A Rainha do Alemão - Capítulo 04

 CAPÍTULO 4/DEDO DURO:

CENA 1/CASA DE GARDENAL:

Pezão ainda do outro lado da porta falava – O cara tá aqui, nós pegamos ele 

Gardenal – Ótimo, me espera ai fora que eu já vou ver o vagabundo 

Graziela – Que cara, Gardenal? Quem ta ai fora?

Gardenal – Não quer ir embora?

Graziela – Quero Gardenal, por favor me deixa ir 

Gardenal se aproxima dela – Me beija minha Rainha, me beija agora 

Graziela o olha e lhe dá um selinho, Gardenal a segura na cabeça e a beija a força e depois a solta. Graziela ia limpar a boca e ele grita – Não limpa a boca 

Graziela abaixa a mão

Gardenal – Se manda daqui, vai 

Graziela o olha e sae correndo saindo da casa

CENA 2/DO LADO DE FORA:

Graziela passa por Pezão correndo e ele a olha. Gardenal aparece do lado dele e fala – Perdeu alguma coisa?

Pezão o olha (assustado)– Não senhor 

Gardenal olha Piolho apontando uma arma pra Roque – É aquele individuo?

Pezão – Sim senhor 

Gardenal sorri e começa a andar em direção dos dois, com Pezão atrás

CENA  3/BAIRRO DA PENHA/OFICINA DE APARECIDO:

Aparecido abre a oficina entrando e Jeremias chega

Aparecido o olha – Ué mas já?

Jeremias – Cheguei mas cedo hoje pra cobrir o atraso ontem 

Aparecido – Não precisava Jeremias, eu falei aquilo por falar 

Jeremias – Não custa nada, o tiroteio pelo visto já acabou 

Aparecido – O Aniversariánte já fez a festa 

Jeremias – Festa?

Aparecido – Vai me dizer que você não escutou o som essa madrugada?

Jeremias – Eu não, quando eu caio na cama viro uma pedra 

Aparecido – To vendo

Jeremias – Mas estava tão alto assim?

Aparecido – Não, alto não tava, mas dava pra escutar alguma coisa, eu tenho pena é daquele povo que mora lá, sabia? Se dava pra escutar um pouco daqui, imagina quem mora lá

Jeremias – Vai ver tava a comunidade toda na festa 

Aparecido – Não acredito que todos curtam isso

Jeremias – Sera?

Aparecido – Não sei, mas já que chegou cedo hoje, vamos trabalhar 

Jeremias – Vamos 

CENA 4/MORRO/CASA DE GRAZIELA:

                      

Beatriz estava sentada no sofá, a porta se abre e ela vê Graziela desesperada e se levanta preocupada – Filha? O que aconteceu? 

Graziela a olha e a abraça e começa a chorar – Mãe eu não aguento mas mãe, eu não aguento mais 

Beatriz a abraça consolando-a.

CENA 5/FORA DA CASA DE GARDENAL:

Gardenal – Então você é vagabundo que anda roubando na minha aréa ?

Roque – Eu posso explicar 

Gardenal – Não tem nada que explicar 

Antoniel sobe a laje arrasado e vê a cena 

Roque – Eu não consigo falar direito, pede pra esse cara abaixar a arma, por favor 

Gardenal olha pra Piolho – Abaixa um pouco a arma, vamos dar a chance do bandido se explicar 

Antoniel se aproxima – Tudo bem senhor?

Gardenal – Tudo ótimo Antoniel 

Antoniel – Eu queria ter uma conversa com o senhor 

Gardenal – Depois, agora eu tenho outra coisa pra resolver – e olha pra Roque – Você sabia garoto que o dono desse morro aqui sou eu?

Roque (amendrontado) – Sei, sei sim senhor, todo mundo sabe, todo mundo te admira cara, todos temem por você

Gardenal – Que bom, mas mesmo me conhecendo, mesmo me temendo, você mesmo assim roubou aqui no meu lugar?

