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Amor Distinto - PENÚLTIMO EPISÓDIO


7° Episódio [PENÚLTIMO ESPISÓDIO]

(CENA 1 – Noite / Aeroporto de Guarulhos)
P.O.V Kauan
Kauan – Alex! – Eu grito desesperado enquanto pedia ajuda a Alex.
Alex – O que foi Kauan? – Ele pergunta preocupado.
Kauan – O Jhon, eu não sei o que houve com ele. – Eu digo nervoso e chorando.
Alex – Se acalme, eu vou chamar a ambulância e ele vai ficar bem. – Ele diz rapidamente e sai do banheiro.
P.O.V Alex
(Eu ia ligar para ambulância, mas alguém me ligou no exato momento.)
Alex – Fala Julieta! – Digo rapidamente.
Julieta – Alex, eu preciso que você “cuide” do Kauan nesse exato momento. – Ela diz para eu o matar.
Alex – O que? Você quer que eu mate o Kauan? Porquê? – Pergunto.
Julieta – Faça o que eu estou mandando, não é por mim e sim pelo o Daniel. – Ela diz.
Alex – Mas eu não posso fazer isso agora, o Jhonatan está muito mal. – Eu digo com preocupação.
Julieta – Agora se importa com ele? – Ela pergunta ironicamente.
Alex – Não, é que eu necessito que ele melhore para o Kauan desgrudar dele. – Eu digo calmamente.
Julieta – Ah, pelo o amor de Deus. Não acha que é tarde demais para se preocupar com aquele câncer ambulante? Se ele vê o Kauan morrendo ou não, ninguém vai acreditar. – Ela diz friamente.
Alex – Como você consegue ser tão fria? – Eu pergunto.
Julieta – O seu próprio pai por acaso já lhe obrigou a se prostituir? Se não, você não deve saber o porquê eu sou tão “fria”. – Ela diz nervosa.
Alex – Eu não sabia disso... – Eu digo um pouco chocado.
Julieta – Pois bem... vai tratar de lidar com o Kauan, ou não? – Ela pergunta.
Alex – Me perdoe, Julieta. Não vou sujar as minhas mãos com sangue. – Eu digo e desligo o telefone.
P.O.V Julieta
Julieta – Desligou... como esse inútil ousou desligar o telefone na minha cara? – Pergunto ao Daniel.
Daniel – Hahaha. – Ele ri sarcasticamente.
Julieta – Do que tanto ri, Hiena maldita? – Pergunto ironicamente.
Daniel – Da sua desgraça, como sempre. – Ele diz com o canivete na mão.
Copiloto – Senhores passageiros, estamos prontos para a decolagem. – Ele diz pelo os alto-falantes.
Julieta – Acho que essa “fuga impossível” merece um brinde, não é? – Pergunto enquanto erguia a taça com o champagne.
Daniel – Como você preferir... – Ele me dá um beijo e bebemos o champagne.
(CENA 2 – Noite / Delegacia do Rio de Janeiro)
P.O.V Miguel
(No telefone.)
Miguel – Eu ordeno que a mate. – Digo para um capanga pelo o telefone.
Capanga – Eu não sou quem cuida dessa parte, se quer matar a Valentina vai ter que contratar outra pessoa. – Ele desliga o telefone na minha cara.
Miguel – Filho da puta! – Eu coloco o telefone de volta ao orelhão da delegacia.
P.O.V Joana
(Eu e Valentina ainda estávamos se beijando dentro da sala de visita intima.)
Joana – Acho que por hoje já está bom. – Digo esbaforida, enquanto tirava os meus lábios da sua boca.
Valentina – Se você já se sentir bem assim... – Ela diz com um olhar malicioso. Eu dou um selinho nela.
Joana – Mas é sério eu tenho que ir, preciso falar com o Diego. Eu juro que quando eu conseguir eu te tiro daqui. – Prometo a ela.
(Eu vou embora daquele local e vou para casa.)
(CENA 3 – Noite / Aeroporto de Guarulhos)
P.O.V Alex
Pensamento: Alex – Eu não posso continuar com isso, é uma loucura... – Penso concentrado. – A Julieta está ficando maluca, o que o tal do Daniel fez para ela? – Penso.
Kauan – Alex! Cadê a porra da ambulância? – Ele grita chorando.
