Vinhedo do Amor - Capítulo 04 (Nova Fase)

Uma Novela de

Carlos Henrique

Vinhedo do Amor - Capítulo 04

No Capítulo Anterior...

Marcelo (chorando): Pai, você não vai morrer! Não vai! 

Edmundo com muito esforço, segura a mão de Marcelo. Marcelo deita sua cabeça sobre o pai. O coração de Marcelo vai ficando mais fraco a cada segundo. A máquina apita, e Edmundo morre.

Marcelo (chorando/gritando): Não, não pode ser! PAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI!

Marcelo (chorando): Pai, você não vai morrer! Não vai! 

Edmundo com muito esforço, segura a mão de Marcelo. Marcelo deita sua cabeça sobre o pai. O coração de Marcelo vai ficando mais fraco a cada segundo. A máquina apita, e Edmundo morre.

Marcelo (chorando/gritando): Não, não pode ser! PAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI!

Fique Agora Com o Capítulo de Hoje.

Cena 1: Puebla - Hospital - 1993 - Noite

O Doutor chega correndo até a sala onde estavam Edmundo e Marcelo, Helena chega logo atrás e fica desesperada.

Marcelo (chorando): Mãe!

Marcelo abraça a mãe e os dois choram, o Doutor revisa os aparelhos e vai até os dois.

Doutor: Eu sinto muito! Mas ele não resistiu!

Naquele momento, Helena começava a gritar desesperada, o som da cena era abafado e só se ouvem o eco dos gritos de Helena. Helena e Marcelo entram em um choro profundo.

Cena 2: Bela Rosa – Cabana de Isabel – 1993 – Manhã

Rebeca e Isabel estão com alguns sacos onde estão suas roupas, Isabel começa a recordar da perda da filha e começa a chorar.

Isabel (chorando): Tia Rebeca, eu estou me sentindo tão culpada por estar indo para outro lugar sem nem saber o que aconteceu com a minha filha. Eu sou a pior mãe do mundo!

Rebeca: Não diga isso minha sobrinha! Você não tem culpa de não saber onde a Ana Paula está. O Camilo deve ter levado ela junto com ele e...

Isabel (chorando): Abandonado ela! Levado ela para outra cidade! (Chora) (T) Onde será que ela deve estar agora tia Rebeca? Eu queria tanto que ela estivesse aqui, nos meus braços! Eu sei que eu não tenho condições de criar uma criança, mas eu ia dar o meu melhor!

Rebeca (consoladora): Vamos minha sobrinha! O ônibus já deve estar na estrada! Ficar nesse lugar só irá trazer más lembranças para você!

Rebeca pega os sacos onde estavam seus pertences e chama a sobrinha novamente. Isabel chorando vai até sua tia, mas antes de ir embora, Isabel olha para a cabana e se despede do local, ela sai e Rebeca fecha a porta.

Cena 3: Bela Rosa – Cemitério – Cova de Edmundo – 1993 – Manhã

No enterro de Edmundo, estão presentes Helena, Marcelo e alguns amigos da família. Helena chora enquanto Marcelo fica triste abraçado com a mãe.

Helena (chorando): Porque tinha que acontecer isso com você meu amor? Porque?

Marcelo estava com uma rosa branca na mão, ele joga a rosa sobre a túmulo de Edmundo.

Cena 4: Puebla – Estrada – 1993 – Manhã

Um ônibus para em uma estrada na cidade de Puebla, dele descem cerca de 13 pessoas, entre elas estão Rebeca e Isabel.

Rebeca: É o início de uma nova fase minha sobrinha! Para todas nós!

Rebeca abraça Isabel.

Cena 5: Bela Rosa – Fazenda Louvier – Quarto de Carolina e Eduardo - 1993 – Manhã

Carolina está no quarto balançando Ana Paula nos braços, Ana Paula sorri.

Carolina: Eu jamais vou deixar que te levem Ana Paula! Vou cuidar de sempre de você, sempre!

Foco no vestido branco em que Ana Paula estava vestida, após 3 segundos, o foco sai do vestido, a tela fica cheia e aparece Ana Paula já crescida andando pelo jardim da fazenda com um vestido branco da mesma estampa do de quando era pequena.

Letreiro: 26 Anos Depois.

Cena 6: Bela Rosa – Fazenda Louvier – Jardim – 2019 – Manhã

Ana Paula anda sorridente pelo jardim, apreciando toda aquela paisagem. Ela avista Marcelo com um buque de flores, ela corre até ele, Marcelo abraça Ana Paula e os dois se beijam.

Ana Paula (sorridente): Meu amor! Estava com saudades de você!

Marcelo: E eu mais ainda, Ana Paula!

De longe, é possível ver Raquel observando os dois com grande ódio.

Raquel (furiosa): Você sempre teve tudo que eu quis! Sempre foi a favorita da mamãe e do papai!

Cena 7: Puebla – Mansão de Isabel – Sala de Estar – Manhã

Isabel, agora uma mulher fina e rica, desce as escadas de sua mansão e vai até a sala de estar.

Isabel (feliz): Bom dia tia Rebeca!

Rebeca: Bom dia minha sobrinha! Como vai?

Isabel: O mesmo de sempre. Tia Rebeca, já vou indo para a empresa, até logo.

Isabel pega sua bolsa e sai de sua mansão. Rebeca fica pensativa,

Cena 8: Bela Rosa – Fazenda Louvier – Quarto de Ana Paula – Manhã

Ana Paula está no seu quarto passando um batom claro no seus lábios e se olhando no espelho. Raquel, sem bater, entra no quarto de Ana Paula.

Ana Paula: O que está fazendo aqui Raquel?

Raquel: Vim te parabenizar por ter conseguido roubar tudo que era meu! Meu namorado, minha família...

Ana Paula: Você está louca né Raquel? Primeiramente, o Marcelo nunca foi seu namorado, e segundamente, eu nunca roubei a família de ninguém!

Raquel: Sempre se fazendo de santinha né Ana Paula? Pois saiba que eu sei quem você realmente é! Não duvido que esteja traindo o Marcelo com outro...

Ana Paula dá um tapa na cara de Raquel, que passa a mão sobre seu rosto e faz uma expressão de ódio para Ana Paula. Ana Paula sai de seu quarto e vai até a sala de estar.

Cena 9: Bela Rosa – Fazenda Louvier – Sala de Estar – Manhã

Carolina chega até a sala de estar, onde está seu marido lendo um jornal.        

Eduardo: Essa Isabel está fazendo bastante sucesso no mercado, é uma notícia atrás da outra sobre ela.

Carolina: Realmente ela é muito famosa... Mudando de assunto meu amor, a festa de aniversário da Ana Paula se aproxima! Estava pensando em dar uma festa e chamar alguns amigos dela, o que acha?

Eduardo: É uma ótima ideia meu amor! (T) Sabe que as vezes eu nem me lembro que a Ana Paula não é...

Ana Paula desce as escadas e questiona Eduardo sobre o que ele ia falar.

Ana Paula: Que eu não sou o que papai?  

Eduardo e Carolina se olham tensos, Ana Paula fica curiosa à espera da resposta do pai.

Foco na expressão de curiosidade de Ana Paula, a imagem congela, bordas beges circulam a fotografia, aparecem alguns desenhos de cachos de uvas avermelhados.