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Uma Prova de Fogo - Capítulo 21

 


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UMA PROVA DE FOGO 




ORIGINAL RANABLE WEBS 
















NOVELA DE

EZEL LEMOS E ANDER XYMMER 



















CAPÍTULO 21



CENA 01 - INT. MANHÃ, DELEGACIA DE POLÍCIA, SALA DE WANDA.


Riana está em frente a Wanda, dando seu depoimento. Wanda a enxada e ela mantém uma postura firme e segura diante da delegada.


WANDA: Eu vou repetir a pergunta. No momento do crime, onde você estava? Pelo que fui informada, houve uma reunião referente a herança do seu pai e você não compareceu. 


RIANA: Eu estava com o motorista no trânsito. É que o carro deu problema e ele tentou consertar. 


WANDA: E você não poderia ir de táxi ou Uber? 


RIANA: Não passou nenhum táxi no momento.


WANDA: E não poderia pegar um Uber? Ou a reunião sobre a herança não era importante?


RIANA: Era importante sim. Mas eu não queria deixar o motorista lá.


WANDA: Porque? Esse motorista é tão importante assim, pra você?


RIANA: Doutora, eu não tô entendendo o rumo dessa conversa.


WANDA: Eu só estou tentando entender os fatos que fizeram você não comparecer a reunião.


RIANA: Eu já expliquei. O que a senhora quer mais?


WANDA: Tudo bem. Vamos lá. Agora me fala sobre sua relação com a vítima.




CENA 02 - INT. MANHÃ, MANSÃO BERGAMAL, QUARTO.



Arlete está na cama com Henry, ambos sob os lençóis estão abraçados e se beijam rapidamente. 


ARLETE: Eu jamais imaginei que fossemos estar aqui desse jeito.


HENRY: A vida sempre nos surpreende.


ARLETE: Surpreende mesmo. Do dia pra noite eu perdi meu marido e perdi toda fortuna que achava possuir.


HENRY: Agora você tem a mim.


ARLETE: É verdade. E eu prometo fazer o possível e o impossível para fazer de você o herdeiro do Teodoro.


HENRY: Tenho certeza que conseguirei com a sua ajuda.




CENA 03 - INT. CASA DE CLARA E CLEIA, COZINHA.



Acácio e Cleia estão na mesa almoçando. Ao colocar a colher na boca, ele estranha o sabor da comida de Clara. Cleia Percebe a careta de Acácio e ri disfarçando.


CLEIA: O que foi Acácio? 


ACÁCIO: A comida…


Acacio engole a comida sem vontade.


CLEIA: O que tem?


ACÁCIO: Tá muito salgada. 



Cleia experimenta a cômoda e cospe no prato. 


CLEIA: Isso tá horrível! 


ACÁCIO: Sua irmã deve ter errado a mão.


CLEIA: Ela é péssima na cozinha.


ACÁCIO: Mas ela geralmente acerta.


CLEIA: Não acredito. Ela nunca soube fazer comida. 


ACÁCIO: Tem certeza do que você tá falando. Porque a Clara sempre cozinha bem.


CLEIA: Talvez ela te enganou e você não percebeu. Será que ela não pegava comida no restaurante do irmão que fica aqui próximo?


Acácio olha pensativo.



CENA 04 - INT. HOSPITAL, RECEPÇÃO.


Marivalda aparece no hospital e Gleice a encontra emocionada, ela abraça a filha. 


GLEICE: Eu sabia que você não ia deixar de vim.


MARIVALDA: Eu só vim por você,mãe.


GLEICE: Não diga isso, Marivalda. Adele não merece todo esse desprezo! Ela é sua filha. Porque você a rejeita dessa maneira? 


Melina chega acompanhada de Alanzinho e Marivalda fica tensa.


MELINA: Oi, mãe, maninha! 


GLEICE: Filha, estamos aguardando para entrar.


MELINA: Esse é o Alanzinho, meu chefe e meu namorado. Meu amor,essa é minha mãe Gleice e minha irmã Marivalda.


Marivalda encara Alanzinho em estado de choque, enquanto ele cumprimenta sua mãe e ao lhe estirar a mão, ela sai desnorteada, deixando ambos surpresos com a sua atitude.


GLEICE: Marivalda! Filha! 


MELINA: O que deu nela,mãe? Será que foi a sua presença, amor?


ALANZINHO: Acredito que não, eu não a conheço.


GLEICE: Foi não, ela está abalada por causa da Adele. 


MELINA: Coitada da minha irmã. Não tá fácil para ela.



CENA 05 - INT. MANSÃO BERGAMAL, SALA DE JANTAR.


Henry, Louise, Juliete e Hortência almoçam na mesa. 


LOUISE: Henry, você vai se divorciar da Alessandra?


HENRY: Claro que sim. Afinal, ela foi embora dessa casa.