Alex – A ambulância? – Pergunto assustado.
Kauan – Sim, você disse que ia ligar a ambulância, você prometeu! – Ele grita nervoso.
Alex – Eu... – Digo nervoso.
Kauan – Você disse que ia ligar, mentiroso! – Ele grita.
Alex – Cala a boca! – Injeto uma seringa com calmante no pescoço dele.
Kauan – O que você...o que... – Ele diz tonto e desmaia.
Alex – Agradeça que eu não lhe mate... – Digo a ele.
(Coloco ele no meu colo e o levo para um avião que Julieta reservou para mim.)
(CENA 4 – Manhã / Hospital Albert Einstein)
P.O.V Jhonatan
Jhonatan – O que eu estou fazendo aqui? – Acordo assustado e com a respiração ofegante.
Alex – Se acalme, você desmaiou no banheiro do aeroporto. – Ele diz calmamente.
(Fico em silêncio por um tempo)
Jhonatan – Cadê o Kauan? – Pergunto preocupado.
Alex – O Kauan? – Ele pergunta nervoso.
Jhonatan – Sim, o Kauan. – Digo calmamente.
Alex – Ele... ele... – Ele diz nervoso e gaguejando.
Jhonatan – Me diga logo, o que houve com ele? – Digo nervoso.
Alex – Ele foi para o Rio de Janeiro sem você, ele não te suportava mais... Ele disse que não iria ficar perto de um “morto ambulante”. – Ele diz friamente. Aquelas palavras entraram como um tiro no meu coração.
Jhonatan – Eu não acredito no que você disse... ele disse que ia me amar mesmo se eu morresse. – Digo confiante, mas chorando.
Alex – Ele não te ama Jhonatan. Ele só queria a herança do seu querido papai falecido. – Ele diz friamente, novamente.
Jhonatan – Do que você está falando? – Pergunto confuso.
Alex – Do seu pai! – Ele exclama.
Jhonatan – Do que você está falando? O Kauan jamais poderia se interessar pela a minha suposta “herança”, o meu pai está vivo e ele é pobre. – Afirmo.
Alex – Como assim? Você não herdeiro de uma herança multimilionária? – Ele pergunta confuso e indignado.
Jhonatan – Não, meu pai não tem onde cair morto, igualmente a mim. – Afirmo novamente. Ele “voa” para cima do meu pescoço, mas não para me sufocar.
Alex – Por acaso você está brincando com a minha cara? Doente! – Ele fala como se estivesse possuído.
Jhonatan – Sai de perto de mim! Quem você pensa que é? – Pergunto nervoso.
Pensamento: Alex – A Julieta me fez de estupido... aquela vagabunda me usou. – Ele pensa nervoso.
Jhonatan – Vai embora do meu quarto agora mesmo! – Eu grito.
Alex – Aquela infeliz! – Ele diz furioso. Estava se referindo a Julieta. Ele sai do quarto.
Jhonatan – Do que ele estava falando? – Eu me pergunto confuso. Começo a me recordar do que aconteceu antes de eu desmaiar. – Julieta e Daniel... eles são traficantes... – Digo, ainda, sem acreditar. – Tenho que ir pro Rio de Janeiro, alguma coisa aconteceu com o Kauan. Eu tenho certeza que ele não me abandonou.
(CENA 5 – Manhã / Galpão Abandonado | Rio de Janeiro/RJ)
P.O.V Kauan
(Eu acordo, mas estava tudo escuro. Não lembra de nada o que aconteceu antes de eu acordar.)
Voz desconhecida – Acabe logo com isso! – Ele(a) grita.
(Escuto um barulho de tiro, mas não veio em minha direção.)
Pensamento: Kauan – Que barulho foi esse? Tenho que sair logo desse lugar. – Penso assustado.
(Alguém tira o capuz que estava cobrindo o meu rosto.)
Julieta – Bom dia, Flor do dia! – Ela diz alegre, ironicamente.
Kauan – Onde eu estou? O que você fez comigo? – Pergunto nervoso e tentando me soltar, mas eu estava com as mãos e os pés amarrados na cadeira em que eu estava.
Julieta – São muitas perguntas para eu responder, deixe para quem entende desse assunto. – Ele vai para atrás e aparece o Daniel. Ele estava com uma arma na mão.
