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Noites Sangrentas - Episódio 02

 




Episódio - 2 o mistério escondido

 

22  De Juninho 1838

 

 

Diario do Daniel

 

Depois de 2 dias de eu ter matado aquela coruja branca no meu quintal, o medico do posto de saude passou umas vitaminas e uns remedios calmantes para mim. Ele disse pro meu vovô que possivelmente eu estaria sofrendo de Esquizofrenia Paranoide, e que eu precisaria tomar remedios para evitar confusao mental e suas distorções em minha mente. De tarde, meus amigos Diogo e Carlos foram ate minha casa me chamar pra gente fazer umas trilhas pela mata fechada. Disse a eles que a luz do sol estavam causando queimaduras em minha pele e que eu nao podia sair daquele quarto sombrio. Ae eles tiveram a ideia de esperar a tardezinha pra gente trilhar e voltar as 19 hs da noite. Bem o Carlos era bom de cozinha e fez um brigadeiro pra gente. O Diogo botou uma musica pra escutar no celular e resolveu botar os papos em dia:

 

Diogo: Mano, e serio que você matou uma coruja e bebeu o sangue dela. Seu avô deixou soltar isso pro meu pai la na feira e eu escutei tudo.

 

Daniel: Serissimo, desde o dia que um bicho estranho me mordeu, tenho me sentido estranho. O médico suspeitou de esquizofrenia,mas nao descartou outra zoonose nova ou desconhecida.

 

Diogo: Bem Raiva nao deve ser ne. Você me falou que toma vacinas direto.

 

Daniel: Não sei o que pode ser... so quero me ver livre desse confinamento aqui em casa.

 

Carlos: olha o brigadeiro... podem comer que aqui tem doce pra semana toda haha.

 

Os garotos trocaram ideia sobre a minha atual condição. Assistimos um pouco de TV e as 17 horas resolvemos descer pra floresta escura. Eu fui com capuz e roupas bem cobertas e luvas. Para evitar exposição ao sol.

 

Chegando na floresta, me deparei com uma mata escura, cheia de nevoas, ruídos estranhos e de temperatura fria. Ali pouco entrava a luz do sol. Usamos lanternas para iluminar tudo. Diogo falou que naquela floresta haviam muitos misterios. Lendas locais contam sobre portais que abriam e se fechavam ali. Outros ja alegaram ter visto seres com capuz branco e preto andando por ali. Meu avô disse ja ter visto lobisomens andando por la, mas eu tenho pra mim que eram apenas lobos. Uma garotinha de 5 anos outro dia sozinha pela mata relatou que viu um disco voador que mais parecia um prato de comida. Muitos ja entraram nela a fundo e se perderam, nunca mais foram encontrados pelas autoridades de busca. Tem gente que acha tambem que tal mata era uma especie de corredor que poderia levar a outras dimensoes da realidade. Enfim eram tantas lendas que circundavam aquele lugar, mas de fato junto ao ar sombrio do local, a tornavam mais assustadora!

 

Andando mais a fundo daquele bosque, o carlos tropeçou numa pedra e machucou o braço. Imediataments vi o sangue escorrendo de seu membro. E comecei a sentir aqueles calafrios, tremedeiras e palpitações de sempre. Diogo preocupado ajuda Carlos a se levantar e diz:

 

Diogo: Carlos se levanta, cara você ta machucado... meninos vamo vazar daqui agora!

 

Carlos: Nao foi nada... foi so um tropeço.

 

Diogo: você tem de voltar pra casa pra fazer os curativos. Nao pode andar assim, Daniel ta tudo bem?

 

Daniel: So vao embora... eu saio depois... saiam rapido!

 

Carlos: Nao vamos te deixar sozinhos Dan. Vem comigo!

 

O Carlos me deu a mão suja de sangue dele. Pessima ideia, porque quando a vi, peguei ele pelo braço e quase mordi meu amigo. Diogo se assusta e grita.

 

Diogo: Cara os seus olhos estão claros e seus caninos estao grandes. MEU DEEEUS! Meu amigo virou um vampiro, minhas suspeitas so se confirmaram. Carlinhos vamu vazar daqui, ele vai nos morder e nos tornar um vampiro tambem!!!

 

Carlos: Espera Daniel... não me morde, tenta se controlar. Lembra que eu sou seu amigo. Nao faça nada de que va se arrepender.

 

Daniel: Carlos saia daqui... por favor... o sangue fresco me deixa assim! VAAAAi!

 

Carlos: se for pra ajudar tudo bem. Vamos!

 

Carlos saiu com o Diogo e eu fiquei morfando horas naquele mato sozinho. Dps de 3 hs, adentrou o mato dois caçadores. Eles me avistaram sentado e eu ainda tentando resistir a transformação, pedi que ambos fossem embora. Os caçadores assustados me viram naquela pose vampiresca e ameaçaram atirar. Eu perdi controle e iniciei uma luta contra os dois e depois de bater neles com a força surreal dos meus punhos, resolvi sugar todo o sangue daqueles dois intrometidos até eles morrerem de hemorragia. Deixes os seus cadaveres la e fui para casa assombrado pelo o que eu havia me tornado. Agora meus amigos sabem de tudo e talves... até meu avô esteja desconfiado. Não vai demorar muito para a cidade me caçar como se fosse uma presa a ser abatida, em nome do bem comum.



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