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A Razão de Amar - Capítulo 33 (Reprise)

  

 Capítulo 33


Novela de João Marinho 

Escrita por:

João Marinho


Personagens deste capítulo 

Afonso Valadares                                   Cecília Valadares                                                                                                          

Branca Valadares                                    Otávio Duarte                                                

Bernardo Correia                                     Eduardo Correia                   

Celso Correia                                          Lola

Jorge Correia.                                                        

Madalena Correia.                                                              

Marta Correia                                          

Olímpio Vasconcelos.                             

Radialista.                                                

Letícia Fernandes

CENA 01/ PENSÃO DO ELIAS/ EXT./ MANHà

Continuação imediata da última cena do capítulo anterior. Toca a música “Ataque no escuro”, da novela Lado a Lado A Câmera revela que quem se aproxima de Cecília e Carcará é Otávio, que aponta a pistola para eles. 

OTÁVIO (P/Cecília) – Se você não é minha, não é de mais ninguém. 

Cecília e Carcará assustam. 

CECÍLIA – O que você está fazendo aqui?

OTÁVIO – Eu que pergunto. O que você está fazendo aqui? Esse filho da mãe mal saiu da prisão e você já veio se jogar no colo dele. 

CECÍLIA – Eu não devo satisfações. Você deveria agradecer pelo meu pai não ter mandado você preso. Infelizmente, ele ainda vive sobe as convenções sociais e é muito seu amigo. Mas era o que você merecia. 

OTÁVIO (Com os olhos fixos em Cecília) – Agora, acabou! Você não vai conseguir nada sem mim. 

CECÍLIA – Você está sendo consumido por um sentimento que não é amor, mas paixão. Amor não faz ninguém se transformar desse jeito...paixão faz. 

CARCARÁ - - Ei, rapaz, abaixe essa arma. Nada se resolve assim. Para que tudo isso?

OTÁVIO (P/Carcará) – Você apareceu para destruir a nossa família. Você implantou a discórdia, mas isso vai acabar aqui. 

Otávio aperta o gatilho, enquanto Carcará fica ofegante. Mas a arma falha. Otávio tenta mais uma vez, mas a arma falha novamente. Ele enraivado joga no chão, que dispara, mas não atinge nada. Ele segura Carcará pela camisa. A música para 

OTÁVIO – Você escapou desta vez, mas eu não vou desistir. Ele solta Carcará e sai atordoado. Cecília e Carcará ficam aliviados. Eles se abraçam, emocionados. 

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CENA 02/ MANSÃO DA FAMÍLIA DUARETE/ SALA DE ESTAR/ INT./ MANHà

Olga está à espera de Eduardo na sala. Ela está sozinha, quando sente um enjoo. Ela se senta no sofá um pouco tonta. Neste instante, Vilma e Horácio entram. A mãe de Olga percebe que ela não está se sentindo bem. Ela tenta se afastar da mãe, por estar sentindo um cheiro forte e enjoado. 

OLGA (P/Vilma) – Que cheiro forte. 

Horácio abre a sua maleta e pega o medidor de pressão arterial. Ele vai à filha e mede a pressão arterial dela. 

HORÁCIO (P/Horácio) – A pressão está um pouco alterada. Está um pouco baixa. O que você está sentindo? 

OLGA – Um pouco de enjoo e uma dor de cabeça muito forte, sentindo um cheiro muito forte de perfume. Será que eu estou grávida? 

HORÁCIO – Sim, você está grávida! Tudo o que você está sentindo é sintoma de gravidez.

Olga abre um sorriso. No mesmo instante, Eduardo entra. 

OLGA (P/Eduardo) – Estou grávida!

Eduardo abre o sorriso. Neste instante, Otávio entra atordoado. 

EDUARDO (P/Otávio) – Otávio! Otávio!

Otávio sobe as escadas atordoado e vai para o quarto. 

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CENA 03/ MANSÃO DA FAMÍLIA DUARTE/ QUARTO DE OTÁVIO/ INT./ MANHà

Otávio entra no quarto atordoado e se deita na cama. A mãe entra em seguida e tenta acalmar o filho. 

VILMA – O que foi que aconteceu?

Otávio se deita no colo da mãe. 

OTÁVIO (Chorando) – Eu quase acabei com a minha vida! 

Vilma consola o filho, que repete. 

OTÁVIO (Chorando) – Eu quase acabei com a minha vida! Ia matar aquele filho da puta. 

VILMA – Não pensa e nisso, meu filho!

Otávio fica mais calmo. 

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CENA 04/ PENSÃO DO ELIAS/ SALA DE ESTAR/ INT./ MANHà

Elias pega água para Carcará e Cecília, que tentam se recuperar do susto. Eles estão nervosos e com as mãos trêmulas. 

CARCARÁ (P/Elias) – Pensei que eu fosse morrer!

CECÍLIA (P/Elias) – Eu não sei o que deu em Otávio para agir daquela forma. Parecia estar transformado em outra pessoa. 

ELIAS (P/ Carcará e Cecília) – Esse rapaz não está normal 

Os moradores da pensão conversam alto, enquanto Carcará e Cecília descansam um pouco.