Kauan – Daniel... desgraçado... – Eu digo baixo.
Daniel – Cale a boca, putinha! – Ele dá um soco fortíssimo na minha cara. – Sabia que eu sempre tive a vontade de lhe devolver esse soco? – Ele pergunta cinicamente.
Kauan – O que você quer de mim? – Pergunto tristemente.
Daniel – É obvio, eu quero o que você me roubou: Jhonatan. – Ele diz nervoso.
Kauan – Quantas vezes eu terei que dizer que não o roubei de você? Eu e o Jhon nos apaixonamos, e ainda nos amamos. – Digo confiante.
Daniel – O Jhonatan me ama! Ele só está um pouco confuso porque você o “hipnotizou”. – Ele grita.
Kauan – Tá me achando com cara de “Pyong” para fazer hipnose? – Pergunto ironicamente.
Daniel – Olhe como você fala comigo, vadia! – Ele aperta a minha perna fortemente.
Kauan – Eu não vou ter o mesmo destino do Alessandro, não por você! – Exclamo.
Daniel – Como você sabe disso? – Ele pergunta nervoso.
Kauan – Andei pesquisando pelo o seu nome e o da Julieta na internet, vocês dois estão ligados pelo os mesmos crimes: Narcotráfico e homicídio. – Eu falo confiante.
Julieta – Não me envolva nisso, eu sou uma viúva. – Ela diz.
Kauan – Só se for “Viúva Negra”. – Digo ironicamente.
Daniel – Já chega dessas “brincadeirinhas”! – Ele grita nervoso. – Eu já estou perdendo a minha paciência contigo Kauan! – Ele me ameaça.
Kauan – Não tenho medo de um covarde como você. – Digo na “cara” dele.
Daniel – Cale-se! – Ele tira um canivete do bolso e aponta para o meu rosto.
Capanga – Senhorita Julieta. – Ele chega ofegante.
Julieta – O que houve? Eu não disse que estava ocupada? – Ela diz nervosa.
Capanga – Senhorita... soltaram a Valentina. – Ele diz.
Julieta – O que? – Ela pergunta assustada.
Kauan – Por que tem tanto medo da sua enteada? – Pergunto ironicamente.
Daniel – Já te mandei calar a boca! – Ele grita e aponta o canivete para mais perto do meu rosto.
Julieta – Certo, se ela saiu da cadeia eu quero que vocês todos vão atrás dela e a aniquilem quando eu der a ordem. – Ela grita para todos. Eles saem de lá e vão atrás de Valentina.
Kauan – Você não pode fazer isso, ela é sua enteada. – Eu digo indignado.
Julieta – Não liguei nem para a morte do paizinho dela, imagine da própria. - Ela diz ironicamente.
(CENA 6 – Manhã / Hospital Albert Einstein | São Paulo/SP)
P.O.V Jhonatan
Pensamento: Jhonatan – Eu não posso ficar aqui, eu tenho que saber onde o Kauan está. – Penso nervoso.
P.O.V Alex
(No telefone.)
Alex – Julieta! – Grito.
Julieta – Eu não sou surda... o que houve para me ligar a essa hora? – Ela pergunta nervosa.
Alex – O Jhonatan, aquela história de “herança” é totalmente falsa. – Exclamo.
Julieta – Diga uma coisa que eu não saiba, imbecil. – Ela diz ironicamente.
Alex – Do que você está falando? – Pergunto confuso.
Julieta – Tenha um bom interrogatório, querido. – Ela diz e desliga o telefone.
Alex – Interrogatório? – Pergunto confuso a mim mesmo.
Policial – Alex Sán Roman? – Ele pergunta seriamente.
Alex – Policial? – Pergunto assustado. Ele fica em silêncio. – Sim, esse é o meu nome. Porquê? – Pergunto confuso.
Policial – Nos acompanhe até a delegacia. Você está preso pelo o sequestro de Kauan Moretto. – Ele diz e puxa as algemas. Ele me prende.
Jhonatan – Eu sabia que você tinha algo a ver com o “abandono” do Kauan. – Ele sai de dentro do quarto em que estava. – Policial, você sabe onde ele está? – Pergunto esperançoso.