LOUISE: E às crianças? Você pretende mesmo ficar com elas?


HENRY: Sim. Eu vou ficar com meus filhos. Ela não é uma boa mãe.


LOUISE: Pensa bem, meu irmão. Lugar de filho é com a mãe e ela cuida bem deles sim. Você é que não cuida direito deles.


HORTÊNCIA: Não fale assim com seu irmão. Até porque eu, você, podemos cuidar das crianças.


LOUISE: Não acho certo, mãe! A Alessandra sempre foi uma boa mãe.



Arlete chega à mesa e olha timidamente para Henry.


ARLETE: Ah, já estão almoçando?


HORTÊNCIA: Eu mandei servir, achei que você viria.


ARLETE: Tudo bem. Vou chamar a Serafina para me servir.


HENRY: Não precisa, eu te sirvo.


Todos ficam surpresos com o gesto de Henry e Arlete fica constrangida. Ela senta à mesa com os demais, enquanto Henry faz o seu prato e na sequência o entrega.


ARLETE: Obrigado, Henry! Você é um cavalheiro.


Hortência e Louise se entreolham, enquanto Arlete coloca colher na boca, sorridente.



CENA 06 - INT. RESTAURANTE DE GERMANO, SALÃO.


Acácio leva Cleia para o restaurante de Germano e ao chegarem a Sulamita os recebem no local.


SULAMITA: Oi filho, veio almoçar com a gente? Quem é essa moça bonita? 


ACÁCIO: Oi, mãe. Tivemos um imprevisto lá em casa. Essa é a irmã da Clara.


SULAMITA: Vou já trazer um prato pra vocês. 


CLEIA: Eu gostaria de uma salada, por favor.


SULAMITA: Ah, mas você já tá tão magrinha.


ACÁCIO: Mãe, ela não pode comer gordura. 


SULAMITA: Ah, tudo bem, temos várias opções no cardápio. Para todos os gostos.



CENA 07 - INT. PENSÃO, QUARTO.


Alessandra abre a porta e recebe a visita surpresa de Daniela, na pensão onde está. Ambas se encontram no quarto, onde ela está hospedada.


ALESSANDRA: Amiga, você aqui?


DANIELA: Eu vim saber como você está.


ALESSANDRA: Eu estou bem. Mas e você, tem olhado meus filhos? 


DANIELA: Sim, eles estão bem.


ALESSANDRA: Estou economizando tudo que tenho para pagar o advogado e conseguir a guarda dos meus filhos.


DANIELA: Se eu puder ajudar em alguma coisa…


ALESSANDRA: Você me deu a maior força para eu sair desse casamento. Isso já foi uma grande ajuda.


DANIELA: Mas se eu puder ajudar mais você me fala. Eu gosto muito de você.


ALESSANDRA: Eu também gosto muito de você.


DANIELA: Eu já tenho que ir, porque as irmãs do Germano não foram trabalhar hoje pela manhã. Só vim saber como você estava. 


ALESSANDRA: Mas já? Venha depois.


As duas se olham por um tempo e Daniela muda o olhar.


DANIELA: Eu venho sim.



CENA 08 - INT. TARDE, CEMITÉRIO.


Arlete visita o túmulo de Deodora, ela chega com um buquê de flores e coloca sobre o local.


ARLETE: Meu amor, ainda não consegui superar sua partida. E acredito que nunca vou superar. Mas eu já tenho um plano em mente para descobrir quem foi o desgraçado que te tirou de mim. Eu não vou sossegar enquanto não descobrir quem foi essa pessoa. 


Arlete chora e limpa as lágrimas que escorrem em seus rostos.


ARLETE: Por quê? Porque teve de ser assim, meu amor? 



CENA 09 - INT. DELEGACIA DE POLÍCIA, SALA DE WANDA.


Wanda fala com Mauricio sobre a desconfiança no depoimento de Riana.


MAURÍCIO: Então,como está a investigação? 


WANDA: Cada vez mais enigmática. 


MAURÍCIO: Você tá pensando alguma coisa? Ou melhor, em alguém? 


WANDA: Aquela moça, Riana Bergamal. 


MAURÍCIO: O que tem?


WANDA: Notei algo muito estranho no depoimento dela. 


MAURÍCIO: Eu estava vendo. Estranho que ela não compareceu na reunião.


WANDA: Exatamente isso, meu caro! 


MAURÍCIO: Mas você acha que ela mataria o próprio irmão?


WANDA: Dinheiro, muito dinheiro envolvido. E quando se fala de dinheiro, tudo pode acontecer! 


MAURÍCIO: Você tem razão. Mas eu não acho que aquela moça esteja envolvida. 



CENA 10 - INT. MANSÃO BERGAMAL, ALA DOS FUNCIONÁRIOS.