Roque (desesperado) – Eu não tenho culpa, eu não tenho culpa senhor 

Gardenal ri olhando pra Pezão e Piolho – O cara rouba e não tem culpa, vocês ouviram isso?

Piolho – Ta querendo tirar sarro da nossa cara chefe

Gardenal para de ri e o encara – Ninguem aqui é otário não, meu irmão

Roque – Eu não tenho culpa senhor, eu não tenho é mas forte que eu

Gardenal o pega pela camisa o levantando e olhando no olhar dele – Eu tenho cara de otário?

Roque amendrontado – Não senhor 

Gardenal – Então para de falar que é inocente que não tem culpa, porque se meteu a mão na bolsa daquela pobre senhora, é porque tem culpa sim 

Roque – Eu só queria matar a vontade 

Gardenal – Tava com fome é? Porque não veio falar comigo ?

Roque se cala e Gardenal grita – Porque não veio falar comigo?

Roque – Não é comida 

Gardenal o olha – Ah não? O que é então?

Roque abaixa a cabeça – Pedra

Gardenal olha pra Pezão e Piolho e logo depois pra Roque – Como é que é?

Roque – Eu só queria manter o meu vicío senhor, eu sou um simples viciado 

Gardenal – E você comprou a pedra?

Roque não responde e Gardenal grita – Fala logo senão eu vou estourar os teus miolos, comprou ou não comprou a pedra?

Roque – Comprei

Gardenal – Aonde? Foi na Penha, não foi? Foi no bairro daqui do lado, não foi? 

Roque – Não senhor 

Gardenal – Então fala logo, aonde foi?

Roque – Foi aqui, foi aqui no morro 

Gardenal o empurra contra o chão e Piolho já percebe que é de Tulio 

Gardenal se enfurece – Pedra? Tão vendendo droga no meu morro?

Antoniel olha pra Roque que estava no chão – Tem certeza disso garoto?

Roque faz sim com a cabeça e Gardenal olha pra ele – Quem ta vendendo pedra no meu morro?

Roque olha pro chão e Gardenal com raiva o pega pela camisa de novo e grita – Você ta surdo? Me dê o nome do desgraçado que ta vendendo droga no meu morro 

Piolho interrompe – Senhor eu acho que ele não sabe 

Gardenal bufando de raiva – Sabe, sabe sim, se ele usou é porque ele comprou com o desgraçado, quem foi? Me fala!

Piolho – Senhor eu acho que....

Gardenal enfurecido – Você não tem que achar nada Piolho cala essa maldita boca. Fala moleque senão quem vai morrer no lugar desse desgraçado é você 

Roque desesperado – Ta bom, Ta bom eu falo, foi o Tulio, o Tulio quem vendeu pra mim 

Gardenal o olha e joga de novo Roque no chão e pega Piolho pela camisa – Você me prometeu que o seu amiguinho não ia mas vender droga dentro do morro 

Piolho – Senhor eu não tenho culpa 

Antoniel – Gardenal calma, o Piolho não tem nada haver com isso

Gardenal – Ninguém se mete – e solta Piolho – Pezão encontre o Tulio e me traga até aqui 

Piolho – Pra que senhor?

Gardenal – Mudei de idéia, quem vai morrer não é esse pobre viciado e sim o Tulio, tragam ele até a mim imediatamente

Gardenal fala decidido enquanto Piolho se preocupa com o amigo 

ABERTURA:

Piolho – Senhor, eu mesmo posso falar com ele 

Gardenal – Eu já dei uma chance pra aquele garoto uma vez, e não derei mais, eu quero aquele merda aqui, e agora 

Pezão – Sim senhor, vou atrás dele – e se afasta

Piolho se desespera – Gardenal me ouve...

Gardenal – Cala boca Piolho, porque dessa vez o seu amigo vai ter que arcar com as conseqüências

Roque – E eu? Eu posso ir ?

Gardenal – Vai, e olha só, um conselho do Gardenal aqui, não usa mas isso não, se você quiser continuar vivo 

Roque faz sim com a cabeça e sae dali correndo e Gardenal olha pra Antoniel – Queria falar comigo?

