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Amor Distinto - 3° Episódio


3º Episódio

(CENA 1  – Noite / Banheiro Masculino do Outback)

P.O.V Daniel

(Esse infeliz não precisa saber de nada, quem ele pensa que é para me exigir algo?)

Daniel – Você quer mesmo saber? – O provoco.

Kauan – Me fala de uma vez. – Ele diz levantando a voz.

Daniel - *suspiro* Eu não gosto do Jhonatan. – Minto calmamente.

Kauan – Deixa de fingir. – Ele diz com a voz alterada.

Daniel – Eu não sou você que finge uma relação para causar ciúme em outra pessoa. – Falo como uma indireta.

Kauan – Quem você pensa que é para falar assim comigo? – Ele grita.

Daniel – Kauan, você não passa de um simples amigo. Já eu, sou o seu ex-namorado dele. – Jogo as verdades na cara dele. - Mesmo sendo o ex dele nunca precisei mentir para ele, diferente de você... - Falo diretamente.

Kauan – Eu fiz aquilo para saber com quem o Jhonatan se metia e pelo visto são com más companhias. – Ele joga uma indireta.

Daniel – Escute aqui, não é porque você finge estupros e se faz de coitadinho que ele vai “cair em cima” de você. – Jogo as semi-verdades na cara dele.

Kauan – Você não tem nenhum direito de me ofender. – Ele grita e me dá um soco tão forte que caio no chão.

Daniel – Como se atreve? – Grito com a mão no meu rosto. Ele vai embora correndo.

(CENA 2 – Noite / Outback)

P.O.V Kauan

(Depois de eu ter dado um soco em Daniel, eu me dirijo a mesa em que estava o Jhonatan.)

Jhonatan – Você está bem? Você está muito nervoso. – Ele fala enquanto eu sentava na mesa.

Kauan – Eu estou ótimo. – Digo gaguejando e me tremendo.

Daniel – Jhonatan! – Ele gritava chorando, ao mesmo tempo ele vinha para a mesa.

Jhonatan – Daniel, o que houve?  - Ele disse preocupado, enquanto isso o Daniel o abraçava.

Daniel – O Kauan, esse ser que está em sua frente, ele me deu um soco. – Ele diz chorando e mostrando o roxo que ficou no seu olho.

Jhonatan – Ka, é verdade isso?  - Ele me pergunta alteando a voz.

Kauan – Isto é o cúmulo, Jhonatan. – Grito enquanto batia as minhas duas mãos sobre a mesa e me erguendo. – Como pode ser tão cínico, Kauan? – Pergunto com a voz alterada.

Jhonatan – Escute aqui, Kauan. Você não tem o porquê gritar com ele, não vê como ele está? – Ele diz com uma voz de pena.

Kauan – Eu não acredito que você ficará do lado dele. – Eu digo com a voz rouca e baixa.

Daniel – O que você tem contra mim, Kauan? – Ele diz chorando e se fazendo de coitadinho.

Kauan – Eu...eu não tenho o porquê aturar isso... – Falo de cabeça baixa enquanto me retiro do local.

P.O.V Jhonatan

(Eu estava muito confuso sobre o que estava ocorrendo, ninguém chegava a uma conclusão e além do mais o Kauan saiu sozinho, me preocupo com ele.)

Jhonatan – Daniel, nós precisamos ir atrás dele. – Eu digo calmamente.

Daniel – Mas ele me deu um soco e... – Ele diz chorando.

Jhonatan – Depois falaremos sobre isso, mas agora temos que ir atrás dele. – Falo preocupado.

Daniel – Vá você, porque eu vou para casa. – Ele diz saindo do Outback.

Jhonatan – Ótimo, agora terei que procurar o Kauan, sozinho. – Falo ironicamente a mim mesmo.

(CENA 3 – Noite / Mansão de Carlos e Julieta | Nova York - E.U.A)

P.O.V Julieta

(Estava sentada no sofá pensando como eu ia dizer para a estúpida da minha enteada que o "papaizinho" dela, felizmente, morreu. Resolvi ligar para ela.)

(No Rio de Janeiro.)

P.O.V Valentina

(Estava indo me deitar na cama do outro quarto, até que ouço o meu celular tocar. Resolvo atender.)

(No telefone)

Valentina – Julieta? – Falo confusa.

Julieta – Valentina... – Ela fala nervosa.

Valentina – Houve alguma coisa? Você está muito nervosa. – Pergunto preocupada.

Julieta – Valentina... o seu pai... ele... – Ela falava travando entre as entrelinhas.

