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A Voz de uma Mulher | 7° Capítulo - Plano fatal




7º Capítulo – Plano fatal

(CENA 1 – Manhã / Mansão Romano – Sala de Jantar)

    Cíntia entrava no local agraciada com todo o ambiente. Ela encostava em jarros de flores com um sorriso inigualável.

CÍNTIA – Finalmente sou uma Romano... – ela diz baixinho a si mesma. Bernarda entra normalmente na sala, ao ver Cíntia ela faz uma careta enojada e anda até a mesa como se nada acontecesse.

BERNARDA – Cunhada, que prazer em lhe ver... – ela diz falsamente e senta em uma cadeira que arrodeava a mesa de jantar. Ao escutar Bernarda, Cíntia muda a sua feição para nojo também e vai tirando lentamente a mão do jarro de flores.

CÍNTIA – Bernarda! – ela diz surpresa e se virando de costas para conversar com a mesma. Cíntia senta na cadeira ao lado de Bernarda. – Me diz, como a sua filha está indo no acampamento religioso? – ela pergunta com um pouco de deboche interno.

BERNARDA – A Bárbara está se dando bem, Cíntia. Além do mais ela está com o meu sobrinho Miguel. – ela diz confiante. – Ela ainda não sabe que você e meu irmão se casaram ontem. – Bernarda diz com um sorriso cínico em seu rosto.

CÍNTIA – Aí que bom, pelo menos não armou aquele barraco todo na frente da sua filha. – Cíntia diz com um sorriso alegre falso. Bernarda semicerra um olho.

BERNARDA – Aonde quer chegar com essa conversa, González? – ela tenta disfarçar o desconforto, mas continua bastante perceptível.

CÍNTIA – Senhora Romano, Cunhada. Não se esqueça... – ela diz em um tom engraçado com um sorriso simpático, porém falso. Cíntia se levanta ainda com um sorriso no rosto e vai embora da sala. Bernarda solta um grito, mas em um tom baixo e bate furiosamente na mesa.

BERNARDA – Eu não suporto essa mulher! – ela diz furiosa a si mesma e fricciona os dentes.

(CENA 2 – Manhã / Mansão Romano – Quarto de Gustavo)

   Gustavo estava deitado em sua cama com o telefone na orelha.

GUSTAVO – Você tem certeza de que quer entrar na mansão da renomadíssima família Romano? – ele diz em um tom de voz grosso, tentando imitar o seu pai, Oscar.

RAQUEL – Ai, para! – ela implora enquanto morria de rir. – Agora é sério, Gustavo. Eu tenho que dizer uma coisa muito importante para você e seus pais no jantar que preparei. – ela diz enxugando um pouco das lágrimas que saíram.

GUSTAVO – Você que preparou o jantar? Não precisava se esforçar, Raquel.

RAQUEL – Não, imagina. Não foi nenhum esforço, faço pelo o amor e o carinho que tenho por você e sua família. – Raquel sorri e Gustavo também sorri do outro lado da linha.

GUSTAVO – Até pela a Cíntia? – ele ri histericamente.

RAQUEL – Talvez ela seja uma exceção. – ela ri junto a ele também.

    Raquel e Gustavo tinha características tão idênticas que pareciam até pertencer ao mesmo sangue, porém duas coisas o diferenciarão para sempre: a perda e o ciúme.

RAQUEL – Gustavo... – ela pergunta pensativa e olhando para as unhas.

GUSTAVO – Fala, meu amor. – ele diz de uma maneira fofa, fazendo Raquel solta outro sorriso.

RAQUEL – Nesse jantar também pretendo contar sobre a nossa relação. – ela diz esperançosa.

GUSTAVO – Concordo com você, já está na hora do Senhor e da Senhora Romano conhecerem a mulher que amo. – Raquel solta outro sorriso e fica olhando para o telefone com a boca em um formato de “O”.

  (O lado externo da mansão escurece rapidamente como transição ao som da música “Ya te Olvidé” de Yuridia.)