Antoniel – Sim o senhor tem um tempo agora?

Gardenal – Claro, vamos até o meu barraco

E os dois caminham até a casa de Gardenal,e Piolho ficou ali olhando pros lados sem saber o que fazer, ele toma uma decisão e sae dali rapidamente 

CENA 6/CASA DE GRAZIELA:

Graziela chorava – Foi horrÍvel mãe, foi horrível 

Beatriz – Filha sempre quando você volta de lá, você sempre fala que foi horrivel,não deve ter sido tão horrivel assim 

Graziela – Mãe, ele me força a fazer as coisas, me forçar a beijar ele, a abraçar ele, a transar com ele, e isso não é horrível?

Beatriz – Porque você não cede filha? O Gardenal é um homem bonito

Graziela – Eu não me entrego para ele sabe porque? Porque eu não amo o Gardenal! 

Beatriz – O amor começa depois de conhecer a pessoa, depois de estar com a pessoa, não começa assim do nada, você ainda não percebeu que se você aceitar o Gardenal a sua 

vida vai mudar completamente 

Graziela – Claro que vai mudar completamente,vou começar a ser o alvo da Polícia, ele vai começar a me mandar fazer coisas, e eu não vou fazer nada 

Beatriz – Só você falar isso pra ele, eu que só fica com ele mas não irar cumprir nenhuma ordem dele 

Graziela – Para mãe, poxa você nunca fica do meu lado, acha que eu vou conseguir beijar a boca de um homem? Transar com um homem que vive matando inocentes? Que vive cometendo crimes? Que se acha o mas esperto de todos? o Gardenal me dá nojo mãe, nojo!

Beatriz – Eu to do seu lado, se eu to falando isso é para seu bem 

Graziela – Ah então o meu bem é ficar com o Gardenal, é isso?

Beatriz – É a melhor escolha que você fará na sua vida 

Graziela – Pois eu prefiro ficar sofrendo, do que me entregar pra aquele bandido

CENA 7/CASA DE GARDENAL:

Gardenal – Então Antoniel, o que você queria falar comigo?

Antoniel – Gardenal, a Suzana saiu do morro

Gardenal – Suzana? A sua mulher?

Antoniel faz sim com a cabeça – Ela me deu um ultimato ontem, dizendo que ia sair do morro mesmo se eu não fosse com ela,eu não levei muito a sério o que ela me disse, e hoje quando eu cheguei em casa ela não estava mas lá, ela pegou as roupas dela e saiu do morro 

Gardenal – Bom, eu sinto muito Antoniel, sei que ela só saiu do morro por minha causa, ela acha que eu te obrigo a trabalhar pra mim 

Antoniel – Não senhor, se eu estou aqui até hoje é por minha livre vontade 

Gardenal – Bom alguma coisa que eu posso fazer por você?

Antoniel – Eu queria que você permitisse a minha saída do morro, eu acho que eu sei pra onde a Suzana foi, e quero conversar com ela, tentar convence-la de voltar pro morro comigo

Gardenal – Pois bem sua saída esta liberada pode ir a hora que quiser, e voltar a hora que for preciso, e hoje não precisa vim pra cá pra cima, fique em casa descansando e pensando no que é melhor pra você se é continuar trabalhando aqui comigo, ou ficar com a sua mulher 

Antoniel – Muito obrigado senhor, muito obrigado mesmo 

Gardenal – Pode ir agora Antoniel 

Antoniel sae dali

CENA 8/NO BECO DE TULIO:

Piolho chega no beco apavorado, ve Tulio e o segura arrastando pra um lugar vazio 

Tulio (assustado) – Que foi cara? Me larga

Piolho – Eu não te falei pra parar de vender essa porcaria aqui no morro, não falei?

Tulio – Eu já te disse que não to vendendo nada 

Piolho – O chefe já ta sabendo, te deduraram

Tulio (apavorado) – Quem me dedurou?