Valentina – Fale Julieta! O que houve com o meu pai? – Digo nervosa.

Julieta – Seu pai está morto... – Ela diz chorando. Eu desligo o telefone e começo a desabar em lágrimas, o meu mundo caiu nesse momento.

(CENA 4 – Noite / São Paulo - SP)

(No carro.)

P.O.V Jhonatan

(Eu continuava à procura de Kauan. Parecia ser inútil, já que ele não estava em lugar algum.)

Jhonatan – Kauan! – Saio do carro e começo a gritar para ver se o encontrava. – Kauan! – Grito novamente e repito varias vezes a mesma ação.

P.O.V Kauan

(Eu estava andando pela as ruas de São Paulo para esfriar a cabeça.)

Kauan – Ele não me ama... – Sento em um banco. Começo a chorar e falar comigo mesmo. – Ele não acredita em mim... só naquele tal de Daniel. – Desabafo para mim mesmo enquanto chorava. – Ele não se importa comigo, então por que me importar com ele? – Falo, chorando, para mim mesmo enquanto passava os dedos da minha mão nos meus olhos, retirando as lágrimas.

Estranho – Venha cá! – Ele diz e me puxa pelo os cabelos para perto do seu rosto.

Kauan – Quem é você? – Pergunto chorando e tentando me soltar.

Estranho – Não se lembra de mim? – Ele diz e eu começo a me lembrar.

FLASHBACK ON

(Eu estava caminhando pela as ruas de volta para casa, até que dois homens me pararam e me ameaçaram com um canivete. Eles me levaram para um beco e começaram a tirar a minha roupa, ou seja, eu fui estuprado.)

FLASHBACK OFF

Kauan – Você... foi você que me estuprou... – Digo em choque.

Estranho – Aham! E que tal repetir a dose? Só que dessa vez... a sós. – Ele diz cinicamente e me arrasta pelo os cabelos até um beco. Ele tinha colocado a sua mão em frente a minha boca para eu não fazer nenhum barulho.

(CENA 5 – Noite / São Paulo – SP)

P.O.V Jhonatan

(Já estava em uma incessante busca à Kauan, tanto é que o meu carro parou de funcionar porque estava sem gasolina. Eu abandonei o carro e comecei a procurá-lo à pé mesmo.)

Jhonatan – Kauan... aonde você está? – Eu grito começando a chorar. Eu tropeço e caio no chão. – Kauan, por favor, não me deixe... – Eu falo chorando. Escuto um grito vindo de algum lugar.

Kauan – Me solta! – Escuto ele gritar. Com certeza era o Kauan. Sigo os gritos que me levaram até um beco, lá o Kauan estava sofrendo uma tentativa de estupro.

Jhonatan – Você vai o soltar nesse exato momento! – Grito para o estuprador. Eu coloco as minhas mãos nos ombros dele e o afasto de Kauan. – Você nunca mais vai abusar de ninguém! – Eu digo a ele e lhe dou um soco. Ele cai no chão e enquanto isso eu seguro na mão de Kauan e puxo para nós corrermos dali. Eu e ele saímos de lá.

(Nós conseguimos fugir dele.)

Jhonatan – Você está bem? – Pergunto ofegante.

Kauan – Estou. – Ele diz esbaforido, porque também estava cansado. – Obrigado... – Ele diz meio envergonhado. – Eu não sei o que aconteceria comigo se você não tivesse aparecido, talvez teria acontecido o mesmo que ontem. – Ele me agradece e me dá um abraço.

Jhonatan – Ka, mas você pode me dizer o que houve? – Pergunto envergonhado enquanto desfaço o abraço. Ele começa a chorar. – Por que você está chorando? – Pergunto preocupado.

Kauan – Eu não suporto mais essa vida... eu já não aguento ter medo de sair de casa e correr o risco de me estuprarem... – Ele fala chorando.

Jhonatan – Ka, não chore, por favor. – Falo olhando para ele.

Kauan – Eu tenho que desabafar com alguém, pode ser você? – Ele diz ainda chorando. Eu limpo as suas lagrimas com a minha mão, seus olhos brilhavam mais quando ele chorava.

Jhonatan – Claro que pode, mas não seria melhor ser dentro do carro? – Digo a ele.

Kauan – Como você quiser. – Ele diz olhando para baixo.

(Nós vamos a caminho do carro.)

(CENA 6 – Noite / São Paulo – SP)

(Dentro do carro)

Jhonatan – Então... pode começar a desabafar. – Digo calmamente.

