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A Outra Face Capitulo 1









A outra face

PRIMEIRO CAPITULO

Cena 01 – São Paulo – Capital / Manhã

Cenas da cidade da periferia e do centro de São Paulo, ao fundo toca a música você correndo atrás de mim da banda aviões do forró. Foca em algumas gêmeas andando na rua, tomando um sorvete cujo sabor era de chocolate e da outra de morango, mostrando as diversidades nos gostos das duas, que estão usando uma roupa igual. A câmera vai passando por varias pessoas, casas e paisagens até chegar a casa das irmãs Rodrigues em um bairro de classe média na zona sul.


Cena 02 – Casa das irmãs Rodrigues / Manhã / Sala

EMMILY Nossa irmã por que você esta ai parada com essa cara de poucos amigos, aconteceu alguma coisa?

SOPHIA Não, não aconteceu nada!

EMMILY Eu te conheço, você esta escondendo algo, por acaso não confia, mas em mim?

SOPHIA Não é isso. Tudo bem vou te contar tudo, mas senta, por favor.

EMMILY Nossa assim você me assusta começa logo.

As duas se sentam nas cadeiras da mesa e logo continuam a conversa, em vista do calor começam a beber com copo de suco de maracujá.

EMMILY É o Erik novamente Sophia?

SOPHIA Sim exclama Sophia, falando baixo com vergonha.

EMMILY Agora me conta o que aquele cara esta fazendo com você irmã? Pergunta Emmily bem irritada.

SOPHIA Ele continua me tratando mal, eu não sei como reagir, ele me diz bobagens e me coloca para baixo, me fazendo sentir-me muito mal.

EMMILY Irmã por que você não o deixa?

SOPHIA Porque eu sou completamente apaixonada por ele, Emmily e você sabe disso.

EMMILY Eu sei bem como é isso. Pois bem você tem alguma ideia?

SOPHIA Tenho sim! Estava pensando se você não poderia se passar por mim e for falar com ele, é que eu ainda sou meio imatura, e sempre tento me inspirar em você.

EMMILY Obrigado irmã, mas eu não quero mais fazer isso, já não somos mais crianças né?

SOPHIA Eu sei, por favor, será a ultima vez!

EMMILY Tudo bem, nunca mais isso vai acontecer entendeu.

SOPHIA Obrigado, irmã só você para me salvar, afinal desde a morte da mamãe somos só nós duas.

EMMILY Verdade.




Nesse instante as duas irmãs trocam de identidade, as duas gêmeas trocam de documentos. A jovem sai em busca de ter uma conversa com Erik namorado da irmã.


Cena 03 – Casa das irmãs Rodrigues - Quarto

Chegando da casa de Erik e sem sucesso com seu plano Emmily resolve procurar a irmã.

EMMILY Sophia, onde esta você minha irmã? Esta ai em cima?

Ela procura a irmã na sala e na cozinha, mas não a encontra e sobe para os quartos. subindo as escadas ela chega dentro do quarto.

EMMILY Nossa esse quarto esta uma bagunça, mas a Sophia não está aqui, deve ter saído e deixou à casa uma bagunça, para quem arrumar, adivinha? Claro eu.

EMMILY Onde estão às roupas e pertences dela, e as malas também sumiram. Ela para e pensa por um instante e deduz:

EMMILY Ela só pode ter ido viajar, mas nem me avisou, somos tão parceiras, ela deve ter um bom motivo.

A campainha toca, e imediatamente a gêmea vai atende-la. Ao abrir a porta ela toma um susto, era a policia.

POLICIAL Senhorita Sophia Rodrigues, a senhora esta presa, por assassinato.

EMMILY Senhor policial, essa não sou eu, meu nome é Emmily, por favor, acredita em mim.

POLICIAL Me mostre seus documentos.

EMMILY Claro.

POLICIAL Nesse documento esta escrito Sophia da Silva Rodrigues, então é a senhora mesma, podem prendê-la.

EMMILY Senhor essa é minha irmã, por favor, acredita em mim, eu sou uma cidadã honesta.

POLICIAL Uma cidadã honesta que mata pessoas e mente para a policia? Vamos levem ela daqui agora, será julgada e temos muitas provas de que essa é você.


Cena 04 – São Paulo – Aeroporto de Guarulhos / Tarde

Sophia finalmente pisa seus pés dentro do aeroporto com intuição de fugir, ela vê uma senhora assistindo o jornal em uma televisão do celular e diz:

SOPHIA Senhora posso assistir com a senhora, a noticia do jornal me chamou atenção.

SENHORA Claro que sim minha filha, a noticia fala de uma moça chamada Emmily que acaba de ser presa acusada de assassinato, sabe ela matou o namorado.

Ela se senta no banco e assiste a com a senhora o noticiário.