Policial – A pessoa anônima que nos relatou não disse nada mais que isso. – Ele fala.
P.O.V Jhonatan
(Um pouco de esperança surgiu em mim.)
(CENA 7 – Manhã / Delegacia do Rio de Janeiro)
P.O.V Joana
(Avisto a Valentina de longe, ela estava finalmente saindo de dentro daquele lugar.)
Joana – Valentina! – Olho para ela e grito o seu nome. Ela vem correndo feliz na minha direção.
Valentina – Joana! – Ela grita o meu nome.
(Um carro preto para na frente de Valentina enquanto ela atravessava a rua, quase a atropelando. Dois homens saem de dentro do carro e a “sequestram”. Eles me veem e vem na minha direção, tento correr, mas é inútil. Eles me sequestram também.)


(CENA 8 – Tarde / Galpão Abandonado | Rio de Janeiro/RJ)
P.O.V Julieta
Julieta – Tire o capuz das duas! – Ordeno aos capangas.
Valentina – Julieta? – Ela pergunta confusa.
Julieta – Sim minha querida enteada, sou eu, Julieta, sua querida madrasta. – Falo ironicamente.
(Em outra sala.)
P.O.V Kauan
Kauan – Cadê a assassina da sua irmã? – Pergunto ironicamente.
Daniel – Não foi a Julieta que a matou, ela disse que foi o Miguel. – Ele diz nervoso.
Kauan – Você acha que ela vai confessar que matou a Clara? – Pergunto.
Daniel – Sim, ela confia muito em mim. – Ele diz confiante.
Kauan – Confia tanto que tentou lhe matar. – Digo ironicamente.
Daniel – Cale a sua maldita boca! – Ele puxa a minha cabeça por trás e me aproxima do seu rosto. – Eu já lhe mandei calar a boca... se você não me obedecer novamente vai pagar muito caro. – Ele me ameaça e aproxima o seu rosto cada vez mais.
Kauan – O que você está fazendo? – Pergunto confuso. Ele me rouba um beijo, mas eu não consigo fazer nada. Tento lutar com todas as minhas forças.
(Ele afasta a sua boca da minha.)
Daniel – Não é tão ruim como eu pensava. – Ele diz cinicamente.
Kauan – Você está com abstinência de sexo por acaso? – Pergunto ironicamente.
Daniel – Cale a boca, só não lhe mato agora porque eu tive uma ótima ideia. – Ele me desamarra da cadeira, mas dessa vez algema as minhas mãos.
Kauan – O que você está fazendo? – Pergunto confuso e assustado.
Daniel – Já que não tem um homem que vale a pena nesse lugar, por que não me divertir com você? – Ele pergunta. – Daqui a uma hora eu retorno para começarmos o nosso joguinho. – Ele fala cinicamente.
Kauan – Era só o que me faltava, outro estuprador. – Falo a mim mesmo. – Será que dessa vez terei o Jhonatan para me salvar de novo? – Pergunto tristemente a mim mesmo.
(CENA 9 – Tarde / Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro)
P.O.V Jhonatan
Jhonatan – O Kauan só pode está nessa cidade, não tem como ele ter ido para outro lugar. – Digo esperançoso a mim mesmo.
(Saio do aeroporto e começo a “caçá-lo” pela a cidade. Eu recebo uma ligação do... Daniel?)
(No telefone.)
Jhonatan – Daniel? – Pergunto confuso.
Daniel – Escute-me bem seu filho de uma puta, você quer que o Kauan continue vivo? – Ele pergunta em tom de ameaça.
Jhonatan – Claro que eu quero, o que você fez com ele? – Pergunto confuso.
Daniel – Uma pergunta de cada vez, eu não fiz nada com ele, só a Julieta. – Ele diz.
Jhonatan – Quem é Julieta? – Pergunto confuso.
Daniel – Minha chefe, ela é ótima torturando... – Ele diz indiretamente.
Jhonatan – Daniel! – Grito. – Por favor, não faz nada com o Kauan, eu te imploro! – Imploro a ele.
Daniel – Não lhe prometo nada, já se foi a época que eu era obcecado por ti. Só lhe digo uma coisa, se quiser ele de volta vá para o galpão abandonado mais perto do aeroporto. – Ele diz isso e desliga a chamada.