Kauan - *Suspiro* Eu não sei como devo desabafar contigo, posso confiar totalmente me ti? – Ele diz dando ênfase ao “totalmente”.

Jhonatan – Claro que sim, Ka. Você é o meu melhor amigo. – Digo contente.

Kauan – Você não percebe? Esse é o problema. – Ele diz como se fosse algo óbvio.

Jhonatan – Kauan, pelo o amor de Deus... diga logo qual é o problema. – Eu falo começando a ficar nervoso.

Kauan – Eu não suporto mais ser chamado de amigo. Você não percebe que toda vez que você fala isso o meu coração se despedaça por completo? – Ele diz nervoso enquanto cai uma lágrima do seu olho.

Jhonatan – Ka, me desculpe... mas você nunca me disse nada sobre isso. – Digo quase chorando.

Kauan – Você tem certeza disso? Você foi lerdo demais para perceber que toda a santa vez que eu te olhava meu coração praticamente parava. – Ele diz isso e começa a ficar ofegante. – Sabe o porquê eu sinto isso? Porque eu te amo... eu te amo, Jhonatan! – Ele diz e começa a cair lágrimas dos seus olhos.

Jhonatan – Ka, eu não sei o que falar e nem o que sentir... eu estou muito confuso... – Eu digo chorando e nervoso.

Kauan – Jhon, pois você vai me dizer nesse exato momento. – Ele diz me encarando seriamente. – O que você sente por mim? – Ele pergunta.


(INTERVALO COMERCIAL)

Nessa semana, em Maria Celeste - Um Amor Selvagem...


Gustavo - Essa é minha historia com a Celeste. Maria Celeste, eu sou seu pai. ( emocionado ). Maria Celeste - Pa... papai. ( com lágrimas nos olhos ). Gustavo - Minha filha... ( emocionado ). Maria Celeste estava com Gustavo no Cassino

Gustavo - Eu gostaria de apresentar minha filha , Maria Celeste Olivares . ( falando ).
Todos aplaudem Maria Celeste.
Nesse momento ela vê Juan Pablo com outra mulher.



PENSAMENTO ON
Maria Celeste - Minha vingança esta por começar , vocês vão ver meu lado selvagem.

PENSAMENTO OFF


(CENA 7 – Noite / Apartamento de Jhonatan e Kauan)

P.O.V Daniel

Daniel – Do que adiantou, Daniel? – Pergunto a mim mesmo. – Do que adiantou ter fugido daquele país? – Pergunto novamente a mim e dando tapas na minha própria cara. – Do que adiantou ter matado aquele infeliz do seu chefe por culpa daquela vadia? – Pergunto a mim mesmo mais uma vez.

FLASHBACK ON

(Fui chamado para ir à sala do meu chefe.)

Daniel – Chefe? – Pergunto pelo o seu nome.

Alessandro (Chefe) – Seu infeliz! – Ele grita para mim. Ele me puxa pela a minha gola e me aproxima do seu rosto. – Como você pode me trair desta maneira? Eu tinha depositado toda a minha confiança em você. – Ele grita.

Daniel – Do que você está falando? – Eu pergunto e ele me solta na cadeira em frente a mesa dele. Ele se senta em sua cadeira.

Alessandro – Lhe dei um bom cargo, um bom salário e a minha confiança. Como você pode me esfaquear assim pela as costas? – Ele me pergunta.

Daniel – Pelo o amor de Deus, do que está falando? – Eu me faço de sonso.

Alessandro – Como pode ser tão sínico? Vai me dizer que esses rombos de milhões de dólares surgiram em um passe de mágica, ou vai me dizer a verdade e confessar que roubou a minha empresa? – Ele diz bastante nervoso.

Daniel – Cale a sua maldita boca, velho insuportável. – Eu grito para ele. – Ninguém mais te aguenta nessa empresa. Eu te suportei por todos esses anos, te roubando, te traindo e até “comendo” a sua esposa e você nunca conseguiu perceber... – Falo as verdades na cara dele.

Alessandro – Pois agora você vai sair desta empresa direto para a cadeia. Prepare-se para assinar a sua carta de demissão. – Ele se levanta rapidamente e eu também.

Daniel – Eu nunca vou pisar os meus pés em uma cadeia. – Eu bato na mão dele, que faz a folha cair no chão. Avanço as minhas mãos em seu pescoço contra a cadeira, tentando o sufocar. – Você não vai mais atrapalhar a vida de mais ninguém! – Digo isso enquanto o sufoco com minhas mãos.