(CENA 3 – Noite / Mansão Romano – Sala de Jantar)

   Raquel e Gustavo entram com seus braços intercalados na sala, Cíntia, que estava sentada, percebe na mesma hora. Todos estavam sentados e os olhando. Raquel sorri e retira o seu braço para Gustavo sentar.

RAQUEL – Bem, eu convidei a todos para esse jantar especial por dois motivos maravilhosos. – ela diz sorridente enquanto todos retinham uma cara séria. – É... eu-eu... – ela gagueja de nervoso. Todos a olham confusos, mas Gustavo a incentiva a continuar fazendo sinais com a mão. Raquel solta um breve suspiro e encosta em sua barriga. – Oscar, Cíntia, Bernarda e Gustavo. – ela os encara respectivamente. – Vocês irão receber mais um integrante para a família Romano. – ela sorri e alisa a sua barriga. Oscar e Cíntia se encaram sem acreditar no que acontecia, Bernarda passa por um pequeno mal-estar, fazendo com Lurdes a abanasse. Gustavo fica surpreso e chocado, porém feliz internamente. Gustavo se aproxima de Raquel lentamente.

GUSTAVO – Ra-Raquel... – ele gagueja de nervosismo. Ela sorri e ele se agacha até encostar a sua orelha na barriga de Raquel.

RAQUEL – Gustavo, ainda não dá para escutar nem sentir nada. – ela diz sorrindo.

GUSTAVO – Eu vou ser pai, EU VOU SER PAI! – ele grita de felicidade e segura Raquel pela a cintura, alevantando-a. Ele gira Raquel em um gesto de felicidade, em seguida ele para de girar e dá um pequeno selinho em Raquel.

CÍNTIA – Que conveniente essa garota engravidar logo agora. – ela cochicha ironicamente para Oscar.

OSCAR – Não faltam interesseiras nessa família, amor. – ele diz olhando cinicamente para Raquel, que fica um pouco desconfortável.

BERNARDA – Incrível como em todos esses anos ainda temos essa maldição infernal, não concorda, irmão? – ela pergunta enquanto olhava falsamente para Raquel e em seguida olha para Cíntia, que aponta o dedo para si mesma e solta um pequeno “eu?”. Raquel olhava um pouco chateada para Bernarda, mas Gustavo gira sua cabeça levemente até os olhos de Raquel ficarem de frente para ele.

GUSTAVO – Não se preocupa com eles, nós fizemos o certo. – ele diz sorrindo e abraça-a.

(CENA 4 – Noite / Fazenda Montenegro – Sala de Jantar)

    A família Montenegro estava sentada ao redor da mesa junto a família Symanski.

OTÁVIO – A rádio 94.7 está tão falida quanto os próprios donos. – ele solta uma gargalhada, fazendo todos ao seu redor gargalharem também, menos Carla.

CARLOS – O seu humor continua, velho amigo. – ele diz enquanto enxugava o pouco de lágrimas que tinha.

OTÁVIO – Há coisas que nunca mudam, tipo o mau-humor da minha mulher. – ele solta uma gargalhada e faz Carlos gargalhar também. Claramente desconfortável, Carla se levanta furiosa da mesa e vai a caminho da pia para lavar pratos.

CARLA – O Otávio fica 200% pior perto dos Symanski. – ela diz a Maria.

MARIA – Ai, senhora. Se você o ama, você vai ter que aceitá-lo assim, os homens já não têm mais correção. – ela diz confiante.

CARLA – Os homens em geral talvez não, mas meu marido eu sei que tem. – ela afirma esperançosa.

MARIA – Senhora, posso lhe dar um conselho? – ela pergunta preocupada.

CARLA – Claro, Maria! – ela afirma confiante.

MARIA – Não fique presa na esperança de que ele vai mudar, se não ele vai ligar ainda menos para a sua voz dentro dessa casa. – Maria sorri.

CARLA – Obrigado pelo conselho, Maria. Acho que você é a única pessoa com quem posso falar corretamente nessa casa. – elas se abraçam sorridentes.