Jhonatan – Alô! Daniel! Alô!! – Grito para o telefone, mas não adianta de nada.
(CENA 10 – Tarde / Casa de Joana)
P.O.V Diego
Diego – Renan! – Chamo a atenção dele.
Renan – O que foi, amor? – Ele pergunta preocupado.
Diego – A mamãe está demorando demais, não acha? – Pergunto.
Renan – Também estou suspeitando, será que aconteceu alguma coisa com ela? – Ele pergunta preocupado.
Diego – Não sei, mas acho que devemos procura-la. – Falo preocupado.
(Nós saímos de casa e vamos a procura de Joana.)
(CENA 11 – Tarde / Galpão Abandonado | Rio de Janeiro/RJ)
P.O.V Julieta
Joana – O que você quer comigo? Eu nem sei quem você é... – Ela diz assustada.
Julieta – Você infelizmente viu algo que não deveria ter visto... Perdão. – Digo ironicamente. – Vocês duas são amigas por acaso? – Pergunto.
Valentina – Isso não lhe interessa, vadia! – Ela grita.
Julieta – Meça suas palavras! – Dou um soco na barriga de Valentina.
Joana – Não a machuque! – Ela grita.
Julieta – Fique quieta, você não passa de uma advogada. – Grito.
Valentina – A Joana é bem mais que uma advogada, ela é o amor da minha vida. – Ela grita.
Julieta – O que? Eu escutei bem? Você, minha enteada, é sapatão? – Pergunto confusa.
Valentina – Não usaria bem esse termo... – Ela fala ironicamente.
Julieta – Era só o que me faltava de você... – Digo decepcionada.
Valentina – Enfim Julieta, o que você quer comigo? Por que me trouxe a esse lugar? – Ela pergunta confusa.
Julieta – Não é obvio? Eu não quero que tenha concorrentes na herança do teu pai. – Falo diretamente.
Valentina – Eu já lhe falei mil vezes que eu não quero essa maldita herança. – Ela grita.
Julieta – Deixe de mentir! – Grito de volta. Dou um soco na cara dela.
Joana – Por favor, pare de bater nela. – Ela implora.
Julieta – Quieta sapatão! – Grito.
P.O.V Joana
(Estava tentando me desamarrar cortando as cordas com o meu canivete que estava no bolso de trás.)
Julieta – Você quer saber o quanto você é burra, Valentina? – Ela pergunta cinicamente.
Valentina – Do que você está falando, maldita? – Ela pergunta confusa.
Julieta – Sabe quem matou a sua querida amiga, Clara? – Ela pergunta.
Valentina – Você está envolvida na morte dela, infeliz? – Ela pergunta confusa.
Julieta – Minha querida Valentina, isso não é nem a ponta do iceberg. – Ela fala em tom de ironia. – Sabe quem a matou? Miguel, o seu querido ex-marido. – Ela fala com certeza. – É por esse motivo que ele está apodrecendo naquela cadeia, ou você acha que a palavra de uma mulher vale tanto assim nesse país? – Ela diz ironicamente.
Miguel – Para de mentir, Julieta! - Ele entra pela a porta do galpão.
Julieta – Miguel? – Ela pergunta confusa.
Miguel – Sim, querida. Para de tentar defender o Sergio, o seu amante. Diga logo que ele era o “professor de reforço” da Clara, e que ele passava as drogas para ela. – Ele diz.
Julieta – Está louco? – Ela grita.
Miguel – Foi comprovado que eu não matei a Clara, e quanto a você Valentina, eu paguei a fiança.
Joana – Você é um infeliz, não bastava ter abandonado a mim e a seu filho, e ainda tem a audácia de continuar me prejudicando? – Pergunto.
Miguel – Não se meta, Joana! – Ele grita.
Valentina – Você é um covarde, você não dá medo a uma mulher, bêbado insuportável. – Ela me defende.
Julieta – Calem a boca! Deixem que eu resolvo esse problema. – Ela puxa a arma que estava no seu bolso e aponta para ele.
Miguel – O que você que está fazendo, Julieta? – Ele pergunta.
Julieta – Dando um fim nos meus problemas. – Ela puxa o gatilho e dá um tiro na cabeça de Miguel. – Queime no inferno... – Ela diz a ele. Miguel cai morto no chão.