Alessandro – Segu-segura... – Ele tenta chamar os seguranças, mas a sua voz fica sufocada e cada vez mais grossa. Sua respiração para e ele cai morto no chão.

Daniel – E-eu o matei? – Digo gaguejando e colocando os meus dois dedos no seu pescoço para verificar a sua pulsação. O pulso dele já estava vazio. – Ele está morto... finalmente ele está morto... – Digo mais alegre do que preocupado. Eu saio correndo de lá e vou para casa.

FLASHBACK OFF

Daniel – Espero que a Julieta não tenha esquecido do nosso segredinho. Qualquer palavra que ela soltar pode me prejudicar ainda mais com o Jhon. – Falo para mim mesmo.

(CENA 8 – Noite / São Paulo – SP)

P.O.V Jhonatan

Kauan – Responda-me, Jhon! – Ele fala estressado.

Jhonatan – Eu preciso de tempo para pensar, por favor. – Imploro a ele.

Kauan – Jhon, nós não temos mais tempo. É agora ou nunca. – Ele diz nervoso.

Jhonatan – Ka, por fa... – Eu falo isso e dou uma tossida rápida em cima da minha mão. Quando eu vejo, tem sangue em cima dela.

Kauan – Jhon... você tossiu sangue... – Ele fala nervoso e eu começo a ficar tonto. De repente eu não vejo mais nada, só uma escuridão gigante. Antes de desmaiar eu o escutei gritando o meu nome, ele estava bastante desesperado.

(CENA 9 – Manhã / Casa de Clara)

P.O.V Valentina

(Eu não dormi a noite inteira, resolvi me levantar e ir até a casa da Clara para ter alguém com quem desabafar.)

Valentina – Clara? – Falo isso enquanto dou dois toques na porta. A porta se abre sozinha. Eu entro.

(Eu procuro por ela por toda a casa. Resolvo ir até o quarto dela, chegando lá eu percebi vários rastros de sangue.)

Valentina – Clara? – Pergunto dentro da casa. – Clara, você está aí? – Os rastros me levaram até o guarda-roupa. Eu abro a porta do guarda-roupa. – Cla... – Eu sou interrompida pelo os meus próprios gritos ao ver Clara morta com um tiro no seu peito, dentro do seu próprio guarda-roupa. Eu grito e começo a ter ânsia de vômito.

(CENA 10 – Manhã / Apartamento de Jhonatan e Kauan)

P.O.V Daniel

Daniel – Espero que o Jhonatan esteja se divertindo com aquele infeliz, nem veio dormir aqui nessa noite. – Falo para mim mesmo. Pego a faca que estava na minha mão e furo a tábua de carne. O meu telefone toca. – Número desconhecido? – Resolvo atender.

(No Telefone.)

Daniel – Alô? – Pergunto a outra pessoa que está na linha.

Kauan – Daniel, eu sei que nós não nos damos muito bem, mas o Jhonatan está muito mal aqui no hospital. Acho que é bom você vir. – Ele diz nervoso.

Daniel – Eu já estou indo para aí! – Eu desligo a ligação, deixo o meu celular em cima da mesa e vou para o hospital.

(CENA 11 – Manhã / Casa de Clara)

P.O.V Valentina

(Eu não tinha mais ninguém para ligar, tentei ligar para o irmão dela, mas ninguém atendeu.)

Valentina – Me desculpa, Clara... eu não consigo ficar aqui dentro. – Eu falo isso enquanto me preparo para ir embora.

Estranha – Senhora, está tudo bem? – Aparece uma moça que notou a minha emoção triste.

Valentina – Moça, me ajuda... tem uma pessoa morta dentro daquela casa. – Falo isso e aponto para a casa da Clara.

Estranha – Meu deus, eu vou ligar para a polícia. – Ela diz isso enquanto liga para a polícia.

Valentina – Desculpa o incomodo, mas qual é o seu nome? – Pergunto enquanto chorava um pouco.

Joana – Me chamo Joana, e você? – Ela me pergunta.

Valentina – Prazer, Valentina. – Digo isso e aperto a sua mão. Ela aparentava ser uma moça bem fina e bonita.

Joana – A polícia disse que já está a caminho. – Ela fala calmamente. Ela aparenta ter um olhar muito estranho, como ela consegue reagir tão calmamente assim?

(Elas ficam se encarando enquanto a câmera focava nas suas faces. A imagem congela e surgem folhas de outono como transição.)

CONTINUA...

VOCÊ é quem escolhe o DESTINO desta trama.
Escolha uma opção com cuidado, porque as suas escolhas terão futuras consequências.

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