(CENA 5 – Manhã / Mansão Romano – Sala de Estar)

   7 MESES DEPOIS...

  Em todo esse meio tempo Raquel teve uma briga definitiva com sua mãe, fazendo com que fosse expulsa de casa, sendo obrigada a ir morar com Gustavo na mansão Romano. Débora foi se aproximando mais da família nesse tempo, se tornando aliada de Cíntia e criando uma “tríplice aliança” do terror: Cíntia, Débora e Oscar, todos os três armaram um plano audacioso que entra em ação no mesmo dia. Cíntia se aproxima de Raquel para favorecer o plano, fazendo com que virassem quase melhores amigas.

 Oscar e Cíntia estavam sentados em um sofá branco, assistindo televisão. Raquel estava descendo as escadas e o casal Romano percebe a sua presença.

CÍNTIA – É agora, Oscar. – ela cochicha a ele. Oscar assente e se levanta do sofá branco, Cíntia o observava olhando de lado. Ele vai até Raquel, que estava tomando um copo de água, e encosta no seu ombro.

OSCAR – Raquel! – ela vira o seu rosto e se depara com Oscar, levando um pequeno susto. Ela levanta uma sobrancelha, confusa. – Como está indo a sua gravidez? – ele pergunta a encarando nos olhos, Raquel fica confusa com a pergunta porque isso não é comum de Oscar.

RAQUEL – Bem, por quê? – ela pergunta confusa. Ele coça a nuca um pouco.

OSCAR – Queria conversar sobre a licença-maternidade e alguns outros detalhes.

RAQUEL – Não tem com o quê se preocupar com isso, senhor. – ela vira o rosto e bebe um pouco da água.

OSCAR – Raquel, escuta. Eu só quero ajudar a você e o meu neto. – surpresa, Raquel se vira e vê Oscar com um sorriso simpático, ela, desconfortável, sorri também.

RAQUEL – Vou pensar na sua proposta. – ela sorri para ele e sai da sala. Oscar vai até o sofá e se senta ao lado de Cíntia.

CÍNTIA – E então, conseguiu? – ela pergunta animada e sorridente enquanto passava a mão suavemente pelo o cabelo. Ela coloca as suas pernas em cima do sofá enquanto estava encostada no encosto do sofá, ela se senta sobre as pernas e coloca a almofada em cima da sua coxa. Oscar se deita no sofá branco e coloca sua cabeça em cima da almofada.

OSCAR – Acho que consegui, a Raquel é fácil de se manipular. – Cíntia acaricia a cabeça de Oscar com seus dedos da mão. – Se ela acha que vai ter essa criança para roubar o que meu pai me deixou, ela está muito enganada. – Oscar solta uma gargalhada maquiavélica e Cíntia solta um leve sorriso. – Lembre-se de entrar em contato com a irmã dela para darmos um início ao plano. – Cíntia assente com a cabeça. Ela corrige a posição da sua coluna e retira suas coxas debaixo de Oscar sem avisá-lo, fazendo com que ele batesse a cabeça suavemente no sofá e Cíntia soltasse uma pequena risada. Cíntia fica séria por um momento e cruza suas pernas, ficando pensativa.

CÍNTIA – A Débora e eu fizemos um plano ótimo, tudo está perfeitamente calculado. Não se preocupe. – ela diz confiante.

OSCAR – Espero. Deixar isso nas mãos das mulheres e pedir para fracassar. – ele diz com um sorriso cínico no rosto. Cíntia olha com um olhar de deboche para Oscar.

(CENA 6 – Tarde / Confeitaria Bom Sonho)

    Débora estava sentada em uma das mesas do local. A confeitaria tinha um odor de massas e bolos por quase 24 horas, era tudo muito rosa choque e com fotos de cupcakes espalhadas, tinham alguns arco-íris e confetes coloridos pela as paredes e os bolos que estavam nas vitrines também tinham bastante cor. Débora estava falando com Cíntia

DÉBORA – Que horas eu tenho que aparecer no hospital? – ela pergunta.

CÍNTIA – Umas 23h00, mas ninguém poderá lhe ver. – ela afirma.