Piolho – Agora não importa, some daqui, desapereça por alguns dias 

Tulio – Pra aonde eu vou?

Piolho – Não quero saber, agora se você não quiser ser morto, some daqui por uns tempos

Tulio – Porque você ta fazendo isso, Piolho? Porque você esta me ajudando mais uma vez? Porque?

Piolho – Some daqui Tulio, não da tempo pra gente ficar jogando conversa fora, vai logo

Tulio sae dali e não demora muito Pezão se aproxima (surpreso) – Piolho?

Piolho se vira Assustado 

Pezao – O que você ta fazendo aqui, eu posso saber?

Piolho engole em seco enquanto Pezão o encarava desconfiado

CENA 9/PERTO DALI:

Lorenzo andava pelo morro com a mochila nas costas estava indo pra escola, até que se esbarra com Roque 

Lorenzo – O cara não ta me vendo não? 

Roque (apavorado) – Foi mal Lorenzo, é que eu to nervoso cara 

Lorenzo – Aconteceu alguma coisa?

Roque – Quase morri  

Lorenzo – Calma a minha mãe, e o meu pai me falaram que viram o Pezão te levando até o Gardenal 

Roque – Ele queria me matar  

Lorenzo – Você ta fugindo dele?

Roque – Você acha que da pra fugir do Gardenal? Claro que não, ele me deixou ir, mas eu acabei entregando o Tulio 

Lorenzo – O tulio? O que que ele tem haver com isso?

Roque – Ele que tá vendendo droga aqui no morro 

Lorenzo (surpreso) – O tulio?

Roque – É, agora eu tenho que ficar ligado com o Tulio, se ele descobre que eu dedurei ele, a arma volta a ser apontada pra minha cabeça outra vez, mas dessa vez eu não vou escapar 

Lorenzo – Calma 

Roque – Você sabe que eu não tenho ninguém aqui no Morro eu não sei pra onde eu vou – e o olha – Você? 

Lorenzo – O que que tem eu?

Roque – Você precisa me ajudar cara 

Lorenzo – Não me mete nisso Roque, seus problemas, seus problemas, deixa os meus comigo que eu já tenho muitos 

Roque o segura na sua blusa – Me ajuda cara 

Lorenzo olha ao redor e as pessoas estavam olhando, e fala baixo para Roque – Me solta Roque,se alguém conta isso pros meus pais, o que eles vão pensar? Larga.

Roque o olha e o solta 

Lorenzo – Eu não posso fazer nada, me desculpa – e saiu dali 

Roque olhou pros lados desesperado, e continuou a correr 

CENA 10/NO BECO DE TULIO:

Pezão – Então Piolho eu posso saber o que você esta fazendo aqui?

Piolho – Qual foi hein, Pezão? Eu não posso andar mais pelo morro não?

Pezão – Claro,  claro que pode, mas achei estranho porque o Gardenal mandou eu vim procurar o seu amigo, e voce ficou lá, agora eu venho até aqui e te encontro aqui parado? É muito estranho, não acha?

Piolho – Não tem nada de estranho Pezão, eu só estou dando uma olhada no movimento do morro 

Pezao – Não tenta enganar o chefe não Piolho, não tenta passar a perna nele, porque você vai acabar se dando mal, se ta escondendo o vagabundo do seu amigo é melhor entrega-lo para o seu bem, porque senão quem vai acabar se ferrando não vai ser ele e sim você

Piolho – Eu não sei do que você esta falando

Pezao – Eu não vou te falar mas nada porque eu não tenho esse direito, mas saiba que o chefe vai ficar sabendo que eu te encontrei aqui, e quem vai te fazer perguntas é ele e não eu, e olha que você sabe muito bem que o chefe nota quando alguém esta mentindo só pela fala 

Piolho o olha nervoso

Pezao – Fica ligado, senão é a sua cabeça que vai acabar em jogo, Piolho – e se afasta dali 

CENA 11/EM ALGUM LUGAR NO MORRO:

Tulio se esconde atrás de uma casa – Desgraçado, se eu pego o x-9 que me dedurou, eu mato 

Tulio ia sair, mas acaba voltando ao ver Pezão passando por ali olhando pros lados, e se esconde de volta. Pezão sae dali sem vê Tulio 

Tulio – Eu tenho que arrumar algum lugar pra se esconder, mas aonde?

