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Mutantes II : Projeto Éden - Capítulo 3

 




Duas viaturas da polícia pararam em frente ao prédio. Algumas pessoas do lado de fora se aproximaram dos carros. Um dos policiais se apresentou.


Policial 1: Viemos o mais rápido possível, o que houve?

Morador: Nós ouvimos muito barulho lá dentro, e parece que cortaram a energia!


Outros dois policiais desceram do carro.


Policial 1: Pode ser um ataque terrorista. Vamos!


Os três entraram no prédio. O primeiro policial ligou sua lanterna.


Policial 2: Que lugar assustador...

Policial 3: Locais vazios e escuros costumam dar medo mesmo.


No momento em que virou sua lanterna para o corredor, o policial viu alguém.


Policial: Parado!


Os três sacaram suas armas. Quem estava em frente à eles era um homem usando um escafandro. Seth.


Seth: Então vocês vieram atrapalhar nossos planos, não é?

Policial 1: Não se aproxime! Quem é você?!


Seth encarou o policial, que de repente...


Policial: 1: A... Argh!!

Policial 2: Ei, o que aconteceu?

Policial 3: Parece que ele está com muita dor!


Ele se abaixou e segurou sua cabeça enquanto gritava. Era como se algo invisível estivesse tomando conta de seu corpo.


Policial 3: Você está melhor?


No entanto, o policial que sentia dor parou de gritar... Ele pegou sua arma e atirou na testa de seu companheiro, que caiu morto no chão.


Policial 2: Mas o quê...?!


Imediatamente, ele mirou a arma em seu outro parceiro e atirou em seu peito. O segundo policial também caiu imediatamente.


Seth: Muito bem... Só falta um...


O policial não controlava seu braço. Ele segurou a arma com força, levou até seu ouvido direito... E atirou.


Os três policiais estavam caídos. Seth olhou para fora do prédio. Algumas poucas pessoas viram o ocorrido, e trataram de correr o mais rápido que podiam.


Morador 1: O que foi aquilo?!

Morador 2: É algum tipo de demônio!


Seth: Eles podem correr... Ninguém ficará no caminho do Projeto Éden... Ninguém!!


---


Sofia, Gustavo e Pedro estavam trancados no apartamento. Gustavo acendeu algumas velas para que não ficassem dependendo da lanterna para tudo.


Sofia estava sentada perto da porta.


Pedro: Alguma ideia, Gustavo?

Gustavo: Não.

Pedro: O que faremos...? Tem alguma saída além da porta principal? Esse prédio não tem escadas do lado de fora?

Gustavo: Não, não é esse tipo de construção... Vamos ter que torcer para alguém nos encontrar antes dos assassinos.


Sofia começou a tremer.


Sofia: Eles vão nos matar... Eu sei disso...


Gustavo se virou para ela.


Gustavo: Você está tendo uma crise, Sofia?

Sofia: Acho que sim... É só um pouco de medo...

Gustavo: Tudo bem. Vá até a cozinha e tome um pouco de água.

Sofia: S... Sim...


Sofia se levantou, pegou a lanterna e foi até a cozinha.


Sofia: Fica calma, Sofia... Vai dar tudo certo...


Ela pegou um copo e encheu de água.


Sofia: Ãh...? O que é aquilo?


Havia uma porta que aparentava estar trancada. Sofia tomou a água e foi até ela.


Sofia: O Gustavo nunca me falou dessa porta... Onde pode estar a chave?


Ela procurou ao redor da cozinha. Dentro de um armário havia um chaveiro. Sem fazer barulho, ela o abriu e pegou as chaves.


Sofia: Vamos ver se alguma delas abre...


Após testar duas chaves, a terceira abriu.


Sofia: Consegui!


Ela abriu a porta, e o que surgiu em sua frente foi...


Sofia: (Uau... Uma biblioteca...)


Haviam várias estantes com livros, cadernos, e uma mesa. Ela se interessou em um portfólio que se destacava em uma das estantes.


Sofia: O que é isso...? É do pai do Gustavo... Se não me engano ele trabalha numa clínica chamada "Progênese".



"Ficha de acompanhamento.


Doutor: Eduardo


Projeto 234-2


Paciente recebeu genes de morcego no dia XX/XX/2005


Aguardando resultado para análise final"



Gustavo: Sofia!


Sofia levou um susto e jogou o portfólio.


Sofia: Ah... Ahh!!

Gustavo: Meu pai não gosta nem mesmo que eu entre aqui. O que está fazendo?

Sofia: Eu... Eu...

Gustavo: Você é curiosa demais, isso sim!

Sofia: Desculpe...


Pedro chamou o grupo.


Pedro: Pe... Pessoal...?


Gustavo e Sofia voltaram para a sala. Sofia se animou por Pedro ter quebrado o possível sermão que ela ia ouvir.


Gustavo: O que aconteceu...?


Pedro apenas apontou para a maçaneta, que estava girando. A porta começou a sacudir.




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