DÉBORA – Tudo bem, mas e como vai funcionar? – o garçom entrega o suco de maracujá que Débora pediu e ela solta um “obrigado” bem baixo. Débora toma um gole do seu suco.

CÍNTIA – Você vai entrar pela a porta de serviços, os médicos já estão subornados, a única pessoa com quem você vai ter que lidar provavelmente vai ser a enfermeira que vai cuidar do bebê. Então você vai entrar no quarto da Raquel e nocautear a enfermeira com a arma que eu lhe der.

DÉBORA – E as câmeras? – ela pergunta preocupada.

CÍNTIA – Eu achei o hospital mais vagabundo que eu consegui, então não tem como você ser flagrada pelo os seguranças. – ela diz confiante. Débora semicerra um olho e fica pensativa. – Então eu irei lhe ver as 23h00, correto? – ela pergunta somente para ver se Débora confirma.

DÉBORA – Sim, encontro marcado. – ela confirma com um olhar maquiavélico e bebe um pouco do seu suco de maracujá.

(CENA 7 – Noite / Mansão Romano – Quarto de Raquel)

    Raquel estava deitada na cama com o telefone no ouvido falando com a sua mãe.

RAQUEL – Não, mãe. O Gustavo viajou. – ela responde ao telefone. – Não se preocupe, eu já comi, tá? Beijos... – ela desliga o telefone.

OSCAR – Posso entrar? – ele bate na porta com dois leves toques.

RAQUEL – Espera só um segundinho... – ela diz em alto tom. Raquel guarda o telefone no deck e abre a porta. Oscar entra e em seguida se vira para observar Raquel de cima à baixo enquanto ela fechava a porta.

OSCAR – Você está se sentindo bem? – ele pergunta um pouco ofegante.

RAQUEL – Sim! – ela se vira de costas para a porta ficando frente-a-frente com Oscar. – Mas por quê a pergunta? – ela pergunta confusa.

OSCAR – É que a sua saúde afeta diretamente ao meu neto e eu não quero que ele ou você tenham algum mal-estar. – ele diz um pouco maliciosamente. Ele vai se aproximando lentamente de Raquel; ela, ao perceber, o impede educadamente com as mãos e vai até mais ou menos onde ele estava antes de se aproximar.

RAQUEL – Não tem com o que preocupar-se senhor Oscar, eu e o Gustavo, mesmo longe, temos atenção total ao meu bebê. Se era só isso que o senhor tinha para falar, peço que se retire. – ela pede educadamente, mas claramente desconfortável.

OSCAR – Eu ainda não terminei o quê eu tenho para falar. – ele, como estava de costas para a porta, tranca a porta lentamente e vai se aproximando de Raquel.

RAQUEL – Por quê trancou a porta? – ela pergunta um pouco assustada enquanto se afastava a cada passo que ele dava.

OSCAR – Para podermos conversar um pouquinho melhor. – ele diz maliciosamente.

RAQUEL – Conversar sobre o quê? Não temos nada para conversar e já lhe disse para sair do meu quarto! – ela diz em um tom mais alto para tentar afastá-lo.

OSCAR – Escute, Raquel! Você pode ser a futura senhora Romano, mas atualmente essa casa é minha! – ele grita enquanto encarava Raquel odiosamente. Raquel se assusta enquanto também o encara, fazendo com que ela ficasse com a boca um pouco aberta. – Nem você e nem essa maldita criança que você carrega aí dentro vão roubar o meu dinheiro! – ele grita.

RAQUEL – Eu não me interesso no seu dinheiro! – ela grita confiante no mesmo tom e estufando um pouco o seu peito. – Eu amo o Gustavo com todas as minhas forças e esse filho é a prova disso. – ela diz confiante.

OSCAR – Como consegue ser tão boa em mentir descaradamente? – ele pergunta em um tom irônico. – O que você quer com essa cena que acabou de inventar? Mais dinheiro? Ou a garantia que permaneça dentro dessa casa?

