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Corações Acorrentados - Capítulo 02


Corações Acorrentados - Capítulo 03

Cena 1: Porto Alegre – Barzinho de Lourdes – Cozinha – Dia – Século 19

Chegando a cozinha dona Lourdes tremendo e nervosa se corta sem querer com a faca na mão que gera uma grande fonte de sangue. Ela pega uma bacia de agua e coloca suas mãos dentro.

Lourdes: Aquela desgraçada não pode voltar, a Luísa não pode saber que tem uma bruxa como avó!

Luísa chega até a cozinha com vários pratos na mão, os quais vai colocar na pia e percebe as mãos de sua mãe sangrando.

Luísa: Mamãe! O que que foi isso?

Lourdes: Xiiii, basta de escândalo Luísa!

Luísa: Mas mãe, tá saindo muito sangue!
Lourdes: Vai preparar a mesa vai! E eu cuido desse corte aqui fora, me obedeça filha!

Luísa sai da cozinha ainda preocupada com sua mãe e vai servir e recolher as mesas.

Cena 2: Porto Alegre – Barzinho de Lourdes – Quintal – Dia – Século 19

Dona Lourdes corre para o quintal, ainda com uma bacia de água na mão, a coloca em um pedaço de tronco e coloca suas mãos dentro, a qual a água fica totalmente vermelha.

Lourdes: Condessa Hortência Linhares, aquela desgraçada não pode voltar! Não pode!

Cena 3: São Paulo – Mansão de Hortência – Dia – Século 19

A condessa ainda está conversando com Amélia sobre Porto Alegre.

Hortência: Há essa hora, a Eloá já deve estar em Porto Alegre, vai cuidar de tudo para nossa chegada!

Amélia: Que ótimo!

Amélia abraça Hortência, e faz uma cara de falsa.

Cena 4: Porto Alegre – Mansão de Hortência – Entrada – Dia – Século 19

Já em Porto Alegre, na outra mansão de Hortência, Eloá está na entrada conversando com Alberto em relação a limpeza.

Alberto: Dona Eloá, fizeram boa viagem?

Eloá: Regular, longa, e isso está em pior estado do que eu imaginava Alberto!

Alberto: Eu faço o que posso! Mais não há nada que não possa ser concertado rapidamente!

Eloá manda o motorista da carruagem (Tobias) deixar as malas no porão.

Eloá: Tobias! Deixe as malas no porão, é lá onde os empregados dormem!

Tobias: pode deixar!

Eloá: Há, e mais uma coisa, mande uma das empregadas prepararem um banho para a condessa!

Tobias balança a cabeça querendo dizer sim, e se retira.

Eloá: A condessa fez questão, que tudo estivesse perfeito Alberto!

Cena 5: Porto Alegre – Casa de Lourdes – Dia – Século 19

Teresa e Cassandra estão na casa de Lourdes, conversando mais Luísa até que Lourdes chega com uma garrafa de café.

Lourdes: Trousse café pra gente beber.

Lourdes serve café para todos e depois se senta e bebe o seu.

Cassandra estava conversando com Luísa sobre vagas de emprego.

Cassandra: Falaram que o pagamento é bom, eu vou logo me candidatar!

Teresa: Gente de fora paga melhor, ainda mais os de São Paulo.  Mais eu já te avidei, a condessa já morou aqui em Porto Alegre, e era osso duro de roer. Eram ela, o falecido conde Victor, e o Heitor que morreu jovem.

Lourdes fica toda nervosa e desconfiada na mesa quando ouve Teresa falar do filho da condessa Heitor.

Teresa: Você não lembra dela por que não é da região, Lourdes.

Lourdes: É-É, eu cheguei aqui na região bem depois dela.

Luísa: Mais já se passaram quase 20 anos, talvez essa condessa tenha se tornado mais gentil de lá pra cá!

Teresa: É, pode ser, mais todo mundo tinha medo dela, raiva!

Condessa: Há, eu não tenho medo de levar uma reclamação mesmo, eu amo cozinhar de qualquer forma, é o que eu gosto!

Todos riem na mesa e Luísa fala:

Luísa: Ah, eu vou com você amiga, vou te fazer companhia!

Lourdes (Falando Alto): Não, você não vai não! Você vai pro convento Luísa, não inventa, não tem por que você passar perto daquele casarão!

Todos ficam assustados com a reação de Lourdes.

(Foco no rosto de Luísa e Teresa/ A imagem congela).


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