Riana chega no quarto de Tomaz, que está deitado na cama. 


RIANA: Vida boa essa sua. 


TOMÁZ: Tem dia que é assim. Em compensação, há os dias de tensão. Como foi naquele dia que levei vocês até o bairro de Santa Teresa.


RIANA (assustada): Cala a boca! 


TOMÁZ: Eu, que foi? 


RIANA: Eu vim falar de coisa séria. 


Tomáz levanta da cama e se volta para Riana.


TOMÁZ: O que foi? Aconteceu alguma coisa? 


RIANA: Eu depus hoje sobre a morte da Deodora. 


TOMÁZ: E o que você falou? 


RIANA: Aquela delegada pegou no meu pé, cê acredita? 


TOMÁZ (rindo): Ela tá achando que você matou a tua irmã, cuidado! 


RIANA (seria): Para! Para de brincadeira.


TOMÁZ: Eu tô falando sério. Ela vai ficar no seu pé!


Glauce chega até o corredor, próximo do quarto e vê a porta semi-aberta, ela ouve a conversa dos dois.


RIANA: Eu preciso te pedir um grande favor! 


TOMÁZ: Ê, lá bem encrenca! 


RIANA: Não é nada demais. Eu só quero que você confirme que estava comigo no dia da morte dela.


TOMÁZ: A gente não tava junto, você sabe, eu fiquei te esperando o tempo todo no terminal e você não chegou.


RIANA: Eu sei, mas eu falei isso no meu depoimento.


TOMÁZ: Fala a verdade, onde você estava? 


RIANA: Isso não importa. Eu preciso que você confirme que ia comigo para a empresa e que o carro quebrou no caminho. 


TOMÁZ: Você inventou tudo isso? É boa na mentira! 


RIANA: Não me julga, Tomáz! 



Tomáz olha chateado para Riana.

Glauce escuta tudo ao lado da porta.



CENA 11 - EXT. RUA DO RESTAURANTE DE GERMANO.


Clara vai passando na rua e vê Acácio e Cleia no restaurante de Germano, ambos conversando bem próximos.


CLARA: Estranho, eles foram almoçar no restaurante? E a comida que eu fiz? Será que acharam que eu não tinha feito? 



CENA 12 - INT. MANSÃO BERGAMAL, ALA DOS FUNCIONÁRIOS, QUARTO.


Marivalda chora angustiada em sua cama. Ela fala sobre Melina está com Alanzinho. 


MARIVALDA: Não acredito, justamente aquele crápula. Ela está justamente com ele. Quanto tempo fazia que não via aquele desgraçado, quanto tempo! 



CENA 13 - INT. MANSÃO BERGAMAL, CORREDOR DOS QUARTOS.


Louise vê Arlete saindo do quarto de Henry e desconfia dos dois.


LOUISE: Henry e Arlete. Será que…? Não, não. Não é possível que seja o que tô pensando.



CENA 14 - EXT. IMAGENS DA CIDADE 





CENA 15 - INT. RESTAURANTE DE GERMANO, COZINHA.


Daniela chega apressada ao local e Germano fica chateado ao vê-la.


DANIELA: Oi, meu amor! Como tá o movimento por aqui? 


GERMANO: Tá lotado. Você sabe que por volta desse horário sempre tem movimento. Onde você foi? 


DANIELA: Desculpa, eu esqueci de avisar que ia sair. Eu fui a uma reunião na escola do Biel.


GERMANO: Nós ficamos mega atarefados aqui. A Ruana foi prestar depoimento hoje, não veio. 


DANIELA: Eu sei, amor. Desculpa mesmo não ter avisado.


Daniela beija o esposo, que continua chateado.



CENA 16 - INT. MANSÃO BERGAMAL, JARDIM.


Louise encontra Hortência no jardim, olhando as flores. 


LOUISE: Você sempre gostou de flores.


HORTÊNCIA: Sim. O perfume das flores, essa energia positiva que exalam.


LOUISE: Mãe, eu preciso lhe falar uma coisa.


HORTÊNCIA: Fala, Louise.


LOUISE: É sobre o Henry.


HORTÊNCIA: Fala. Só espero que não seja nenhuma besteira.


LOUISE: Depende de como a senhora vai interpretar.


As duas vão andando no jardim, enquanto conversam.


LOUISE: O Henry, eu acho que ele está de caso com a Arlete!


HORTÊNCIA: Louise, para! Que história é essa? O seu irmão não iria ficar com a mulher do pai dele.


LOUISE: Eu tô falando sério, mãe! Eu vi ela saindo do quarto dele.


HORTÊNCIA: Ele ter errado o quarto, sei lá! 


LOUISE: Não! Você não quer enxergar a verdade! Como sempre, vai fingir que não falei nada.