RAQUEL – Do que você está falando? – ela pergunta confusa e ainda assustada. Ele segura Raquel pelo os seus dois braços e aproxima o corpo de Raquel ao seu.

OSCAR – Sua boca avermelhada... sua pele morena e macia... sua voz inocente... – ele diz ofegante em um tom de como se estivesse se sentindo seduzido e atraído por Raquel. – Essas são suas peças nesse grande tabuleiro de xadrez, não são? – ele pergunta um pouco ofegante. – Pois saiba que essa peças já foram derrotadas e não vão mais lhe servir. Se acha que com esses “truques” que funcionaram com o Gustavo vão funcionar comigo, recomendo que não fique perdendo o seu tempo! – ele solta os braços de Raquel com impulso para frente, fazendo-a quase cair.

RAQUEL – Mas como você se atreve a dizer uma barbaridade dessas?! – ela grita indignada, apontando o dedo para a cara de Oscar. – Eu sou uma mulher totalmente fiel e decente, nunca me interessaria por alguém além do Gustavo. Muito menos se fosse um homem tão cruel, desumano e machista como você! – ela grita na cara de Oscar.

OSCAR – Acha que eu não conheço o seu joguinho? Mulheres que são uma qualquer, como você, funcionam que nem trabalhadores honestos. Vão de passo em passo do cargo menor e inferior até conseguirem chegar no cargo superior. – ele diz cinicamente, comparando-a uma golpista.

RAQUEL – Isso é uma grande mentira! – ela grita tentando se defender. – Eu já disse que sou uma mulher decente e honesta. – Oscar solta uma gargalhada.

OSCAR – Tem talento para mentir, mas você consegue ser pior do que eu pensava. Hipócrita! – ele afirma na cara de Raquel.

RAQUEL – Você não tem nenhum direito de me ofender! – ela grita parando um pouco entre as palavras. Raquel dá um forte tapa na cara de Oscar e tenta passar por ele para ir até a porta.

OSCAR – Para! Você vai parar de me provocar nesse exato momento! – ele grita enquanto a segurava pelo o braço direito em seguida segurando o esquerdo, Raquel tentava se soltar. – Você é valente, não é? pois é da maneira que irei te tratar. Se acha como uma fera indomável, não? – ele pergunta cinicamente e Raquel rangia os dentes com ódio no olhar. – Você é uma fera somente porque meu filho é um fraco e não conseguiu te domar, mas quem sabe que com alguém mais experiente, como eu, você finalmente perca essa sua valentia. – ele aproxima o pescoço de Raquel na sua boca e beija-o selvagemente. Raquel tenta se livrar do abuso de Oscar empurrando-o com todas as suas forças para a direção da cama. Oscar cai em cima da cama, Raquel consegue destrancar a porta e sair dentro daquele quarto infernal.

(CENA 8 – Noite / Mansão Romano – Hall do 1° andar)

    Raquel estava assustada, correndo de Oscar, mas Cíntia segura-a ao vê-la.

RAQUEL – Cíntia, me ajude, por favor! – ela implora ajuda a Cíntia, que se apoiava na ponta do corrimão da escada. Ela abraça um pouco Raquel e em seguida a afasta e as duas se encaram.

CÍNTIA – Não se preocupe, nada vai acontecer com você. – ela sorri encarando Raquel enquanto a mesma chorava de medo. Oscar vira no corredor e Cíntia o vê, ele faz um sinal com a cabeça como se estivesse assentindo com algo. Cíntia se aproxima do ouvido de Raquel. – Seja bem-vinda a família Romano, Raquel. – ela cochicha no ouvido dela, Raquel abre os olhos lentamente. Cíntia agarra Raquel fortemente pelo os dois braços e a joga com todas as suas forças na direção da escada. Raquel cai de costas nas escadas e rola até a superfície da metade da escada. Cíntia sorri ao ver Raquel desmaiada na escada e Oscar se aproxima dela tocando no seu ombro.

(Se-foca na feição feliz de Cíntia e Oscar ao ver Raquel desmaiada. A tela congela em um tom amarelado.)

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