(Eu finalmente consigo me soltar das cordas. Aproveito que Julieta estava de costas e desamarro Valentina.)
Julieta – Estão prontas para serem as próximas? – Ela se vira. Eu vou correndo até Julieta, pego a arma que estava na mão dela e jogo no chão.
Joana – Será que você é tão “machona” agora? – Pergunto.
Julieta – Eu não tenho nada para resolver contigo. – Ela diz dando ênfase ao “contigo”.
Valentina – Com ela talvez não, mas comigo sim. – Ela diz confiante.
(Na outra sala.)
P.O.V Kauan
Pensamento: Kauan – Tem que ter uma maneira de eu sair daqui, mas como? – Penso confuso.
Daniel – Kauan! Estou de volta, mas para o seu azar acho melhor nos divertimos somente de noite para dar um clima melhor. – Ele diz ironicamente.
Kauan – Você é um desgraçado... – Digo a ele.
Daniel – Eu sei... – Ele diz ironicamente.
(Na sala anterior.)
P.O.V Valentina
Valentina – Não vai adiantar você fugir de mim agora, Julieta. Espero que eu finalmente me vingue da Clara e do meu pai. – Digo confiante.
Julieta – Desde quando sabe que eu tenho algo a ver com a morte daquele velho? – Ela pergunta ironicamente.
Valentina – Desde que você começou a usar “Botox”. – Digo confiante.
(CENA 12 – Tarde / Rio de Janeiro – RJ)
P.O.V Diego
Diego – Mamãe! Mamãe! – Eu gritava pela a cidade em busca dela.
Renan – Joana! Dona Joana! – Ele grita em busca dela.
Diego – Desista Renan! Nós nunca vamos acha-la, somos somente dois adolescentes em busca de uma mulher, ninguém nunca vai nos ouvir. - Digo sem esperança.
Desconhecido – Garotos! – Ele grita, chamando a nossa atenção.
Renan – Assaltante! – Ele grita desesperado.
Diego – Se acalme Renan, não o julgue. – Repreendo-o.
Desconhecido – Garotos, vocês viram um jovem com o cabelo um pouco loiro e de olhos verdes? – Ele pergunta desesperado.
Diego – Depende, qual é o seu nome? – Pergunto um pouco assustado.
Jhonatan – Jhonatan! Me chamo Jhonatan! – Ele afirma. – Se virem alguém como ele, me avise, por favor. Ele é o amor da minha vida. – Ele diz nervoso.
Renan – O senhor viu uma senhora... – Ele diz.
Diego – Renan! – Grito para ele, o interrompendo. – Minha mãe, que não é uma senhora, desapareceu desde hoje cedo. Não tenho ideia de onde ela pode estar, tenho medo do que pode ter acontecido com ela. – Digo nervoso.
Jhonatan – Garotos, eu queria muito ajudar vocês, mas eu não posso agora. Quem sabe... espera, qual o nome da sua mãe? – Ele pergunta curioso.
Diego – Minha mãe se chama Joana, ela foi buscar a Valentina na delegacia e não voltou com ela até agora. – Digo nervoso.
Jhonatan – Valentina Córcega? – Ele pergunta esperançoso.
Diego – Sim, esse é o seu sobrenome, por quê? – Pergunto com dúvida.
Jhonatan – Garoto, eu sei aonde a sua mãe pode estar, talvez ela esteja junta ao meu Kauan. O meu Kauan... – Ele diz um pouco triste.
Diego – Então, vamos lá agora! – Falo feliz.
(CENA 13 – Tarde / Galpão Abandonado)
P.O.V Kauan
Kauan – Saia de perto de mim! – Grito para ele.
Daniel – Não tenho o porquê me temer, pelo menos você vai ficar com alguém bonito e gostoso. – Ele diz maliciosamente. Ele se aproximava cada vez mais de mim.
Kauan – Uma baita autoestima para um lixo como você. – Digo ironicamente.
Daniel – Olhe como fala comigo, vadia! – Ele estava prestes a me bater, mas alguém segura a mão dele.
Jhonatan – Você não vai mais encostar um dedo na minha vida! – Ele grita para o Daniel.
(A tela fica acinzentada e surgem folhas de trigo como congelamento.)
CONTINUA...

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