CENA 12/BAIRRO DA PENHA/OFICINA DE APARECIDO:

Aparecido estava na porta da Oficina, e Jeremias estava embaixo de um carro, um taxi para um pouco a frente da Oficina, e Suzana desce do carro 

Aparecido – Não é possivel? Será que eu to enxergando bem? É a Suzana?

Jeremias – O que disse?

Aparecido – Acho que é a Suzana ali, não é Jeremias?

Jeremias sae debaixo do carro tira as luvas da mão, e vai até ele olhando – É, é a Suzana sim 

O motorista abre o porta malas e Suzana tirava as malas dela de dentro 

Aparecido – Ih acho que ela e o Antoniel brigaram 

Jeremias – Vou la ajudar ela – e saiu dali indo até Suzana – Suzana?

Suzana o olha – Jeremias? Oi 

Jeremias – Aconteceu alguma coisa?

Suzana – Vou voltar pra casa onde morava com Renato 

Jeremias – Quer ajuda com as malas?

Suzana – Quero sim Jeremias, Obrigado

Jeremias pega as malas,Suzana paga o táxi, ela vai até rumo a sua nova casa

CENA 13/ANTIGA CASA DE SUZANA:

Os dois entram na casa.

Suzana – Essa casa ta precisando de uma limpeza 

Jeremias – Quase 1 ano fechada 

Suzana – Sorte que não botei ela em venda 

Jeremias – E o Antoniel, Suzana?

Suzana – Ficou no morro 

Jeremias a olha 

Suzana – Pode deixar as malas ai Jeremias, Obrigado

Jeremias – De nada, bom não vou mas te atrapalhar, então seja bem-vinda de volta ao bairro 

Suzana sorri e Jeremias sae da casa. Suzana olha pra casa pensativa e triste

CENA 14/MORRO/CASA DE GARDENAL:

Gardenal se levanta furioso – Como assim não achou o desgraçado?

Pezão – Eu procurei o morro todo senhor e não encontrei 

Gardenal – Eu não sabia que você era tão incompetente assim, Pezão

Pezão – A culpa não é minha não senhor, eu acho que avisaram o Tulio que eu o senhor estava procurando por ele  

Gardenal o olha – Quem avisou?

Pezão – O senhor sabe da amizade dele com o Piolho 

Gardenal o olha irritado – Cadê o Piolho?

Pezão – Ta lá fora senhor 

Gardenal sae da sala furioso

CENA 15/DO LADO DE FORA:

Piolho vê Gardenal indo até ele, e já percebe e se angustia 

Gardenal parando em sua frente furioso – Piolho?

Piolho – Senhor?

Gardenal – Você sabia que o Pezão foi atrás do Tulio pra trazer ele até aqui pra ter uma conversa comigo, não sabia?

Piolho ia responder e Gardenal grita irritado – Claro que sabia, tava do meu lado quando eu dei essa ordem para o Pezão 

Piolho – Estava sim senhor 

Gardenal – O Pezão não encontrou o Tulio, e ele ta desconfiado que você avisou o desgraçado pra se esconder de mim, você fez isso Piolho?

Piolho – Jamais senhor, eu nunca iria passar por cima de uma ordem sua 

Gardenal – Tem certeza disso?

Piolho – Sim senhor 

Gardenal – Saiba que o seu amiguinho não vai se esconder para sempre, e cedo ou tarde eu pego ele, e se eu descobrir que tem dedo seu nessa história Piolho, eu vou sentir muito, muito mesmo, mas eu não vou ter piedade em acabar com a sua vida

Piolho se desespera enquanto Gardenal o encarava com Fúria.

                                                                                                                                                                                                    CONTINUA...