HORTÊNCIA: Mas isso é um disparate! Seu irmão não pode tá em seu juízo perfeito! Eu jamais permitirei que ele fique com aquela mulher! 



CENA 17 - INT. NOITE, CASA DE CLARA E CLEIA.


Clara está parada, sem saber o que aconteceu. Ela olha na lixeira e descobre que sua comida foi jogada no lixo, ficando incrédula, diante do acontecido.


CLARA: Não acredito, não acredito! Ele não fez isso!


Acácio entra com Cleia na cozinha e se surpreendem com Clara, olhando para eles parada e mal humorada.


CLEIA: Clara!


ACÁCIO: Tá tudo bem?


CLARA: Não tá nada bem. Onde vocês estavam a tarde toda?


ACÁCIO: O que houve? Porque você tá assim? Nós só fomos dá uma volta pela cidade.


CLEIA: Deixa, Acácio. Nós não devemos satisfação para ela.


CLARA (irritada): Ah, devem sim. Eu quero saber porque jogaram minha comida no lixo! 


Clara olha irritada para Cleia e Acácio.



CENA 18 - INT. MANSÃO BERGAMAL, PROXIMIDADE DA SALA DE JANTAR.


Louise e Ruana jantam na mesa e ambas conversam.  


LOUISE: Você foi prestar depoimento hoje pela manhã? 


RIANA: Sim.


LOUISE: E como foi?


RIANA: Foi tranquilo. Eu falei tudo que eu sabia.


LOUISE: Naquele dia você não foi a reunião.


RIANA: O que foi Louise? Vai desconfiar de mim? 


LOUISE: Eu só tô falando. Mas você pode me dizer onde estava naquele dia? Porque eu achei muito estranho você não comparecer àquela reunião.


Riana levanta da mesa irritada com a irmã.


RIANA (irritada): Você não tem o direito de me questionar! Não tem!


LOUISE: Calma, Riana!


RIANA: Calma, o caramba! Você não tem nada haver com minha vida! Não tenho que te dar satisfação! 


Riana vai embora irritada e chateada com a irmã. 


Luise olha desconfiada.



CENA 19 - INT. MANSÃO BERGAMAL, QUARTO.


Hortência chega no quarto de Henry e tira o cobertor do filho, que se assusta com o gesto da mãe. 


HENRY: Mãe! 


HORTÊNCIA: Eu preciso falar com você!


HENRY: Fala, ué!


HORTÊNCIA: É verdade que você tá tendo um caso com aquela mulher? 


HENRY: Do que você tá falando? 


HORTÊNCIA: Henry, não brinca comigo. Eu tô te fazendo uma pergunta! Você sabe muito bem do que eu tô falando!


HENRY: A vida é minha você não tem nada haver! 


HORTÊNCIA: Eu sou sua mãe e exijo que você esqueça essa mulher! Você não tem vergonha? Ela foi mulher do seu pai!


HENRY: O papai morreu, ele não está mais aqui. Se eu quiser ficar com a mulher dele, eu fico.


HORTÊNCIA: Você tá perdendo a razão! Cuidado para não acabar perdendo essa herança! É só uma, Henry! Você tá brincando com fogo!


HENRY: Eu já te falei que você não manda em mim. A Arlete é jovem e bonita, cê tá com inveja dela ser a mais linda viúva do papai!


Hortência fica irritada e dá um tapa na cara do filho.



HORTÊNCIA: Você me respeita! 


Henry encara a mãe e a assusta com seu olhar perverso.



HENRY: Você não sabe do que eu sou capaz! 


Henry empurra a mãe, que vai ao chão assustada.


HORTÊNCIA (assustada): Eu sei, Henry! Eu não sou cega, eu sei muito bem do que você é capaz! Eu sei, mas eu não tenho medo!


Louise chega no momento e fica indignada com a cena.


LOUISE: O que tá acontecendo aqui? 


Louise e Henry se encaram.



CENA 20 - INT. DELEGACIA DE POLÍCIA, SALA DE WANDA.


Arlete chega na sala de Wanda, que está a esperando.


WANDA: Boa noite, Arlete Bergamal. O que tem a falar?


ARLETE: Eu quero ajudar a desvendar o assassinato da minha filha.


WANDA: Mas nós já estamos investigando o caso. Fique tranquila que logo vamos solucionar.


ARLETE: Eu disse que posso ajudar e vou fazer isso. É difícil pra mim como mãe, mas preciso falar que minha filha tinha um caso com o motorista da família. 


Maurício chega e olha surpreso para Wanda.


ARLETE: Não só ela, a irmã dela também tinha um caso com ele. As duas disputavam ele. 


WANDA: E quais das irmãs? Como é o nome dessa irmã dela? 


ARLETE: É a Riana.


Maurício e Wanda se entreolharam surpresos. 


A cena termina com Arlete olhando satisfeita. 




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