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CENA 05/ FAZENDA VALADARES/ SALA DE ESTAR/ INT./ TARDE 

Afonso, bebendo cachaça, e Branca conversam no instante que Cecília e Carcará entram, de mãos dadas. Afonso olhando para um quadro na parede e de costas para Branca, pensa e diz. 

AFONSO – Estava relembrando os velhos tempos dos meus embates com Venâncio. Depois de sua morte, os ânimos se amornaram na cidade, mas que o diabo o carregue. 

Ele não percebe, mas a filha está na sala com Carcará. 

CECÍLIA (P/Afonso / Sorridente) – Pai!

Afonso se vira para a filha e a vê com Carcará. 

AFONSO (P/Carcará) – Cometi um erro e peço para que você me perdoe. 

CARCARÁ (P/Afonso) – Eu fui vítima de uma injustiça arquitetada pelo seu filho e pelo seu agora ex-cunhado. Aceito o perdão, mas com um ar de tristeza pela impunidade dos principais culpados desse jogo sujo. 

AFONSO (P/Carcará) – Sinto muito!

CARCARÁ (P/Afonso) – Eu vim informar que eu quero mais trabalhar aqui. O senhor foi muito gentil comigo, mas eu não quero me misturar com gente que é mais poderosa do que eu. Hoje, eu e sua filha fomos quase mortos por aquele Otávio. 

AFONSO – Eu irei ter uma prosa com ele. (Mudando de assunto). Mas diante dessa sua decisão de não querer mais trabalhar, só peço para que você aceite esse presente. (Entrega um envelope de dinheiro). Não sei se vai dar para você se manter, mas é um agrado por tudo que você fez e pelo que cometi, por consequências dos atos de meu filho e Otávio. 

Eles dão um aperto de mão. 

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CENA 06/ FAZENDA CORREIA/ QUARTO DE JORGE/ INT./ TARDE

Jorge pensa na vida e nos momentos felizes com Letícia. Neste instante, Marta entra e vê que o filho está cabisbaixo. 

JORGE (P/Marta) – O amor é um sentimento muito estranho. As pessoas usam ele da forma que a convém. Quando eu estava me apaixonando de verdade, a vida me deu um golpe. Letícia não confia mais em mim, por causa de uma mentira de Lola. Eu não sei o sei que ela quer com tudo isso, mas eu vou descobrir. 

MARTA – Bem, que eu e Celso desconfiamos dela. 

JORGE – Eu vou reconquistar a confiança de Letícia. 

MARTA – Se precisar de minha ajuda, eu estarei do seu lado. 

JORGE – Eu sou muito mais esperto que Lola.

MARTA – O lanche da tarde está posto na mesa. Vamos descer. 

Eles descem abraçados. 

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CENA 07/ PALMEIRÃO DO BREJO/ RUAS DA CIDADE/ EXT./ NOITE

Tocar a música “Disfarçando”, da novela Lado a Lado. Casais de mãos dadas andando pelas ruas. Pessoas conversando na calçada. Carcará e Cecília de mãos dadas. 

A música para aqui. 

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CENA 08/ MANSÃO DA FAMÍLIA DUARTE/ SALA DE ESTAR/ INT./ NOITE

Olga está na sala lendo o livro “A Dama das Camélias”, no instante que em que Cecília entra com Carcará. Olga fica surpresa e feliz com a visita dos dois. 

CARCARÁ (P/Olga) – Vim te agradecer pelo que fez por mim. 

Eles se abraçam. Neste instante, Eduardo desce as escadas e flagra eles abraçados. 

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CENA 09/ MANSÃO DA FAMÍLIA DUARTE/ SALA DE ESTAR/ INT./ NOITE 

Continuação da última cena do bloco anterior. Eduardo não consegue segurar a decepção de ver eles dois abraçados. 

EDUARDO – Que pouca vergonha é essa aqui. 

Olga tem um susto, mas consegue contornar a situação. 

OLGA (P/Eduardo) – Eu não sei de qual pouca vergonha você está. O Carcará veio me agradecer por ter descoberto um jogo sujo que você fez parte. 

EDUARDO (P/Olga) – Mas o seu marido sou eu e não ele. Não te dei autorização para ter esse tipo de intimidade com esse jeca.

CECÍLIA (P/Eduardo) – Calma, Eduardo!

EDUARDO (P/Olga) – Então descida! Eu ou ele. 

OLGA (P/Eduardo) – Não confunda as coisas. Eu amo você, mas eu não vou concordar com as suas crises de ciúmes e chiliques sem sentidos. 

EDUARDO (P/Olga) – Eu vou voltar para o meu quarto!

Olga, Cecília e Carcará continuam conversando. 

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CENA 10/ PALMEIRÃO DO BREJO/ RUAS DA CIDADE/ INT./ MANHà

Tocar “Disfarçando”. Mostrar as ruas da cidade. Carros passeando por toda a cidade. Pessoas conversando na praça. 

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CENA 11/ HOTEL CASSINO/ QUARTO 6/ INT./ MANHÃ

Jorge entra, enquanto Lola acabara de se acordar. 

JORGE – Porque você disse que minha noiva? 

LOLA – Eu estou grávida de você!

Focar na expressão de surpresa de Jorge. 

Congelamento preto e branco emoldurado como um retrato. 

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