SOPHIA Nossa que barbaridade, onde esse mundo vai parar com

tanta crueldade.
SENHORA Olhando agora menina, ela até parece bastante com você.
SOPHIA Impressão sua senhora, nunca vi essa mulher na minha vida.
SENHORA Parece até irmãs gêmeas.
SOPHIA Que nada senhora. Obrigado e boa viajem.
SENHORA De nada e que deus ilumine sua viajem.
Ela se levanta do banco e sai em direção ao embarque de cabeça erguida como uma madame que nunca perde a pose.
SOPHIA Agora aquela idiota vai pagar pelo meu crime, enquanto ela fica na cadeia eu estarei em Nova York curtindo. Ela faz o check – in e depois embarca na sua viajem, rindo alegremente sem compaixão se mostrando feliz com toda a situação.

Após um mês ...
Cena 05 – Tribunal de São Paulo / Manhã
No tribunal Emmily será julgada por homicídio altamente qualificado, porém não tem advogado, automaticamente ela não tem uma defesa.
EMMILY Senhor juiz eu juro que não fiz nada aquela não era eu.
JUIZ Silencio, por favor, faça declarações apenas quando lhe fizerem perguntas, dispara juiz.
PESSOAS NO TRIBUNAL Assassina, assassina, monstro, era as palavras proferidas pelas pessoas que assistiam o julgamento, era a família da vitima, apenas chegando lá, ela se da conta que o homem que havia morrido era seu cunhado Erik.
Após o julgamento e a apresentação de todas as provas Emmily, que esta sendo julgada como Sophia recebe uma pena de dez anos de prisão, em regime fechado. Ao ser levada ela continua afirmando:
EMMILY Essa não sou eu, por favor, acredite, eu não sou Sophia, me chamo Emmily.
A mãe do jovem se levanta e muito nervosa diz:
MÃE DO ERIK você não presta mentirosa, assassina, vai pagar por todos os seus crimes na cadeia, tomare que apodreça lá, que morra.
EMMILY Senhora essa não sou eu (chorando).
MÃE DO ERIK Você é um monstro, tomare que morra lá dentro, sua assassina, sem coração.

Cena 06 – Prisão – São Paulo / Noite
Chegando à cela, ela admira tudo, muito triste, nota cada detalhe daquele lugar feio, frio e sujo onde vai passar muitos anos de sua vida. Dentro da cela sua colega logo mostra quem manda, ela se chamava Antônia.
ANTONIA Olha princesa aqui quem manda é eu, e se quiser manter esse lindo rostinho intacto é melhor me respeitar e fazer o que eu mando.
EMMILY Por favor, eu cheguei aqui agora, não me amole eu quero descansar.
ANTONIA Olha como fala comigo, ou já quer no primeiro dia ser mandada para a enfermaria?
EMMILY Eu mal cheguei e você já esta implicando comigo me deixa.
ANTONIA Olha guria chega não tô gostando do jeito que você fala comigo, eu segue minhas regras ou sua vida será muito ruim aqui.
EMMILY Deixa, eu já estou no inferno mesmo!
ANTONIA Eu sou a diaba, ou o diabo, sei lá (rindo).
EMMILY Tudo bem vai ser do seu jeito.
ANTONIA Assim que eu gosto e só para avisar, amanhã seu almoço é meu.

Alguns dias depois...

Cena 07 – Cadeia- cela – São Paulo/ Manhã
Emmily se levanta da cama, pega um celular que estava escondido dentro de um bloco, e liga para Sophia.
SOPHIA alô?
EMMILY Sua vagabunda, em que rolo você me meteu?
SOPHIA Idiota você que aceitou me ajudar, mas me diz esta sendo legal ai dentro?
EMMILY Quando eu sair daqui vou te encontrar nem que seja no inferno e você vai sofrer como nunca.
SOPHIA Como se você fosse sair dai algum dia.
EMMILY Dez anos passam rápido irmãzinha.
SOPHIA Muito que quando sair já vou estar muito longe.
EMMILY Agora me diz, porque você matou o Erik, estava louca, o que passou pela sua cabeça.
SOPHIA Ele já estava me atrapalhando, já não era mais útil.
EMMILY Útil pra que?
SOPHIA Eu dei um golpe em um milionário, me tornei amante dele e roubei muito de seu dinheiro, e o Erik me ajudou.
EMMILY Você não me respondeu por que fez isso?
SOPHIA É obvio para não dividir o dinheiro com ele, então armei um plano, o matei e você levou a culpa, eu fugi para Nova York e você vai sofrer pelo meu crime.
EMMILY Eu sempre fui uma boa irmã.
SOPHIA Muito idiota você quer dizer, o dinheiro escondido embaixo do seu colchão e não percebeu.
EMMILY Você é um monstro.
SOPHIA Obrigado, agora adeus e que você sofra muito na sua nova casa.
EMMILY Não desliga alô, alô. Vaca desligou, mas eu ainda vou me vingar.
Entra na

cela a carcereira Joana.
CARCEREIRA JOANA Que celular é esse Sophia?

Continua...

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