Duas viaturas da polícia pararam em frente ao prédio. Algumas pessoas do lado de fora se aproximaram dos carros. Um dos policiais se apresentou.
Policial 1: Viemos o mais rápido possível, o que houve?
Morador: Nós ouvimos muito barulho lá dentro, e parece que cortaram a energia!
Outros dois policiais desceram do carro.
Policial 1: Pode ser um ataque terrorista. Vamos!
Os três entraram no prédio. O primeiro policial ligou sua lanterna.
Policial 2: Que lugar assustador...
Policial 3: Locais vazios e escuros costumam dar medo mesmo.
No momento em que virou sua lanterna para o corredor, o policial viu alguém.
Policial: Parado!
Os três sacaram suas armas. Quem estava em frente à eles era um homem usando um escafandro. Seth.
Seth: Então vocês vieram atrapalhar nossos planos, não é?
Policial 1: Não se aproxime! Quem é você?!
Seth encarou o policial, que de repente...
Policial: 1: A... Argh!!
Policial 2: Ei, o que aconteceu?
Policial 3: Parece que ele está com muita dor!
Ele se abaixou e segurou sua cabeça enquanto gritava. Era como se algo invisível estivesse tomando conta de seu corpo.
Policial 3: Você está melhor?
No entanto, o policial que sentia dor parou de gritar... Ele pegou sua arma e atirou na testa de seu companheiro, que caiu morto no chão.
Policial 2: Mas o quê...?!
Imediatamente, ele mirou a arma em seu outro parceiro e atirou em seu peito. O segundo policial também caiu imediatamente.
Seth: Muito bem... Só falta um...
O policial não controlava seu braço. Ele segurou a arma com força, levou até seu ouvido direito... E atirou.
Os três policiais estavam caídos. Seth olhou para fora do prédio. Algumas poucas pessoas viram o ocorrido, e trataram de correr o mais rápido que podiam.
Morador 1: O que foi aquilo?!
Morador 2: É algum tipo de demônio!
Seth: Eles podem correr... Ninguém ficará no caminho do Projeto Éden... Ninguém!!
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Sofia, Gustavo e Pedro estavam trancados no apartamento. Gustavo acendeu algumas velas para que não ficassem dependendo da lanterna para tudo.
Sofia estava sentada perto da porta.
Pedro: Alguma ideia, Gustavo?
Gustavo: Não.
Pedro: O que faremos...? Tem alguma saída além da porta principal? Esse prédio não tem escadas do lado de fora?
Gustavo: Não, não é esse tipo de construção... Vamos ter que torcer para alguém nos encontrar antes dos assassinos.
Sofia começou a tremer.
Sofia: Eles vão nos matar... Eu sei disso...
Gustavo se virou para ela.
Gustavo: Você está tendo uma crise, Sofia?
Sofia: Acho que sim... É só um pouco de medo...
Gustavo: Tudo bem. Vá até a cozinha e tome um pouco de água.
Sofia: S... Sim...
Sofia se levantou, pegou a lanterna e foi até a cozinha.
Sofia: Fica calma, Sofia... Vai dar tudo certo...
Ela pegou um copo e encheu de água.
Sofia: Ãh...? O que é aquilo?
Havia uma porta que aparentava estar trancada. Sofia tomou a água e foi até ela.
Sofia: O Gustavo nunca me falou dessa porta... Onde pode estar a chave?
Ela procurou ao redor da cozinha. Dentro de um armário havia um chaveiro. Sem fazer barulho, ela o abriu e pegou as chaves.
Sofia: Vamos ver se alguma delas abre...
Após testar duas chaves, a terceira abriu.
Sofia: Consegui!
Ela abriu a porta, e o que surgiu em sua frente foi...
Sofia: (Uau... Uma biblioteca...)
Haviam várias estantes com livros, cadernos, e uma mesa. Ela se interessou em um portfólio que se destacava em uma das estantes.
Sofia: O que é isso...? É do pai do Gustavo... Se não me engano ele trabalha numa clínica chamada "Progênese".
"Ficha de acompanhamento.
Doutor: Eduardo
Projeto 234-2
Paciente recebeu genes de morcego no dia XX/XX/2005
Aguardando resultado para análise final"
Gustavo: Sofia!
Sofia levou um susto e jogou o portfólio.
Sofia: Ah... Ahh!!
Gustavo: Meu pai não gosta nem mesmo que eu entre aqui. O que está fazendo?
Sofia: Eu... Eu...
Gustavo: Você é curiosa demais, isso sim!
Sofia: Desculpe...
Pedro chamou o grupo.
Pedro: Pe... Pessoal...?
Gustavo e Sofia voltaram para a sala. Sofia se animou por Pedro ter quebrado o possível sermão que ela ia ouvir.
Gustavo: O que aconteceu...?
Pedro apenas apontou para a maçaneta, que estava girando. A porta começou a sacudir.
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