pegar?

SEGURANÇA — Ninguém mais pode entrar. 

LAÍS — Você entra comigo. É coisa de 1 minuto. 

SEGURANÇA — Vai ser rápido mesmo?

LAÍS — Sim, sim. Por favor.

SEGURANÇA — Vamos.

LAÍS — Obrigada!


Eles entram na escola. De longe, dentro do carro, Márcio sorri. 


Corta para: 


CENA 8: SECRETARIA/ INT./ FIM DE TARDE

O segurança destranca a porta e Laís entra ali.


SEGURANÇA — Pode procurar. Vou ficar aqui.

LAÍS — Ok. Obrigada mesmo.

SEGURANÇA — Nada.


Laís finge que procura algo. Cortes descontínuos para Laís procurando. 


SEGURANÇA — Eu tenho que voltar lá pra frente. Será que cê pode ir mais rápido?

LAÍS — Eu tô procurando. Por favor, deixa eu procurar porque esse papel tem muita coisa que eu preciso usar pra amanhã numa entrevista de emprego.

SEGURANÇA — Anda logo.

LAÍS — Ok. (continua fingindo estar procurando o papel pelo chão)

SEGURANÇA — Quer saber? Toma aqui a chave. (retira uma chave do chaveiro) Quando você achar o papel, você tranca a porta e me leva a chave lá pra frente.

LAÍS — Ok.


O segurança entrega a chave para Laís e sai dali. Laís o espera sair, confere se ele saiu e, logo em seguida, vai até o armário. Ela procura pelo nome de Karen. Ela encontra o arquivo e Karen e o vasculha. No arquivo, diz que Karen é bolsista. 


LAÍS — (surpresa) Olha só. A ricaça que não é ricaça, mas sim bolsista. 


Laís pega seu celular e tira algumas fotos.


Corta para:


CENA 9: ESCOLA MARA TÂNIA/ EXT./ FIM DE TARDE

Laís sai da escola e entrega a chave ao segurança.


LAÍS — Não achei. Desculpa mesmo pelo tempo perdido.

SEGURANÇA — Sem problema.

LAÍS — Brigada. 

SEGURANÇA — Nada.


Laís sai dali e entra no carro.


MÁRCIO — E aí?

LAÍS — Eu disse que a história é longa, mas nem é tão longa. É assim: A menina que a gente seguiu seria uma ricaça, mas não passa de uma bolsista. 

MÁRCIO — Ah... Só por isso esse desespero?

LAÍS — Uhum. Agora quero ver a reação das meninas. 


Laís abre o grupo de conversa e envia a foto do arquivo de Karen para as amigas.


LAÍS — Já era pra bolsista. Quer dizer, pra Karen.


Laís sorri malignamente.


FIM DO CAPÍTULO






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